Como Escolher a Melhor Instituição de Longa Permanência para Idosos

Quando chega o momento de decidir sobre o futuro de um ente querido idoso, a escolha de uma instituição de longa permanência é uma decisão crucial. Afinal, é fundamental garantir que o idoso receba os cuidados e o conforto necessários para desfrutar de uma vida digna e segura. Com tantas opções disponíveis no mercado, é essencial conduzir uma pesquisa cuidadosa antes de tomar essa decisão importante.

Por que escolher uma instituição de longa permanência?

As instituições de longa permanência para idosos, conhecidas como ILPIs, oferecem uma série de benefícios, incluindo assistência profissional, cuidados de saúde, atividades recreativas, acompanhamento psicológico e social, além de garantir a segurança e o bem-estar dos residentes. Para muitas famílias, essa opção representa uma solução viável e segura para atender às necessidades dos idosos.

Como escolher a melhor instituição de longa permanência?

1. Localização e Infraestrutura:

Escolha uma instituição localizada em uma área segura e acessível, com instalações adequadas, como quartos confortáveis, áreas de convivência, áreas verdes, e acessibilidade para cadeirantes.

2. Equipe Profissional:

Verifique a qualificação e experiência da equipe de profissionais, como enfermeiros, cuidadores, médicos, psicólogos e terapeutas, que irão cuidar dos residentes.

3. Cuidados Personalizados:

Certifique-se de que a instituição oferece cuidados personalizados, levando em consideração as necessidades específicas de saúde, alimentação e atividades de cada idoso.

4. Atividades e Programas:

Avalie os programas de atividades recreativas, sociais e terapêuticas oferecidos pela instituição, que contribuem para o bem-estar físico e mental dos residentes.

5. Reputação e Avaliações:

Pesquise a reputação da instituição por meio de avaliações de familiares de residentes anteriores, órgãos reguladores e redes sociais, para garantir a qualidade dos serviços prestados.

6. Custo e Formas de Pagamento:

Verifique os custos envolvidos, incluindo taxas mensais, serviços adicionais e formas de pagamento, para garantir que esteja dentro do orçamento familiar.

Ao seguir esse guia completo, você estará mais preparado para escolher a melhor instituição de longa permanência para o seu ente querido idoso. Lembre-se de que essa decisão requer tempo, pesquisa e análise cuidadosa, garantindo que o idoso receba os cuidados e o carinho que merece em sua fase de vida.

Escolher uma instituição de qualidade é essencial para promover o bem-estar e a felicidade do seu ente querido.

Dicas da Drª Carla

No decorrer dos anos, conforme a idade avança a perda de memória torna-se um processo normal. Mesmo assim, é motivo de preocupação aos familiares da pessoa idosa.

Há diversas causas que levam à perda de memória, que vão desde patológicas até o curso natural de envelhecimento. Da mesma forma que o nosso corpo, a nossa mente também precisa se manter ativa para permanecer com saúde.

E é perfeitamente possível estimular a memória na terceira idade e, com isso, garantir uma vida muito mais saudável nessa fase da vida. São ações que podem parecer simples, mas que trazem inúmeros benefícios e fazem muita diferença para a qualidade de vida ao idoso.

Artrose em idosos: o que é, quais os sintomas e como prevenir

Sempre nos preocupamos em garantir o bem-estar aos familiares que estão na terceira idade. Isso passa diretamente na saúde e na prevenção de algumas doenças e contratempos que afetam os idosos, como é o caso da artrose.

Segundo dados disponibilizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 9,6% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos são afetados pela condição, que de acordo com o Ministério da Saúde, afeta 15 milhões de pessoas em todo o Brasil.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), ela é uma condição degenerativa, responsável pela terceira maior causa de afastamento de trabalho no país, ficando atrás apenas das dores nas costas e da depressão, outras doenças que também afetam pessoas na terceira idade.

O debate sobre saúde mental na terceira idade vem ganhando cada vez mais espaço, e isso passa diretamente por evitar a artrose e qualquer outra doença que possa afetar o bem-estar e a qualidade de vida do idoso.

Se você não sabe o que é a artrose em idosos, ou quer saber mais sobre o tema, para prevenir que o seu familiar sofra com o problema, siga a leitura e confira este artigo que preparamos!

O que é a artrose em idosos?

Talvez você já tenha ouvido falar nela, mas você realmente sabe o que é a artrose em idosos?

Também conhecida como osteoartrite, ela é um fenômeno natural, que pode surgir com o decorrer da idade. Por conta disso, a condição não é considerada pela OMS como uma doença.

A artrose consiste em um desgaste da cartilagem que envolve as juntas ou articulações da pessoa, desgastando esses tecidos e fazendo com que os ossos entrem em atrito.

Até por conta disso, a condição é mais comum de afetar os idosos, apesar de poder atingir pessoas de todas as idades.

Esse movimento pode causar inflamações locais e dores constantes, que trazem problemas tanto à rotina da pessoa idosa quanto à sua saúde.

Artrose x artrite: qual a diferença?

É natural algumas pessoas confundirem artrose e artrite, pois ambas as situações são relacionadas. Porém, é importante ressaltar que embora tenham semelhanças, elas são duas coisas distintas!

Como vimos no tópico anterior, a artrose em idosos é um processo que afeta as cartilagens, tecidos responsáveis por proteger as articulações. Esse desgaste aumenta o atrito entre os ossos, provocando dor, inflamação, desconforto e limitações de movimentos.

Por sua vez, a artrite é caracterizada por ser um processo inflamatório, que pode atingir várias articulações do corpo, principalmente em joelhos e cotovelos.

Diferentemente da artrose, ela é uma doença, sendo o seu tipo mais comum a artrite reumatoide, que é uma enfermidade de origem crônica, sendo responsável por atingir várias articulações ao mesmo tempo.

Se não tratada adequadamente, a artrite na terceira idade pode acabar evoluindo para um quadro de artrose em idosos.

O que causa a artrose em idosos?

Como citamos anteriormente, a artrose é um fenômeno natural, e que pode surgir em decorrência do processo de envelhecimento.

Mas, a sua incidência não se resume apenas a essa circunstância. Existem uma série de outros fatores que podem desencadear em um quadro de artrose.

Assim como algumas doenças crônicas, como é o caso do câncer, o histórico familiar também pode favorecer o aparecimento da osteoartrite.

Idosos que tenham sofrido algum trauma que eventualmente tenha afetado alguma cartilagem ou articulação, também podem vir a sofrer com o problema. Já falamos em outros textos aqui no blog sobre as quedas na terceira idade, e como elas são uma das principais causas de lesões e mortes nesse público.

As quedas podem ser decorrentes da osteoporose, que ocorre quando o corpo humano não consegue ter o equilíbrio necessário, e sofre com a redução de mobilidade. A doença também está relacionada à artrose, e por isso, também não deve ser negligenciada.

A frequência de movimentos repetitivos também é uma causa relacionada à osteoartrite. Isso ocorre porque a tensão frequente e repetitiva nas articulações acaba gerando um desgaste prematuro nas cartilagens, comprometendo os tecidos.

A artrose em idosos também está relacionada a outras situações fisiológicas, que como um todo, prejudicam a saúde de quem é atingido por ela. Entre elas, o excesso de peso

Idosos com obesidade acabam sobrecarregando mais as articulações, especialmente os joelhos e as costas, aumentando a possibilidade de sofrer com um desgaste nas cartilagens.

Articulações mais afetadas pela artrose em idosos

Conforme já falamos anteriormente, a artrose em idosos é um fenômeno que consiste em um desgaste da cartilagem que envolve as juntas ou articulações.

Justamente por isso, ela pode ocorrer em qualquer tipo de articulação do corpo humano, mas é mais comum em algumas partes do corpo humano, como:

Mãos;
Joelhos;
Coxofemurais;
Coluna;
Quadris;
Tornozelos.

Sintomas da artrose em idosos

Pelo fato de ser uma condição degenerativa, a artrose em idosos costuma se apresentar de maneiras bastante características.

Pela condição se originar devido a um desgaste na articulação, os principais sintomas envolvem dores articulares.

Essas dores, que são bastante incômodas, aparecem mais ao fim do dia, e incluem inchaços, calor ou rigidez nas articulações, rangidos ao realizar algum movimento e limitação desses movimentos.

Idosos que permanecem muito tempo sentados ou deitados tem uma maior dificuldade quando vão se levantar, pois a artrose se manifesta principalmente quando há uma tentativa de realizar algum tipo de movimento.

O grau e o nível dos sintomas varia de idoso para idoso. Isso significa que em alguns casos, as dores podem ser mais brandas, enquanto em outros, podem ser mais severas. No entanto, ambas trazem um desconforto para a pessoa, que terá sua qualidade de vida afetada.

Como tratar a artrose em idosos?

É importante ressaltar que, infelizmente, a artrose em idosos é uma condição crônica. Isso significa que ela não tem cura.

Porém, graças ao avanço da medicina, existem muitos recursos disponíveis, e que podem trazer grandes ganhos e benefícios às pessoas que convivem com a enfermidade.

Para que esse tratamento seja o mais assertivo possível, deve-se diagnosticar a artrose logo em seu início, pois isso ajuda a retardar os efeitos da condição, impedindo que ela progrida e proporcionando mais qualidade de vida ao paciente.

Por isso, é fundamental consultar um médico diariamente, pois somente ele conseguirá identificar o estágio em que a artrose está. Assim, será possível aplicar o tratamento mais adequado para o caso.

Esse tratamento pode combinar várias situações, desde atividades físicas, que irão contribuir para um reequilíbrio dos movimentos, até a intervenção medicamentosa, que pode ser feita a base de analgésicos e anti-inflamatórios.

Em casos mais severos, quando esse tipo de tratamento não surte o efeito desejado, pode ser necessário a realização de uma intervenção cirúrgica, para remover fragmentos que se desprendem das cartilagens e intensificam a inflamação destes tecidos.

Como prevenir a artrose em idosos?

Embora a artrose em idosos seja um processo crônico, existem algumas medidas que podem ser tomadas, de forma a atuar na prevenção ao aparecimento desta enfermidade.

Ela começa na adoção de uma rotina de vida saudável, com mudanças em alguns hábitos.

Manter o peso ideal é a maior forma de prevenção, pois assim, o idoso não estará sobrecarregando as articulações do seu corpo, principalmente do joelho, tornozelo e pés. Por isso, ter uma alimentação balanceada é indispensável.

Manter um peso ideal, também está diretamente ligada à prática de atividades físicas, que também ajudarão a diminuir a pressão sobre as articulações dos joelhos, desenvolvendo toda a musculatura e deixando-as mais protegidas.

Existem algumas atividades físicas que são recomendadas para a prevenção da artrose em idosos, como:

Caminhadas;
Ciclismo;
Natação;
Ginástica;
Yoga;
Dança.

Além dessas atividades, o pilates e a hidroterapia também são duas ótimas alternativas para a prevenção da artrose.

Porém, vale o aviso: não deixe de consultar um médico e fazer um acompanhamento especializado, pois se esses exercícios forem realizados de forma errada, o idoso poderá sofrer alguma lesão. Para isso, também pode-se contar com o auxílio de um fisioterapeuta.

Conclusão

Se você chegou até aqui, conseguiu compreender um pouco mais sobre o que é a artrose em idosos, além de entender o que causa essa condição e o que fazer para preveni-la.

Por ser um fenômeno natural, ele pode surgir devido ao decorrer da idade, e embora não tenha cura, existem maneiras de tratá-la e impedir que ela afete a qualidade de vida do idoso, pois a artrose reduz a mobilidade e causa muita dor quando a pessoa realiza algum movimento.

É muito importante adotar algumas práticas, que visam atuar na prevenção da artrose em idosos. Entre elas, está a adoção de hábitos saudáveis e a realização de exercícios físicos.

Para que essa prevenção ocorra da forma correta, é indispensável contar com o auxílio de profissionais da saúde, como médicos e fisioterapeutas, pois somente eles conseguirão ajudar o idoso a realizar a prática corretamente.

Se você deseja que seu familiar idoso tenha todo o suporte necessário para que possa ter mais bem-estar e qualidade de vida, venha conhecer o Seniors Club!

Nosso residencial conta com uma estrutura de alto nível. Temos profissionais do mais alto gabarito em nosso quadro de colaboradores, que estão 24h à disposição dos hóspedes, para que eles possam aproveitar a melhor experiência de vida possível.

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Quais os benefícios da yoga para os idosos?

A prática de atividades físicas é essencial na terceira idade, pois ela ajuda a manter o corpo e a mente ativa, o que é fundamental para um envelhecimento saudável. Dentro desses exercícios, um bastante indicado é o yoga para idosos.

Essa atividade, que é tão popular mundo afora, pode trazer uma série de vantagens para a saúde dos idosos.

Além de favorecer a força muscular, trazer um maior equilíbrio e possibilitar uma melhor respiração, ela também pode ajudar a prevenir deficiências cognitivas e neurológicas, segundo uma pesquisa realizada pelo departamento de Saúde e Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas (Unifal).

Todos esses aspectos são essenciais para que haja uma manutenção do bem-estar e da qualidade de vida de quem está na terceira idade. Consequentemente, isso é fundamental para que haja um envelhecimento saudável.

Por isso, se você ainda não sabe o que é, como funciona e quais os benefícios do yoga para idosos, siga a leitura e confira este artigo completo que preparamos!

O que é o yoga?

Antes de explicarmos melhor como funciona e quais os benefícios do yoga para idosos, é importante você saber o que é e como surgiu essa atividade.

Ele é uma prática milenar, e surgiu há aproximadamente 2.500 anos a.C, entre as maiores civilizações da época, e que estavam localizadas entre o Paquistão e a Índia.

Ele é uma prática milenar, e segundo registros, surgiu na Índia, há mais de 5.000 anos atrás. No entanto, alguns pesquisadores acreditam que o yoga pode ter até mesmo 10.000 anos de idade!

Essa prática começou a ficar conhecida perto do século 4 a.C., quando foram se originando textos com tradições espirituais da índia. Esses manuscritos falavam sobre técnicas de respiração e meditação, ensinamentos sobre não violência, compaixão e amizade, além de maneiras para lidar e reduzir as angústias e sofrimentos.

A partir do século XVI, o yoga passou a ser difundido no ocidente, após outros povos visitarem a Índia e conhecerem as técnicas dessa prática.

Com isso, os métodos ensinados pelos mestres indianos passaram a ganhar cada vez mais espaço nos outros países ao redor do mundo, o que levou à abertura de escolas especializadas, que foram fundamentais para que a prática fosse ainda mais aperfeiçoada.

Até por isso, o yoga para idosos foi se popularizando e conquistando cada vez mais espaço entre esse público.

Como funciona o yoga para idosos?

O yoga para idosos funciona de forma bastante, tanto para a mente quanto para o corpo, justamente pelo fato de trabalhar com técnicas, que são importantes para corrigir e melhorar a postura e respiração.

É justamente por esses motivos que essa prática pode ser realizada pelos idosos, pois ela respeita os limites do corpo, podendo ser adaptada e personalizada para cada tipo de situação, independente se a pessoa tiver ou não algum grau de dependência ou sofrer com redução de mobilidade.

Muitas pessoas têm a falsa ideia de que o yoga é uma religião. Ela é apenas uma filosofia de vida, que ensina técnicas de autoconhecimento e relaxamento, que são primordiais para que haja mais bem-estar e qualidade de vida.

Quais idosos podem praticar yoga?

No geral, o yoga é indicado para pessoas de todas as faixas etárias, sejam elas crianças, adultos ou idosos.

Quem tem mais de 60 anos pode usufruir muito bem dessa prática. No início deste texto, falamos que ela ajuda na prevenção de cognitivas e neurológicas. Mas, não para por aí!

Idosos que sofrem com crises de ansiedade e estresse também podem tirar vários proveitos, especialmente pelo fato do yoga ajudar a ter mais autoconhecimento.

Em outro texto aqui no blog, falamos sobre obesidade na terceira idade, e como esse é um problema real nesse público. De acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre os anos de 2006 e 2019, o índice de obesidade entre os idosos saltou de 16,1% para 23%.

Além de ocasionar problemas respiratórios, a obesidade também pode aumentar o risco de ter um Acidente Vascular Cerebral (AVC), assim como outros problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

Aliado à uma alimentação balanceada, o yoga para idosos pode contribuir para a prevenção desses quadros de obesidade e hipertensão. A atividade também ajuda na recuperação de pessoas que têm algum tipo de dor muscular, pois ela provoca uma sensação de relaxamento no corpo, auxiliando no tratamento dessas dores.

Benefícios do yoga para idosos

Indiretamente, falamos nos tópicos anteriores sobre alguns benefícios que o yoga proporciona aos idosos. Além de auxiliar na prevenção da obesidade, hipertensão e diabetes, ele traz uma série de outras vantagens, tanto emocionais quanto físicas.

Vamos entender melhor sobre elas a seguir:

Fortalecimento dos ossos

Nós também já falamos, em outro artigo, sobre os acidentes domésticos mais comuns na terceira idade. A queda é uma das principais causas de lesões em idosos. Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), uma a cada três pessoas com mais de 65 anos sofre anualmente com quedas.

Idosos que têm mobilidade reduzida podem ter mais risco de sofrer com quedas, que também podem surgir em decorrência da osteoporose.

E aí entra o yoga! Ele ajuda a fortalecer os músculos e os ossos, oferecendo mais equilíbrio e diminuindo a densidade óssea, que é responsável pelo aparecimento da osteoporose.

As atividades realizadas nesta prática também auxiliam as articulações, a coordenação motora e os reflexos do corpo, possibilitando que o idoso tenha mais disposição para realizar as atividades do dia a dia.

Restabelece a função pulmonar

Outro benefício do yoga para idosos é em relação à sua respiração. Pelo fato de também utilizar técnicas que ajudam a pessoa a respirar melhor, ela age diretamente nas funções pulmonares.

Isso é fundamental para os pulmões começarem a utilizar toda sua capacidade, o que irá ajudar a evitar problemas respiratórios. Consequentemente, também haverá uma melhora em seu sono, proporcionando uma melhor noite de sono.

Melhora a concentração

O yoga é uma atividade que exige muita concentração e equilíbrio por parte do idoso.

Por isso, além de ser uma fonte de autoconhecimento, o exercício auxilia para que haja uma maior capacidade das funções cognitivas, o que é muito importante para aumentar a concentração da pessoa.

Isso é primordial para as funções do dia a dia, não somente para o yoga. Neste cenário, ter uma melhor concentração só trará vantagens à rotina do idoso.

Combate à depressão

Infelizmente, a depressão está muito presente na população idosa. Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 13% dos idosos brasileiros sofrem com ela.

Encontrar métodos que ajudem a combater a doença é extremamente necessário, pois a saúde mental na terceira idade não pode ser ignorada. Desse modo, além de um acompanhamento psicológico, o yoga para idosos também pode ser um importante aliado.

Conforme citamos anteriormente, uma das principais premissas da prática milenar é proporcionar que a pessoa tenha autoconhecimento.

Assim como na ansiedade, a mente em depressão favorece o aparecimento de pensamentos negativos, que são muito prejudiciais ao bem-estar emocional. Por isso, ao realizar o yoga, o idoso consegue “esvaziar” a mente, diminuindo a frequência desses pensamentos e sentimentos ruins, tendo a chance de focar em coisas boas e que fazem a diferença positivamente em sua vida.

Proporciona uma maior socialização

Por fim, outro benefício notório proporcionado pelo yoga para idosos é em relação à socialização.

Assim como a hidroginástica, a prática do yoga é realizada em grupo, o que é importante para o idoso se sentir mais seguro, o que é essencial para que haja mais autonomia, autoconfiança e qualidade de vida.

Essa troca de experiências com pessoas diferentes é extremamente importante para combater a depressão e outras situações que podem afetar a saúde mental do idoso.

Quais cuidados o idoso deve ter antes de começar a praticar o yoga?

Assim como outras atividades físicas, antes de praticar o yoga, é importante que sejam tomados alguns cuidados, para avaliar se existe alguma restrição e garantir que o idoso não seja exposto a situações de risco.

O acompanhamento médico é fundamental em qualquer etapa da vida, ainda mais na terceira idade.

Por isso, antes de começar a prática, deve-se consultar um especialista, que saberá conduzir a execução dos exercícios de maneira segura e de acordo com a necessidade individual do idoso.

Ter uma equipe multidisciplinar, com profissionais de saúde de diferentes áreas, é fundamental para garantir mais bem-estar e qualidade de vida ao idoso, proporcionando que ele tenha realmente um envelhecimento saudável.

Conclusão

Como você pôde perceber ao longo da leitura, o yoga para idosos é uma prática que contribui muito para a saúde e o bem-estar físico e emocional.

Além de proporcionar mais autoconhecimento, ele também auxilia a fortalecer o corpo, trazendo mais equilíbrio e força muscular, o que é essencial para a realização das rotinas do dia a dia.

Realizar algum tipo de atividade física é primordial para idosos de todas as idades, pois movimentar o corpo é uma necessidade de quem busca envelhecer com saúde.

Assim como o yoga, a caminhada, a hidroginástica e o pilates são excelentes opções de atividades, que mantêm ativos tanto o corpo quanto a mente do idoso. Por isso, não deixe de incentivar o seu familiar a realizar algum exercício físico.

Aqui no Seniors Club, nós contamos com uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais de diferentes áreas da saúde, que estão 24 horas à disposição dos idosos, oferecendo todo o suporte necessário. Somos o único residencial com presença de médico todos os dias.

Se você deseja que o seu familiar idoso aproveite a terceira idade com conforto e segurança, agende uma visita e venha nos conhecer!

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Por que é errado chamar um residencial para idosos de asilo?

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, o residencial para idosos e o asilo não são a mesma coisa. Existem muitas diferenças, que precisam ser devidamente reforçadas e esclarecidas.

De acordo com um levantamento realizado em 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa no Brasil representa um total de 14,7%. Em números totais, esse dado representa 31,23 milhões de pessoas.

Ao mesmo tempo que o número de idosos no país cresce, a preocupação das famílias também vai pelo mesmo caminho. Isso porque muitas dessas famílias já não conseguem dar a mesma atenção ao idoso, que em determinadas situações, não pode mais morar sozinho, pois necessita de auxílio em tempo integral.

Em outras ocasiões, a pessoa idosa tem sua autonomia e independência preservadas, mas deseja morar em outro local, na companhia de outros idosos.

Independente de qual for o cenário, a opção de hospedar o idoso em um local especializado acaba vindo à tona. Porém, nessas horas, muitas famílias acabam relutando, por pensar que o idoso será negligenciado nestes ambientes.

Entretanto, um residencial para idosos acaba sendo uma excelente opção para quem busca um local propício e seguro para o familiar. Mas, novamente, vale a ressalva: estes ambientes não são a mesma coisa que os asilos!

Para você entender quais são as diferenças destes dois locais, preparamos este artigo completo. Siga a leitura e confira!

Asilo: o que é?

É importante esclarecer as diferenças entre um asilo e um residencial para idosos, pois os lugares possuem particularidades distintas.

Os asilos são instituições de assistência social, filantrópicas ou governamentais, destinadas a abrigar pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, como crianças órfãs, pessoas em situação de rua, que tenham algum tipo de transtorno mental ou idosos desamparados.

Durante muito tempo, criou-se uma mentalidade negativa sobre estes locais, o que levou muitas famílias a pensarem que os seus familiares idosos seriam “abandonados” caso fossem mandados a estes ambientes.

Atualmente, houve uma desmistificação em relação aos asilos, pois alguns desses lugares possuem uma maior segurança para os idosos que estão hospedados. No entanto, ainda assim, a maioria desses locais não consegue dar um atendimento correto a essas pessoas.

Por que é errado chamar um residencial para idosos de asilo?

Justamente pelo fato dos asilos não conseguirem atender individualmente os idosos, é que é errado chamar este local de residencial para idosos.

Esses ambientes conseguem atender idosos de qualquer faixa etária, independente se eles têm ou não algum grau de dependência, pois os locais contam com equipes multidisciplinares, que oferecem cuidados e tratamentos especializados, de acordo com as necessidades individuais de cada pessoa.

O residencial para idosos oferece um ambiente propício para a socialização e bem-estar, pois ele também possibilita a realização de atividades físicas e lúdicas, que estimulam o desenvolvimento cognitivo do idoso.

Além disso, o grande diferencial desses locais é o fato do idoso ter uma equipe médica à disposição em todo o momento, não deixando a pessoa desamparada.

Isso é de suma importância para a manutenção da sua qualidade de vida, pois na sua própria residência, o idoso dificilmente terá todo esse suporte de uma equipe multidisciplinar.

Desse modo, fica mais fácil compreender a real diferença do residencial para idosos para o asilo. Ele é um local completo e ideal para idosos de todas as idades.

Para quem é indicado o residencial para idosos?

Como citamos anteriormente, o residencial para idosos pode ser utilizado por idosos de diferentes idades e graus de dependência, justamente pela grande variedade de serviços que esses locais oferecem.

Idosos saudáveis, que tenham autonomia e independência podem se hospedar nestes locais simplesmente para socializar e conviver com outras pessoas de sua faixa etária.

Assim como este público, os idosos que possuem algum grau de dependência ou demência também podem utilizar a estrutura de um residencial para idosos.

Em geral, essas pessoas necessitam de apoio para atividades do dia a dia, como higiene pessoal e alimentação. Nessas horas, ter uma equipe multidisciplinar prestando todo o auxílio é essencial.

O residencial para idosos também é uma ótima escolha para pessoas que estão se recuperando de alguma cirurgia ou que tenham redução de mobilidade, justamente por sua estrutura especializada.

Basicamente, estes ambientes são preparados para receber todos os tipos de idosos, pois independentemente de sua condição ou momento de vida, eles poderão usufruir positivamente do local.

Conclusão

Se você chegou até aqui, conseguiu compreender as diferenças entre o asilo e o residencial para idosos, além de entender melhor um pouco de todos os benefícios que estes locais oferecem.

Seja qual for a condição de saúde do idoso, ele poderá aproveitar as vantagens que os residenciais oferecem, justamente pela diversidade de serviços personalizados que estes ambientes oferecem.

Ter um palco propício para viver a melhor experiência possível é fundamental para quem está na terceira idade. Por isso, se você deseja que o seu familiar viva isso tudo na prática, venha conhecer o Seniors Club!

Estamos localizados em uma região privilegiada e de fácil acesso em Curitiba. Contamos com uma equipe formada por profissionais multidisciplinares, como enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e médicos.

Todos estão 24h à disposição dos idosos, e prontos para atender às suas diferentes necessidades. Temos serviços de alto padrão e uma estrutura pronta para receber o seu ente querido.

Não perca tempo! Agende uma visita agora mesmo e venha nos conhecer. Seu familiar idoso merece ter um local digno para aproveitar a melhor fase da sua vida!

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Sarcopenia: como evitar que essa condição atrapalhe a qualidade de vida do idoso.

Sarcopenia na terceira idade, como lidar e ter uma boa massa muscular

O processo de envelhecimento costuma causar algumas mudanças no corpo humano. Até por conta disso, se manter ativo e ter uma boa massa muscular na terceira idade, é fundamental para que os idosos tenham sua saúde preservada.

É natural que os idosos tenham perda dessa massa muscular. Segundo o Núcleo de Estudos Clínicos em Sarcopenia, a porcentagem dessa perda é de 1% a 2% ao ano.

Isso não deve ser negligenciado, pois a falta dessa musculatura pode trazer muitos problemas para a vida da pessoa, aumentando, inclusive, as chances de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o AVC costuma atingir cerca de 17 milhões de pessoas no mundo, sendo que sua incidência é maior após os 65 anos. Ela também é a segunda maior causa de morte no mundo.

Desse modo, é essencial que os idosos cuidem do seu corpo e saúde, para que haja mais bem-estar e qualidade de vida. Porém, algumas pessoas têm mais dificuldade para ganhar massa na terceira idade.

Se esse for o caso do seu familiar idoso, saiba que existem métodos para ajudar a mudar este cenário! Quer saber como? Então, siga a leitura e confira este artigo que preparamos, com algumas dicas de exercícios que ajudam no ganho de massa muscular na terceira idade!

Impactos da perda muscular na terceira idade

Como dissemos no início do texto, é natural que o envelhecimento faça com que o idoso sofra com perda de massa muscular na terceira idade. Porém, isso não pode ser ignorado.

A perda da massa muscular é muito ruim, pois traz uma série de transtornos ao corpo da pessoa. A musculatura é diretamente responsável pelo equilíbrio corporal. Uma vez que há uma redução nessa massa, o idoso terá sua força reduzida.

Com isso, existe uma maior probabilidade de haver quedas, as quais, já falamos em outro texto aqui no blog. No entanto, não se deve deixar de falar sobre elas, que são um dos maiores problemas enfrentados por pessoas na terceira idade.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 40% dos idosos com mais de 80 anos sofrem com quedas todos os anos. Elas também são a terceira causa de mortalidade de pessoas com mais de 65 anos no Brasil.

Entretanto, não são apenas as quedas que são um problema na vida dos idosos que sofrem com redução de massa muscular. Essa perda na força dos músculos afeta o dia a dia da pessoa, comprometendo até mesmo as mais simples atividades diárias.

Tudo isso acaba levando a uma perda na flexibilidade dos músculos, que por consequência, compromete os ossos do corpo, aumentando a possibilidade do desenvolvimento da osteoporose.

O que é sarcopenia?

Como vimos nos tópicos anteriores, essa redução da massa muscular na terceira idade é um resultado do processo de envelhecimento. Cientificamente, essa condição tem um nome: sarcopenia.

Ela consiste na perda dessa massa muscular, além da força. Essa situação é muito comum, e costuma afetar tanto homens quanto mulheres, já a partir dos 40 anos de idade, quando ela afeta de 3% a 5% das pessoas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Apenas a título de curiosidade, uma pessoa jovem e que seja sedentária, perde cerca de 14 gramas de músculo diariamente, enquanto uma pessoa idosa sofre com a perda de 95 gramas diários.

Além do envelhecimento, existem outras situações que podem desencadear em um quadro de sarcopenia em idosos.

Entre elas, estão alterações hormonais e fisiológicas, processos infecciosos ou inflamatórios, traumatismos e câncer, assim como o sedentarismo e a má alimentação. Todas essas circunstâncias podem ocasionar a perda de massa muscular na terceira idade.

Como evitar a sarcopenia em idosos?

Infelizmente, por mais cuidados que o idoso tenha, a perda na musculatura irá ocorrer, pois, como já frisamos anteriormente, ela é um processo natural da terceira idade.

No entanto, não significa que não é possível criar meios para manter os músculos funcionando corretamente, evitando que haja problemas de força, flexibilidade e mobilidade do idoso.

Para isso, não se deve abrir mão de uma alimentação saudável e balanceada! Já falamos por aqui sobre a importância que um nutricionista tem na vida do idoso. Não seria diferente na prevenção da sarcopenia.

O consumo de proteínas é essencial para que haja manutenção e ganho de massa muscular na terceira idade. Dessa forma, é essencial ingerir proteínas, pois elas são a principal maneira de manter os músculos funcionando corretamente.

Os suplementos alimentares também são uma ótima opção para manter a massa muscular na terceira idade, pois alguns idosos têm mais dificuldade de consumir certas quantidades de substâncias.

Porém, essa suplementação só deve ocorrer com a supervisão de um médico, pois somente ele saberá definir a quantidade correta, e que atenderá às necessidades individuais do idoso.

3 exercícios que ajudam no ganho de massa na terceira idade

É claro que a prática de atividades físicas também é indispensável para a manutenção da massa muscular na terceira idade! Como este é o tema central deste artigo, não poderíamos deixar de falar sobre elas em um tópico específico.

Dessa maneira, separamos 5 dicas de exercícios que irão ajudar a manter a massa muscular em idosos. Confira a seguir:

Musculação

Esse é um clássico de atividade física, talvez a mais comum entre elas. Até por isso, é uma ótima opção de exercício para ajudar o idoso a ganhar massa muscular na terceira idade.

Pelo fato de possuir um leque de exercícios diferentes, que aliam variados pesos e aparelhos, o idoso consegue trabalhar muitos músculos do corpo, adaptando com aquilo que é ideal ao seu corpo.

Além de deixar os músculos mais fortes e firmes, a musculação também relaxa e condiciona o corpo, o que contribui para a realização das atividades cotidianas.

Hidroginástica

A água também é uma grande aliada no ganho de massa muscular na terceira idade. Em outro texto, falamos sobre a hidroterapia para idosos, que também ajuda na manutenção e fortalecimento muscular.

A hidroginástica é parecida com ela, porém, utiliza exercícios físicos para aumentar o condicionamento físico do idoso, o que também contribui para o ganho de massa muscular.

Pelo fato de não precisar de tanto esforço aeróbico, ela também pode ser adaptada de acordo com as necessidades de cada pessoa. Além de fortalecer o corpo, a hidroginástica melhora o equilíbrio, diminui a ansiedade e combate o estresse.

Por ser realizada em grupos, ela também contribui para que o idoso socialize com outras pessoas, o que é essencial para sua saúde mental.

Pilates

Por fim, outro exercício excelente para ajudar no ganho de massa muscular na terceira idade é o pilates.

Uma das mais completas atividades físicas, ela tem como objetivo, buscar o controle dos músculos do corpo, para fortalecer sua musculatura e melhorar sua flexibilidade.

Assim como a musculação e a hidroginástica, o pilates também pode ser trabalhado em aparelhos ou como exercício solo, proporcionando variados movimentos, que podem ser adaptados às necessidades de cada idoso.

Para os idosos que têm mais dificuldade em ganhar massa magra, ela é um exercício muito completo, pois também auxilia a ter uma melhor capacidade pulmonar, além de reforçar as articulações do corpo, dando mais equilíbrio físico.

Existem outros exercícios que são igualmente excelentes para que o idoso ganhe massa muscular, como é o caso da caminhada, da ginástica e da dança. Todos eles trazem inúmeros benefícios para a saúde do idoso.

Porém, eles devem ser realizados com a supervisão de profissionais especializados, pois somente eles saberão coordenar corretamente os movimentos, auxiliando o idoso na execução e impedindo que ele sofra lesões decorrentes da prática errada do exercício físico.

Conclusão

Ao longo desta leitura, você pode entender um pouco mais sobre os motivos que levam à perda da massa muscular na terceira idade, além de dicas para evitar que isso ocorra.

Apesar de ser um processo natural, não se deve negligenciar a redução da massa muscular por parte dos idosos, pois ela afeta diretamente o bem-estar e a qualidade de vida dessas pessoas.

Não basta apenas ter uma alimentação saudável. A prática de exercícios, como os que citamos neste texto, são ótimas ferramentas para que haja esse ganho de massa muscular na terceira idade.

No entanto, independente de qual seja a atividade escolhida, é seguramente importante que haja a supervisão médica ou de um profissional da área, pois se o exercício for realizado da forma errada, o idoso poderá sofrer lesões que podem até mesmo, ser irreversíveis.

Aqui no Seniors Club, nós contamos com uma equipe completa, formada por profissionais multidisciplinares, e que são capacitados para atender às individualidades de cada idoso!

Temos serviços de alto padrão, que aliados à alimentação e a prática de atividades físicas, contribuem para que o idoso tenha mais bem-estar e qualidade de vida.

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Estimulação cognitiva para idosos: o que é, como funciona e quais os benefícios

O processo de envelhecimento costuma trazer algumas mudanças no corpo humano. É natural que certas funções sejam mais afetadas, como o cérebro. Desse modo, a estimulação cognitiva para idosos é uma importante ferramenta para manter a autonomia dessas pessoas.

Ela contribui positivamente para a rotina de todas as pessoas com mais de 60 anos, inclusive quem sofre com algum tipo de demência. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 1,2 milhões de pessoas vivem com alguma forma de demência, sendo a mais comum delas o Alzheimer.

Segundo o Alzheimer’s Disease International, a projeção é de que o número de pessoas com este tipo de demência chegue a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050.

Esses dados são preocupantes, e indicam que é necessário adotar medidas para garantir que os idosos consigam ter mais autonomia e qualidade de vida na terceira idade.

Para isso, não se deve abrir mão da estimulação cognitiva para idosos. Se você deseja saber mais sobre o que é, como funciona e quais os seus benefícios, siga a leitura e venha conferir!

O que é a estimulação cognitiva para idosos?

Antes de iniciarmos, vale fazer uma breve contextualização. Você sabe o que é a estimulação cognitiva para idosos?

Como o seu nome já sugere, ela é um instrumento responsável por estimular as funções mentais do cérebro, como memória, atenção, percepção e linguagem, de modo a treinar as funções essenciais para o seu bom funcionamento, além dos sentimentos como emoções, pensamentos e ações.

Essas funções mentais também podem ser estimuladas de outras maneiras, por meio de atividades físicas, encontro com amigos, criação de novos vínculos afetivos, lazer e cultura. Todos são aspectos que podem funcionar como uma maneira de proteger as funções cognitivas da pessoa idosa.

Importância da estimulação cognitiva para idosos

A saúde mental na terceira idade não deve jamais ser negligenciada. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019, os idosos lideram o ranking dos casos de depressão entre os brasileiros.

Isolamento, traumas, tristezas, falta de autonomia… existem muitos motivos que podem desencadear essa doença. Por isso, além da família precisar estar presente na vida do idoso, para que ele se sinta acolhido, também é conveniente mantê-lo estimulado.

Dessa forma, ele conseguirá desempenhar as suas atividades diárias de rotina e prazer, o que irá contribuir para que tenha mais independência e autonomia, mesmo caso ele tenha alguma forma de demência.

Apesar das técnicas de melhora na cognição não impossibilitarem o aparecimento de demências, como é o caso do Alzheimer, elas são capazes de reduzir os sintomas, pois elas mantêm o cérebro funcionando por um período maior de tempo.

A estimulação cognitiva para idosos também é importante para trazer à tona, lembranças, histórias e vivências, que são fundamentais tanto para a realização de atividades básicas do dia-dia quanto dos sentidos, como visão, olfato, paladar, audição e tato.

Parece até redundante citar isso, mas o cérebro é fundamental para que o corpo do idoso funcione corretamente. Ele irá impactar diretamente na rotina do idoso. Não basta apenas cuidar da alimentação e adotar hábitos saudáveis. Não se deve deixar de lado as funções cognitivas.

Como funciona a estimulação cognitiva para idosos?

A estimulação cognitiva para idosos funciona de diferentes formas. A sua principal virtude é o fato de poder ser personalizada de acordo com as necessidades de cada pessoa, para melhorar o seu desempenho.

Desse modo, são realizadas algumas tarefas, visando quais são os objetivos da pessoa idosa. Para isso, assim como um terapeuta especializado, a participação da família é extremamente importante no processo.

A partir de então, é realizada uma avaliação das funções mentais, que irá fazer o mapeamento da cognição alterada e preservada do idoso. Com isso, é possível traçar um perfil intelectual e de personalidade, que será o responsável por identificar quais recursos poderão ser trabalhados na reabilitação cognitiva.

Uma vez que esses recursos sejam identificados, é capaz de elaborar as tarefas, que podem ser de memorização, linguagem, planejamento e lógica.

Pelo fato de serem personalizáveis de acordo com as necessidades do idoso, é essencial que elas estejam adequadas ao seu nível intelectual, pois assim, ele irá se sentir motivado a realizá-las.

Além dessas tarefas, também pode-se optar por utilizar agendas, calendários, alarmes e equipamentos eletrônicos.

Tipos de exercícios para estimular a cognição dos idosos

Conforme dissemos no tópico anterior, as tarefas que ajudam na estimulação cognitiva para idosos tem como principal vantagem, a possibilidade de serem adaptáveis de acordo com as necessidades e perfil de cada pessoa.

Além de servir para melhorar as funções cerebrais, essas atividades também são excelentes passatempos para o idoso, que poderá, inclusive, adquirir novos conhecimentos ao realizá-las.

Entre os principais tipos de exercícios para estimular a cognição dos idosos, pode-se destacar:

Exercícios para memória:

Jogo da memória;
Leitura de textos curtos;
Repetir sequências de letras e palavras.

Exercícios para atenção:

Escutar músicas prestando atenção nos instrumentos musicais;
Atividades que ajudem a executar tarefas simultâneas.

Exercícios de conhecimento:

Perguntas sobre a cor da roupa que está usando;
Diferenciar objetos reais de não reais;
Reconhecer formas de animais e objetos;
Fazer crochê ou tricô.

Exercícios de linguagem:

Fazer a descrição de objetos;
Copiar palavras;
Efetuar pequenos ditados;
Ler em voz alta.

Além dos exercícios citados acima, também é possível jogar jogos que estimulem o raciocínio lógico do idoso, como domínio, xadrez, damas e baralho.

Benefícios da estimulação cognitiva para idosos

Como você verificou nos tópicos anteriores, é fundamental manter a estimulação cognitiva dos idosos em dia, pois isso irá refletir diretamente em sua qualidade de vida.

Em tempos de pandemia de Covid-19, isso é ainda mais importante. Uma pesquisa realizada pelo Jornal Alzheimer’s Association, indicou um dado preocupante.

Pessoas infectadas pelo vírus podem aumentar o risco de desenvolver problemas neurológicos, o que inclui o declínio cognitivo e a demência, que pode se acentuar nos idosos que já a tem.

Além de contribuir para a melhoria das funções neurológicas, a estimulação cognitiva também auxilia na saúde como um todo, especialmente no que diz respeito à prevenção de doenças cardiovasculares.

A prática dessas técnicas também auxilia os idosos a melhorar a velocidade de processamento de informações, criando uma rapidez no raciocínio lógico, o que ajudará até mesmo na realização de atividades cotidianas.

Todas essas situações irão refletir positivamente na rotina do idoso, que poderá ter mais autonomia para fazer suas atividades diárias, contribuindo para que ele se sinta autoconfiante e tenha pensamentos positivos e felizes.

Mesmo que o idoso eventualmente tenha um grau de dependência, não se deve abrir mão da estimulação cognitiva, pois ela também cumpre um papel fundamental para a manutenção das funções cerebrais.

Para isso, é primordial contar com a ajuda de profissionais da saúde, como fisioterapeutas e psicólogos, que saberão quais as melhores práticas que servirão como apoio para o restabelecimento da cognição.

Conclusão

Se você chegou até aqui, conseguiu entender um pouco melhor sobre o que é, como funciona e quais os benefícios da estimulação cognitiva para idosos.

O processo natural de envelhecimento costuma causar um certo declínio cognitivo na vida do idoso. Por conta disso, é essencial manter as funções cerebrais funcionando corretamente.

A estimulação cognitiva é benéfica não somente para idosos que tenham algum tipo de demência ou grau de dependência. Ela também auxilia na manutenção da qualidade de vida dessas pessoas.

A maior virtude da estimulação cognitiva para idosos é o fato de ela ser individual, podendo ser adaptada à realidade de cada pessoa.

Desenhar, pintar, jogar jogos de tabuleiro, tricotar, cozinhar, fazer leituras… Independente de qual seja a tarefa escolhida, ela trará resultados extremamente positivos, desde que seja realizada da forma correta e com a supervisão de um profissional.

Você também pode contar com o auxílio de um residencial de idosos especializado, que ofereça todas as condições para que o seu familiar tenha ainda mais bem-estar e qualidade de vida.

Se você quer um lugar que possibilite conforto, carinho e segurança, venha conhecer o Seniors Club!

Dispomos de uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais de alto nível, que estão 24h à disposição do idoso, para proporcionar a ele todo o cuidado necessário para sua saúde física e mental.

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Qual é o papel da nutrição na terceira idade?

O processo de envelhecimento costuma trazer muitas mudanças no corpo do idoso. Para que essa fase da vida seja vivenciada da melhor maneira possível, muitos fatores são importantes, entre eles, a nutrição na terceira idade.

De acordo com dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2025, é estimado que a população idosa no país seja 15% dos brasileiros.

Esses números reforçam a necessidade de se buscar ter um envelhecimento saudável, para garantir que os idosos de hoje e também os de amanhã, possam aproveitar a sua melhor idade com qualidade de vida.

Evitar que os idosos sofram com doenças ou outras condições é um grande desafio. Mudanças de hábitos são indispensáveis, assim como a alimentação.

Para te ajudar a entender um pouco mais sobre isso, no artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre qual é o papel da nutrição na terceira idade, além da importância de ter uma alimentação equilibrada. Siga a leitura e confira!

Como o envelhecimento altera o organismo do idoso?

Conforme citamos no início deste artigo, é natural que o envelhecimento provoque alterações no corpo do idoso, inclusive em seu organismo.

Mas, ao contrário do que muitas pessoas pensam, essas mudanças não ocorrem apenas na terceira idade. Elas iniciam após os 40 anos, e vão ficando mais evidentes conforme a pessoa vai envelhecendo.

Esse processo faz com que o metabolismo fique mais lento, diminuindo algumas funcionalidades que são essenciais ao corpo humano. Essa dificuldade na absorção dos nutrientes pode ser muito prejudicial, e ajudam a entender um pouco mais sobre o papel da nutrição na terceira idade.

Porque a nutrição na terceira idade é importante?

Em outros textos aqui no blog, já falamos sobre a importância da alimentação correta dos idosos.

Além de garantir que o corpo humano funcione plenamente, ela também é essencial para evitar casos de hiporexia, que nada mais é do que a redução ou a falta de apetite, que é muito comum na terceira idade, mas que também pode ser muito perigosa, levando a casos de desnutrição.

Isso é muito sério, pois casos de idosos desnutridos podem desencadear situações de perda de peso e massa muscular, cansaço e anemia, diminuindo a imunidade da pessoa. A desnutrição também pode acarretar em doenças cardiovasculares.

Em casos mais severos, a falta de nutrição na terceira idade pode até mesmo levar à morte. Dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontam que entre os anos de 1980 e 2015, o índice de mortalidade por desnutrição saltou em 365%.

Esses dados são apenas mais um dos motivos pelos quais a nutrição na terceira idade é tão importante. Além de ajudar no combate a doenças, a alimentação correta também contribui para que a autonomia do idoso seja respeitada.

Benefícios da nutrição adequada na terceira idade

Em outro texto aqui em nosso blog, falamos sobre vitaminas que são fundamentais para o idoso.

O consumo e ingestão delas é fundamental para a manutenção da saúde na terceira idade, pois elas contribuirão para o bom funcionamento do organismo e metabolismo, aumentando a imunidade e prevenindo o aparecimento de algumas doenças.

Mas, os benefícios de uma adequada nutrição na terceira idade não param por aí! Além do fortalecimento do sistema imunológico, existem uma série de outros ganhos, como:

Maior equilíbrio

Também já abordamos em outros artigos sobre a mobilidade do idoso. Pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que 30% a 60% da população idosa sofre com as quedas, que são a terceira maior causa de mortes na terceira idade.

Uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a fortificar os ossos, o que também é importante para combater os casos de osteopenia e osteoporose.

Prevenção de problemas digestivos

Ainda em relação à saúde, outro benefício de uma nutrição adequada na terceira idade é na prevenção de problemas digestivos, como constipação e gases, que causam um enorme desconforto no idoso.

Pele mais saudável

Por fim, outro benefício de uma nutrição balanceada na terceira idade é em relação à pele do idoso.

Em outra ocasião, também falamos um pouco sobre a pele do idoso. Uma alimentação adequada e rica em antioxidantes ajudam a retardar o aparecimento de manchas e rugas, que podem afetar a auto-estima e o bem-estar da pessoa.

Alimentação mais balanceada para o idoso

Agora que você entendeu a importância e os benefícios de uma adequada nutrição na terceira idade. Para te ajudar a manter uma alimentação mais balanceada para o seu familiar idoso, separamos algumas dicas:

Faça, ao menos, 3 refeições principais por dia;
Priorize alimentos ricos em fibras;
Aumente o consumo de verduras, legumes e comidas integrais;
Prefira o consumo de carnes magras e brancas;
Não deixe de ingerir alimentos ricos em cálcio e potássio;
Beba, pelo menos, 2 litros de água por dia.

No entanto, existem situações nas quais o mesmo tendo uma nutrição correta, o idoso não consegue suprir suas necessidades nutricionais por meio da alimentação, é preciso fazer uma suplementação complementar.

Uma sugestão de cardápio ideal para idosos deve conter arroz, feijão, carne magra, vitaminas, potássio e duas porções de vegetais. Além disso, deve-se consumir, ao menos, três frutas por dia.

Porém, apenas um nutricionista pode realizar essa indicação. Por isso, não deixe de realizar um acompanhamento com um profissional especializado.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/quais-as-vantagens-de-um-nutricionista-para-a-saude-do-idoso/

Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde entender um pouco mais sobre qual é o papel da nutrição na terceira idade e como uma alimentação balanceada traz inúmeros benefícios ao idoso.

Muito se fala sobre garantir um envelhecimento saudável para as pessoas que estão na melhor idade. Para isso, porém, é necessário que haja algumas mudanças de hábitos, e não há como fugir da alimentação.

É fundamental que o cardápio do idoso contenha todas as fontes de alimento essenciais para que a sua saúde seja respeitada. É importante realizar, ao menos, seis refeições por dia e beber 2 litros de água, para que o corpo se mantenha hidratado.

Porém, não custa relembrar: apenas um nutricionista especializado poderá indicar qual é a melhor maneira do seu familiar se alimentar na terceira idade, pois ele conseguirá identificar quais são as suas individualidades.

O Seniors Club conta com uma equipe multidisciplinar, formada por diferentes profissionais da área da saúde, como enfermeiros e nutricionistas, que estão sempre à disposição para oferecer todo o suporte necessário aos idosos, para que eles tenham mais bem-estar e qualidade de vida.

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