A saúde do idoso deve sempre ser prioridade, pois, afinal de contas, todos queremos ver os nossos entes queridos com bem-estar e qualidade de vida na terceira idade. Por isso, é muito importante estar de olho em possíveis patologias que possam surgir, entre elas, a Síndrome do Pôr do Sol.

Caracterizada por causar agitação, irritação e agressividade, ela é uma condição muito comum para pessoas que sofrem com a doença de Alzheimer, tornando mais complicada a vida destes indivíduos.  

Por não ser uma patologia muito conhecida e divulgada, algumas pessoas podem ter dúvidas em relação a ela. Para te ajudar, no artigo de hoje, iremos falar sobre a Síndrome do Pôr do Sol, e o que você pode fazer caso seu ente querido seja afetado por esta condição. 

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O que é?

Como dissemos no início deste artigo, a Síndrome do Pôr do Sol é uma condição que costuma afetar pessoas que têm Mal de Alzheimer. Ela caracteriza-se por ser uma confusão mental ou uma mudança de comportamento que se manifesta ao anoitecer, quando o sol se põe.

Essa situação causa mudanças comportamentais, e deixa o idoso confuso, ansioso e irritado, com dificuldades para se localizar no tempo e espaço. Por ser um grupo de sintomas, a patologia não é considerada por especialistas como uma doença. 

Ela está mais relacionada à demência, por afetar a memória, personalidade e capacidade de raciocínio do idoso. A condição é associada a um conjunto de células nervosas que mantêm o corpo humano ligado. Isso pode causar alterações no relógio biológico, afetando a noção do tempo e os horários de sono, que ficam desregulados.

A síndrome do pôr do sol abala a qualidade de vida do idoso que tem demência e também de quem é o responsável por cuidar dele, pois, nos períodos de agitação, podem ocorrer episódios de agressão, porque o indivíduo costuma ficar agressivo sem motivos aparentes. 

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Sintomas

Como dissemos anteriormente, a síndrome do pôr do sol não é considerada uma doença, mas sim, uma série de sintomas interligados a quem tem demência. Entre os sinais característicos, pode-se destacar:

  • Ansiedade;
  • Irritabilidade;
  • Necessidade fisiológicas não atendidas;
  • Alterações bruscas no humor;
  • Tristeza;
  • Confusão mental;
  • Alucinações;
  • Desorientação;
  • Agitação;
  • Depressão.

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Como lidar com o problema

A boa notícia é que é possível controlar essa condição, e permitir que o idoso tenha bem-estar e consiga manter uma agradável qualidade de vida. 

Nem sempre é preciso utilizar medicamentos para obter sucesso no tratamento. Algumas pequenas mudanças de hábitos e atitudes já são suficientes para fazer a diferença na vida destas pessoas.

Uma das recomendações é intensificar a exposição à luz solar e escurecer o quarto durante à noite. 

Manter uma rotina de sono constante, estabelecer horários para as atividades cotidianas e minimizar o estresse são outras dicas que podem ajudar quem sofre com essa condição. 

Mudanças na alimentação também são uma boa alternativa para manter a condição sob controle. Limite o consumo de açúcar e de cafeína, que servem como estimulantes e podem alterar o humor do paciente. 

Por fim, não deixe de incluir exercícios físicos na rotina do seu familiar idoso. Uma simples caminhada já é uma importante ferramenta na vida destas pessoas. 

Outras alternativas podem ser utilizadas e ajudar o idoso a lidar com a síndrome do pôr do sol. Cada pessoa tem as suas necessidades e particularidades específicas, por isso, é fundamental consultar o médico geriatra em caso de dúvidas. 

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