Osteopenia em idosos: o que é e como tratar
O processo de envelhecimento costuma trazer muitas alterações no corpo da pessoa. Entre elas, uma que é bastante comum é a osteopenia, que é prejudicial para a saúde do idoso.
Uma estimativa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto de 2022, indica que há um crescimento no número de fraturas ósseas relacionadas à essa condição e também à osteoporose.
É previsto que o número dessas doenças deve crescer três vezes até 2050, chegando a cerca de 6,3 milhões de diagnósticos em todo o mundo. Segundo outros dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de brasileiros são atingidos por essa condição.
Embora ela seja comum, muitas pessoas talvez não saibam o que é a osteopenia em idosos, e por conta disso, não conseguem identificar se o familiar está sofrendo deste problema.
Por conta disso, preparamos este artigo completo, com tudo o que você precisa saber sobre esta condição e o que você pode fazer caso o seu familiar seja afetado por ela. Siga a leitura e confira!
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O que é?
Antes de começarmos, vale uma rápida explicação. Você já ouviu falar na osteopenia em idosos?
Ela é uma condição pré-clínica, caracterizada pela perda gradual de massa e qualidade nos ossos.
É importante ressaltar que ela não é uma doença, mas pode evoluir para a osteoporose, que é uma enfermidade que deixa os ossos frágeis e menos densos, fazendo com que haja uma predisposição a lesões por estresse ou até mesmo espontâneas.
A perda da densidade óssea é uma condição normal do processo de envelhecimento de todas as pessoas, e costuma ocorrer a partir dos 40 anos.
As células osteoblastos, responsáveis pela produção da matriz óssea, renovam a estrutura, e para fazer essa atividade, utilizam o cálcio absorvido, com ajuda da vitamina D.
Quando essas células estão em baixa, a capacidade de renovação do esqueleto humano é reduzida, gerando um processo de desequilíbrio, que resulta na osteopenia.
Aí entra o perigo dessa condição: quando o corpo humano não consegue ter o equilíbrio necessário e sofre com a redução de mobilidade, que pode resultar na osteoporose, como dissemos anteriormente.
Com isso, podem ocorrer as quedas, que afetam, por ano, 28% a 35% das pessoas com mais de 65 anos, de acordo com o relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS), representando a terceira causa mais comum de mortalidade na terceira idade.
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Mulheres são as mais afetadas
Apesar de poder afetar qualquer pessoa, a osteopenia em idosos é mais comum em mulheres.
Um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) indica que entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre de 2022, foram realizados, ao menos, 22 mil exames de densitometria óssea.
Deste número, 90% do percentual foi realizado em mulheres e apenas 10% foi feito em homens. A menopausa é o principal fator de risco para o público feminino que foi diagnosticado com a condição.
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Sintomas
A osteopenia em idosos, assim como a osteoporose e outras situações, é uma condição silenciosa. Até que alguma fratura seja percebida, ela dificilmente apresenta algum tipo de sinal.
Por conta disso, é extremamente importante que o idoso realize um acompanhamento médico constante, pois o diagnóstico é feito apenas pelo exame de densitometria óssea, que consegue medir a quantidade de cálcio no fêmur e na coluna vertebral.
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Principais causas
Conforme dissemos em outro tópico, a osteopenia em idosos é causada pela dificuldade na absorção do cálcio nos ossos. Essa é a principal causa da condição. Porém, ela não é a única.
Existem outros fatores que podem desencadear na condição, como:
- Sedentarismo;
- Desnutrição;
- Pouca exposição ao sol.
A osteopenia em idosos também pode ser consequência de doenças em outros órgãos do corpo humano, como a tireóide, paratireóide, fígado e rins. Por conta disso, doenças renais e problemas hormonais também estão interligados.
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Como evitar
Como dissemos em outro tópico, existem algumas causas mais comuns para o surgimento da osteopenia em idosos.
Essas situações indicam que o idoso precisa alterar alguns hábitos da sua rotina. Como a condição de fraqueza nos ossos ocorre por deficiência na quantidade de cálcio, é fundamental ter uma dieta rica em alimentos desse nutriente, como leite, queijos e derivados, além de verduras como brócolis, espinafre e couve.
O uso prolongado de medicamentos anticonvulsivantes e corticóides, cafeína e cigarro também estão entre os fatores de risco comuns da osteopenia em idosos.
Também é essencial evitar o consumo excessivo de carne vermelha, refrigerante, cafeína e sal, assim como o fumo e álcool.
A pouca exposição ao sol também é uma das principais causas para essa condição. Isso ocorre pela falta de vitamina D no corpo. Desta maneira, é recomendado que o idoso tome sol, ao menos, de 20 a 30 minutos por dia, preferencialmente pela manhã, entre às 6h e 11h.
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Como tratar
O tratamento para osteopenia em idosos apenas pode ser realizado por um médico especializado.
Por conta disso, não deixe de realizar um acompanhamento e realizar os exames periodicamente. Assim, é possível identificar a condição logo no seu início. Em casos mais graves, a osteopenia em idosos pode ser tratada por meio de suplementos, que aumentam a quantidade de vitamina D e cálcio no organismo.
A prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada também são importantes para manter o idoso saudável e garantir que ele tenha um ótimo envelhecimento.
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