Acidentes domésticos com idosos: quais os mais comuns e como prevenir

Os cuidados com as pessoas que estão na melhor idade devem ser constantes, inclusive dentro da própria casa. Isso é extremamente importante, para evitar que os acidentes domésticos com idosos aconteçam.

Apesar de não ser o único motivo dos acidentes domésticos, as quedas são uma das principais causas de lesões na terceira idade. De acordo com dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), uma a cada três pessoas com mais de 65 anos sofre com quedas anualmente.

Infelizmente, a maioria dessas quedas não resultam apenas em lesões. Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apenas em 2010, mais de 660 idosos a partir de 60 anos morreram em decorrência de uma queda.

Não se pode negligenciar e fechar os olhos para todos esses dados. Assim como não se deve fazer vista grossa a outros motivos que podem provocar acidentes domésticos com idosos, como queimaduras, intoxicações e choques.

Se você deseja saber quais são os acidentes domésticos mais comuns e o que fazer para preveni-los, aumentando assim, a segurança do seu familiar idoso, siga a leitura e confira este artigo completo que preparamos!

O que são acidentes domésticos com idosos?

Antes de começarmos, vale uma breve explicação. Você sabe o que são acidentes domésticos?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), eles são todos aqueles acontecimentos casuais, que independem da vontade humana, e ocorrem nas imediações residenciais, tanto dentro quanto fora do local.

Existem alguns motivos que podem levar a essas situações, mas o mais comum deles, segundo o órgão, é o descuido das pessoas com pequenos detalhes que poderiam evitar esses acontecimentos.

Ainda de acordo com a OMS, crianças e idosos são mais predispostos a sofrer com os acidentes domésticos, pelo fato de apresentarem maior sensibilidade à traumas causados por essas situações, como por exemplo, as quedas.

Além dos fatores externos, como tapetes escorregadios e móveis mal instalados, outros fatores internos, como falta de força muscular, de equilíbrio ou coordenação, mobilidade reduzida, osteoporose e alterações neurológicas, como demências, podem ocasionar acidentes domésticos com idosos.

Por que prevenir os acidentes domésticos com idosos?

Garantir mais autonomia e qualidade de vida de quem está na melhor idade é uma preocupação de todas as famílias. Neste cenário, garantir que as funcionalidades do corpo humano fiquem preservadas, e que as rotinas do dia a dia sejam realizadas de forma independente é fundamental.

Desse modo, é essencial estar atento, para prevenir que os acidentes domésticos com idosos ocorram, pois eles também cumprem um importante papel no envelhecimento saudável, assim como a adoção de hábitos saudáveis e a prática de exercícios físicos.

Além disso, existe outro motivo crucial para prevenir que essas situações aconteçam com os idosos. Conforme já dissemos em outro tópico, somente em 2010, mais de 660 pessoas com mais de 60 anos, morreram em decorrência de quedas.

As mortes são o quadro mais extremo e severo provocado pelos acidentes domésticos com idosos, mas não é o único, pois eles podem causar lesões e fraturas irreversíveis à pessoa, que terá que conviver com o problema, que impactará diretamente no seu bem-estar e qualidade de vida.

Quais são os acidentes domésticos com idosos mais comuns?

Nos tópicos anteriores, falamos muito sobre as quedas, que são, de longe, a maior causa dos acidentes domésticos com idosos. Porém, esse não é o único motivo que leva à ocorrência dessas situações.

Pisos molhados, degraus, tapetes, chinelos ou calçados inadequados, cortes, engasgos, queimaduras, choques e intoxicações são outras situações que podem aumentar a incidência desses acidentes.

Dessa lista, existem alguns acidentes domésticos com idosos que são mais comuns. Vamos entender melhor sobre eles a seguir:

Inalação de gás

Além de ser extremamente perigoso, podendo provocar incêndios de alta gravidade, o gás de cozinha também é prejudicial à saúde do idoso, caso seja inalado. Isso ocorre pois ele pode causar enjôos, dores de cabeça, tontura, perda de consciência e até mesmo asfixia.

Intoxicação com produtos químicos

A intoxicação com produtos químicos também é uma das causas mais comuns que resultam em acidentes domésticos com idosos. Produtos de limpeza, solventes e cosméticos são alguns dos principais responsáveis, assim como a intoxicação alimentar.

Essas situações também são um problema muito grave, pois elas provocam enjôos, vômitos e desidratação, que em casos mais severos, podem resultar até mesmo na morte.

Queimaduras

As queimaduras também são responsáveis pelos acidentes domésticos com idosos. Assim como as quedas e as demais situações que dissemos acima, elas podem ser extremamente graves para pessoas com mais de 60 anos.

Existe uma explicação para isso, e ela está ligada ao envelhecimento, que provoca algumas mudanças naturais no corpo da pessoa, inclusive, em sua pele. Nessa fase da vida, ela é mais fina e menos hidratada, o que aumenta o risco de lesões mais sérias.

Essas lacerações podem dificultar a cicatrização da pele, tornando crônica a ferida, que irá afetar não apenas a qualidade de vida do idoso, mas também, seu convívio social.

Choques

Os choques estão interligados com as queimaduras, e também são um dos motivadores mais comuns dos acidentes domésticos com idosos, e igualmente, um dos mais perigosos.

O Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica produzido em 2021 pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), indicou que naquele ano, houveram 1.502 acidentes de origem elétrica, que resultaram em 764 mortes.

Todos esses números apenas reiteram como essa situação é muito perigosa não somente para os idosos, mas também para pessoas de todas as idades.

Afogamentos

Por fim, mas não menos perigoso, os afogamentos também fazem parte da lista dos acidentes domésticos com idosos mais comuns. Engana-se quem pensa que eles ocorrem apenas em piscinas e praias.

Os afogamentos podem acontecer até mesmo no momento da higiene pessoal, quando o idoso vai tomar banho em banheiras, por exemplo. Isso é mais comum em pessoas que sofrem com outros problemas de saúde, como câimbras e vertigens.

Como prevenir os acidentes domésticos com idosos?

Como você conferiu nos tópicos anteriores, todos os acidentes domésticos com idosos que são mais comuns, podem resultar em situações muito perigosas à pessoa, afetando não apenas o seu bem-estar, mas também, a sua qualidade de vida.

Por conta disso, é seguramente importante que você saiba o que fazer, para proteger o seu ente querido, e impedir que essas situações ocorram em sua residência, é nela que ocorrem a maioria desses episódios.

O Sistema Único de Saúde (SUS) indica que 75% das lesões que levam os idosos aos hospitais públicos se originam dentro de casa. Desta maneira, é necessário tomar alguns cuidados, para que seja minimizada a incidência dessas ocorrências.

Tudo começa pelo ambiente doméstico. Em relação às queimaduras, existem medidas simples que podem ser tomadas. Quando for cozinhar, mantenha os cabos de panelas voltados para dentro do fogão. Também é importante não deixar produtos químicos inflamáveis próximos das chamas.

Evite deixar ferro de passar roupa, abajures, velas ou outros equipamentos elétricos de fácil acesso ligados. Esses cuidados também devem ser tomados em relação ao sol. Não deixe o idoso ficar exposto à radiação solar no período em que a incidência dos raios solares for mais alta, entre às 10h e 16h.

Para evitar que o seu familiar idoso seja vítima de acidentes domésticos que resultem em intoxicações, deve-se optar por manter os produtos na sua embalagem original, além de seguir as instruções do fabricante para o uso correto dos produtos. Nunca utilize produtos clandestinos ou medicamentos sem orientação médica, pois eles podem provocar reações inesperadas no corpo do idoso.

Em relação à alimentação, para evitar a intoxicação, é recomendado armazenar os alimentos em locais adequados, além de lavá-los antes de utilizá-los e cozinhá-los antes de ingerir, para eliminar eventuais bactérias que estejam presentes.

Para evitar os acidentes domésticos com eletricidade, é recomendado usar protetores nas tomadas e não deixar fios pendentes nos aparelhos eletrônicos, substituindo fios que eventualmente estejam descascados.

Os acidentes domésticos que resultam em afogamentos de idosos também podem ser evitados com medidas simples. Se a sua casa tem piscina, não deixe que ele entre na piscina desacompanhado, especialmente se não souber nadar ou tiver problemas de mobilidade. Tenha sempre um colete salva vidas por perto e utilize travas no portão de acesso.

Por fim, para evitar que o idoso sofra com quedas, deve-se optar por utilizar tapetes antiderrapantes nos cômodos da casa, inclusive no banheiro. Instalar barras de apoio nas paredes próximas ao vaso sanitário e ao chuveiro também é uma possibilidade, assim como utilizar uma cadeira de banho.

Além disso, consultar um oftalmologista regularmente é essencial para evitar quedas, pois alguns idosos possuem a visão comprometida. A fisioterapia também cumpre um papel muito importante para a prevenção das quedas, pois ela auxilia na reabilitação da mobilidade dos idosos.

Conclusão

Ao longo deste artigo, você pôde entender e conhecer melhor sobre quais são os acidentes domésticos com idosos mais comuns, além da importância de saber como preveni-los.

Garantir que o idoso envelheça bem vai muito além de apenas mantê-lo saudável. Também é preciso proporcionar um local confortável, para que ele possa viver dignamente e fique longe dos acidentes domésticos, que são responsáveis por trazer muitas consequências negativas à sua vida.

Por isso, é fundamental que você cuide do ambiente da sua casa, seguindo as dicas que apresentamos neste texto e outras também, pois a prevenção nunca será demais.

Além de manter um ambiente residencial adequado, outra forma de evitar que o idoso sofra com os acidentes domésticos é deixá-lo na companhia de outras pessoas, para que ele não fique sozinho.

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Autonomia do idoso: qual a sua importância e como preservá-la

A terceira idade é a fase da vida marcada por muitas descobertas e desafios. Ter um envelhecimento saudável é essencial. Dentro disso, é muito importante conseguir garantir a autonomia do idoso.

Infelizmente, muitas pessoas ainda têm a falsa visão de que os idosos não são capazes de realizar as atividades do dia a dia. Esse pensamento é errado, e precisa ser mudado.

A realidade é que cada pessoa tem suas próprias particularidades. Isso significa que o processo do envelhecimento funciona de maneira diferente, não tendo apenas uma forma. Manter a independência e autonomia da pessoa idosa não é tão complicado quanto muitos pensam.

Para isso, basta apenas algumas mudanças de hábitos, que ajudarão a garantir que essa fase tão bonita da vida possa ser aproveitada da melhor forma possível, com muito autoconhecimento e também inovação.

Pensando nisso, preparamos este artigo completo, que te auxiliará a entender melhor sobre qual a importância e como preservar a autonomia do idoso, para que ele tenha bem-estar e qualidade de vida. Siga a leitura e confira!

Qual a diferença entre autonomia e independência na terceira idade?

Antes de começarmos, vale uma breve explicação. Muitas pessoas pensam que autonomia e independência na terceira idade são a mesma coisa.

Esse pensamento não é equivocado, pois ambas as condições se complementam. No entanto, são dois conceitos diferentes.

A autonomia tem mais relação com a tomada de decisões, quando o idoso consegue fazer suas próprias escolhas, lidando com os desafios e questões emocionais e mentais.

Já a independência, é mais ligada ao dia dia e atividades cotidianas, como tarefas e afazeres habituais, e ocorre quando o idoso consegue realizar essas situações sem a ajuda de outra pessoa. Ela é relacionada às habilidades físicas da pessoa.

Desse modo, é natural haver idosos com autonomia, mas com independência reduzida, e vice-versa. Isso, porém, não impede que medidas sejam adotadas, para estimular e promover o seu autoconhecimento.

Qual a importância de ser autônomo na terceira idade?

Como você percebeu no tópico acima, apesar de interligados, os conceitos de autonomia e independência possuem suas particularidades específicas, mas ambos são fundamentais para que o idoso tenha bem-estar e qualidade de vida.

O número de idosos no Brasil vem crescendo cada vez mais. Segundo um estudo feito em 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas com mais de 60 anos representam 14,7% da população no país, totalizando 31,23 milhões de pessoas.

Esses dados ajudam a reforçar ainda mais a importância de se garantir a autonomia do idoso, valorizando a ideia de que ele são figuras importantes para toda a sociedade.

Além de ajudar a quebrar o paradigma de que a pessoa idosa não tem condições de realizar suas atividades individualmente, a autonomia também permite que haja mais respeito e acolhimento por parte de toda a sociedade, como um todo.

Por que preservar a autonomia do idoso?

Conforme citamos no tópico anterior, é muito importante garantir a autonomia do idoso, não apenas para que ele tenha mais bem-estar em sua vida, mas sim, para ajudar a acolher cada vez mais essas pessoas na sociedade.

Igualmente proporcional a porcentagem de idosos habitantes no Brasil, também é grande o número de pessoas que estão na terceira idade e que trabalham. De acordo com o IBGE, são mais de 7 milhões de trabalhadores acima dos 60 anos no país.

Esse dado fica ainda mais interessante se levarmos em consideração que nos últimos dois anos, o mundo conviveu com a pandemia de Covid-19, que obrigou as pessoas a ficarem isoladas durante muito tempo.

Todos esses fatores ajudam a entender como o idoso tem um papel cada vez mais essencial em nossa sociedade, reforçando ainda mais a importância de se garantir a independência dessas pessoas.

Como preservar a autonomia do idoso?

No início deste texto, nós dissemos que manter a independência e autonomia do idoso não é tão complicado quanto muitos pensam.

Elas podem ser conquistadas e preservadas por meio de práticas simples e que fazem parte do cotidiano. Para isso, hábitos alimentares saudáveis, atividades físicas e estímulo das funções cerebrais são fundamentais neste processo.

Mas, não são apenas essas práticas que promovem a autonomia e independência do idoso. Existem outras situações, que são tão importantes quanto, e quais falaremos a seguir.

Antes, porém, vale o lembrete: cada pessoa envelhece de uma forma diferente! Por isso, é seguramente importante estar atento às limitações e particularidades do idoso, para que ele se sinta útil e consiga ser ativo.

Siga a leitura e confira 5 dicas que separamos, e que irão ajudar a preservar a autonomia do idoso:

Agendar suas próprias consultas no médico

A primeira dica para preservar a autonomia do idoso é incentivá-lo a agendar suas próprias consultas no médico.

É fundamental realizar um acompanhamento médico e realizar todos os exames periodicamente. Dessa maneira, estimular que a própria pessoa faça seus agendamentos é importante para que ele se sinta independente.

Novas descobertas

Em outro tópico, citamos como o número de trabalhadores com mais de 60 anos está crescendo no Brasil. Desse modo, porque não incentivar o idoso a vivenciar novas descobertas e experiências?

Descobrir novas paixões é essencial para garantir que a astronomia do idoso seja preservada. Fazer cursos de línguas, aulas de atividades manuais, trabalho voluntário… são muitas opções disponíveis. Basta que a pessoa encontre aquela que melhor se encaixe para si.

Higiene pessoal

A questão da higiene pessoal também não pode ser descartada. Obviamente, alguns idosos podem ter certo tipo de limitações, o que pode ocasionar dificuldades para que ele cuide de si mesmo.

Você deve ajudar no que for necessário, mas é de suma importância que estimule seu ente querido a realizar a higiene pessoal por conta própria. Essa atividade também é uma ótima opção para promover a autonomia do idoso.

Essa higiene pessoal não está restrita somente ao banho. Recolher utensílios após as refeições também faz parte dela. Porém, deve-se tomar cuidado para evitar que o idoso seja exposto a situações que possam colocar a sua integridade em risco, como as quedas.

Alimentação

Já falamos brevemente sobre a alimentação, mas não se pode deixar de citá-la, pois assim como a prática de atividades físicas, ela também é primordial para que a autonomia do idoso seja preservada.

Em outros textos aqui no blog, já falamos sobre a importância da alimentação saudável na terceira idade. Por que então não incentivar o idoso a participar do preparo das refeições?

Caso ele não consiga efetivamente cozinhar, ele pode separar os alimentos, e sugerir algum prato especial e que seja de sua vontade. Tudo isso irá mantê-lo entretido e envolvido durante a tarefa.

Incentive as práticas sociais

Por fim, mas não menos importante, é imprescindível incentivar as práticas sociais! Estimular que o idoso conheça novas pessoas de sua idade, compartilhe e conheça novas histórias e faça novas amizades é extremamente necessário para preservar a sua autonomia.

Além de promover a socialização, que contribui no combate a depressão na terceira idade, as práticas sociais também são importantes para que o idoso se sinta parte de um grupo, o que será importante para fortalecer vínculos e ser ativo.

Assim como a independência e a autonomia estão interligadas, todas as dicas citadas neste texto também estão. Elas se complementam, e ajudam a garantir que o idoso tenha bem-estar e consiga aproveitar a terceira idade da melhor maneira possível.

Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde entender um pouco mais sobre a autonomia do idoso, qual a sua importância e como preservá-la. Garantir mais bem-estar e qualidade de vida na terceira idade não é tão difícil quanto muitas pessoas imaginam.

Obviamente, cada pessoa envelhece de um jeito diferente. É preciso saber identificar as limitações e particularidades do idoso, para saber adotar as medidas certas, que ajudarão nessa tarefa.

Alimentação saudável, higiene pessoal, socialização, mente ativa, novas descobertas e prática de exercícios estão todas interligadas. Por isso, elas não podem ser ignoradas, pois todas contribuem para que a autonomia do idoso seja preservada.

As individualidades do idoso devem ser preservadas a todo tempo, pois somente assim, ele terá o seu bem-estar preservado. Desse modo, nada melhor do que hospedar o ente querido em um lugar que ofereça todo o suporte necessário, para que ele tenha a sua personalidade e história de vida preservadas.

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Qual é o papel da nutrição na terceira idade?

O processo de envelhecimento costuma trazer muitas mudanças no corpo do idoso. Para que essa fase da vida seja vivenciada da melhor maneira possível, muitos fatores são importantes, entre eles, a nutrição na terceira idade.

De acordo com dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2025, é estimado que a população idosa no país seja 15% dos brasileiros.

Esses números reforçam a necessidade de se buscar ter um envelhecimento saudável, para garantir que os idosos de hoje e também os de amanhã, possam aproveitar a sua melhor idade com qualidade de vida.

Evitar que os idosos sofram com doenças ou outras condições é um grande desafio. Mudanças de hábitos são indispensáveis, assim como a alimentação.

Para te ajudar a entender um pouco mais sobre isso, no artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre qual é o papel da nutrição na terceira idade, além da importância de ter uma alimentação equilibrada. Siga a leitura e confira!

Como o envelhecimento altera o organismo do idoso?

Conforme citamos no início deste artigo, é natural que o envelhecimento provoque alterações no corpo do idoso, inclusive em seu organismo.

Mas, ao contrário do que muitas pessoas pensam, essas mudanças não ocorrem apenas na terceira idade. Elas iniciam após os 40 anos, e vão ficando mais evidentes conforme a pessoa vai envelhecendo.

Esse processo faz com que o metabolismo fique mais lento, diminuindo algumas funcionalidades que são essenciais ao corpo humano. Essa dificuldade na absorção dos nutrientes pode ser muito prejudicial, e ajudam a entender um pouco mais sobre o papel da nutrição na terceira idade.

Porque a nutrição na terceira idade é importante?

Em outros textos aqui no blog, já falamos sobre a importância da alimentação correta dos idosos.

Além de garantir que o corpo humano funcione plenamente, ela também é essencial para evitar casos de hiporexia, que nada mais é do que a redução ou a falta de apetite, que é muito comum na terceira idade, mas que também pode ser muito perigosa, levando a casos de desnutrição.

Isso é muito sério, pois casos de idosos desnutridos podem desencadear situações de perda de peso e massa muscular, cansaço e anemia, diminuindo a imunidade da pessoa. A desnutrição também pode acarretar em doenças cardiovasculares.

Em casos mais severos, a falta de nutrição na terceira idade pode até mesmo levar à morte. Dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) apontam que entre os anos de 1980 e 2015, o índice de mortalidade por desnutrição saltou em 365%.

Esses dados são apenas mais um dos motivos pelos quais a nutrição na terceira idade é tão importante. Além de ajudar no combate a doenças, a alimentação correta também contribui para que a autonomia do idoso seja respeitada.

Benefícios da nutrição adequada na terceira idade

Em outro texto aqui em nosso blog, falamos sobre vitaminas que são fundamentais para o idoso.

O consumo e ingestão delas é fundamental para a manutenção da saúde na terceira idade, pois elas contribuirão para o bom funcionamento do organismo e metabolismo, aumentando a imunidade e prevenindo o aparecimento de algumas doenças.

Mas, os benefícios de uma adequada nutrição na terceira idade não param por aí! Além do fortalecimento do sistema imunológico, existem uma série de outros ganhos, como:

Maior equilíbrio

Também já abordamos em outros artigos sobre a mobilidade do idoso. Pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que 30% a 60% da população idosa sofre com as quedas, que são a terceira maior causa de mortes na terceira idade.

Uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a fortificar os ossos, o que também é importante para combater os casos de osteopenia e osteoporose.

Prevenção de problemas digestivos

Ainda em relação à saúde, outro benefício de uma nutrição adequada na terceira idade é na prevenção de problemas digestivos, como constipação e gases, que causam um enorme desconforto no idoso.

Pele mais saudável

Por fim, outro benefício de uma nutrição balanceada na terceira idade é em relação à pele do idoso.

Em outra ocasião, também falamos um pouco sobre a pele do idoso. Uma alimentação adequada e rica em antioxidantes ajudam a retardar o aparecimento de manchas e rugas, que podem afetar a auto-estima e o bem-estar da pessoa.

Alimentação mais balanceada para o idoso

Agora que você entendeu a importância e os benefícios de uma adequada nutrição na terceira idade. Para te ajudar a manter uma alimentação mais balanceada para o seu familiar idoso, separamos algumas dicas:

Faça, ao menos, 3 refeições principais por dia;
Priorize alimentos ricos em fibras;
Aumente o consumo de verduras, legumes e comidas integrais;
Prefira o consumo de carnes magras e brancas;
Não deixe de ingerir alimentos ricos em cálcio e potássio;
Beba, pelo menos, 2 litros de água por dia.

No entanto, existem situações nas quais o mesmo tendo uma nutrição correta, o idoso não consegue suprir suas necessidades nutricionais por meio da alimentação, é preciso fazer uma suplementação complementar.

Uma sugestão de cardápio ideal para idosos deve conter arroz, feijão, carne magra, vitaminas, potássio e duas porções de vegetais. Além disso, deve-se consumir, ao menos, três frutas por dia.

Porém, apenas um nutricionista pode realizar essa indicação. Por isso, não deixe de realizar um acompanhamento com um profissional especializado.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/quais-as-vantagens-de-um-nutricionista-para-a-saude-do-idoso/

Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde entender um pouco mais sobre qual é o papel da nutrição na terceira idade e como uma alimentação balanceada traz inúmeros benefícios ao idoso.

Muito se fala sobre garantir um envelhecimento saudável para as pessoas que estão na melhor idade. Para isso, porém, é necessário que haja algumas mudanças de hábitos, e não há como fugir da alimentação.

É fundamental que o cardápio do idoso contenha todas as fontes de alimento essenciais para que a sua saúde seja respeitada. É importante realizar, ao menos, seis refeições por dia e beber 2 litros de água, para que o corpo se mantenha hidratado.

Porém, não custa relembrar: apenas um nutricionista especializado poderá indicar qual é a melhor maneira do seu familiar se alimentar na terceira idade, pois ele conseguirá identificar quais são as suas individualidades.

O Seniors Club conta com uma equipe multidisciplinar, formada por diferentes profissionais da área da saúde, como enfermeiros e nutricionistas, que estão sempre à disposição para oferecer todo o suporte necessário aos idosos, para que eles tenham mais bem-estar e qualidade de vida.

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Osteopenia em idosos: o que é e como tratar

O processo de envelhecimento costuma trazer muitas alterações no corpo da pessoa. Entre elas, uma que é bastante comum é a osteopenia, que é prejudicial para a saúde do idoso.

Uma estimativa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em agosto de 2022, indica que há um crescimento no número de fraturas ósseas relacionadas à essa condição e também à osteoporose.

É previsto que o número dessas doenças deve crescer três vezes até 2050, chegando a cerca de 6,3 milhões de diagnósticos em todo o mundo. Segundo outros dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de brasileiros são atingidos por essa condição.

Embora ela seja comum, muitas pessoas talvez não saibam o que é a osteopenia em idosos, e por conta disso, não conseguem identificar se o familiar está sofrendo deste problema.

Por conta disso, preparamos este artigo completo, com tudo o que você precisa saber sobre esta condição e o que você pode fazer caso o seu familiar seja afetado por ela. Siga a leitura e confira!

O que é?

Antes de começarmos, vale uma rápida explicação. Você já ouviu falar na osteopenia em idosos?

Ela é uma condição pré-clínica, caracterizada pela perda gradual de massa e qualidade nos ossos.

É importante ressaltar que ela não é uma doença, mas pode evoluir para a osteoporose, que é uma enfermidade que deixa os ossos frágeis e menos densos, fazendo com que haja uma predisposição a lesões por estresse ou até mesmo espontâneas.

A perda da densidade óssea é uma condição normal do processo de envelhecimento de todas as pessoas, e costuma ocorrer a partir dos 40 anos.

As células osteoblastos, responsáveis pela produção da matriz óssea, renovam a estrutura, e para fazer essa atividade, utilizam o cálcio absorvido, com ajuda da vitamina D.

Quando essas células estão em baixa, a capacidade de renovação do esqueleto humano é reduzida, gerando um processo de desequilíbrio, que resulta na osteopenia.

Aí entra o perigo dessa condição: quando o corpo humano não consegue ter o equilíbrio necessário e sofre com a redução de mobilidade, que pode resultar na osteoporose, como dissemos anteriormente.

Com isso, podem ocorrer as quedas, que afetam, por ano, 28% a 35% das pessoas com mais de 65 anos, de acordo com o relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS), representando a terceira causa mais comum de mortalidade na terceira idade.

Mulheres são as mais afetadas

Apesar de poder afetar qualquer pessoa, a osteopenia em idosos é mais comum em mulheres.

Um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) indica que entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre de 2022, foram realizados, ao menos, 22 mil exames de densitometria óssea.

Deste número, 90% do percentual foi realizado em mulheres e apenas 10% foi feito em homens. A menopausa é o principal fator de risco para o público feminino que foi diagnosticado com a condição.

Sintomas

A osteopenia em idosos, assim como a osteoporose e outras situações, é uma condição silenciosa. Até que alguma fratura seja percebida, ela dificilmente apresenta algum tipo de sinal.

Por conta disso, é extremamente importante que o idoso realize um acompanhamento médico constante, pois o diagnóstico é feito apenas pelo exame de densitometria óssea, que consegue medir a quantidade de cálcio no fêmur e na coluna vertebral.

Principais causas

Conforme dissemos em outro tópico, a osteopenia em idosos é causada pela dificuldade na absorção do cálcio nos ossos. Essa é a principal causa da condição. Porém, ela não é a única.

Existem outros fatores que podem desencadear na condição, como:

Sedentarismo;
Desnutrição;
Pouca exposição ao sol.

A osteopenia em idosos também pode ser consequência de doenças em outros órgãos do corpo humano, como a tireóide, paratireóide, fígado e rins. Por conta disso, doenças renais e problemas hormonais também estão interligados.

Como evitar

Como dissemos em outro tópico, existem algumas causas mais comuns para o surgimento da osteopenia em idosos.

Essas situações indicam que o idoso precisa alterar alguns hábitos da sua rotina. Como a condição de fraqueza nos ossos ocorre por deficiência na quantidade de cálcio, é fundamental ter uma dieta rica em alimentos desse nutriente, como leite, queijos e derivados, além de verduras como brócolis, espinafre e couve.

O uso prolongado de medicamentos anticonvulsivantes e corticóides, cafeína e cigarro também estão entre os fatores de risco comuns da osteopenia em idosos.

Também é essencial evitar o consumo excessivo de carne vermelha, refrigerante, cafeína e sal, assim como o fumo e álcool.

A pouca exposição ao sol também é uma das principais causas para essa condição. Isso ocorre pela falta de vitamina D no corpo. Desta maneira, é recomendado que o idoso tome sol, ao menos, de 20 a 30 minutos por dia, preferencialmente pela manhã, entre às 6h e 11h.

Como tratar

O tratamento para osteopenia em idosos apenas pode ser realizado por um médico especializado.

Por conta disso, não deixe de realizar um acompanhamento e realizar os exames periodicamente. Assim, é possível identificar a condição logo no seu início. Em casos mais graves, a osteopenia em idosos pode ser tratada por meio de suplementos, que aumentam a quantidade de vitamina D e cálcio no organismo.

A prática de exercícios físicos e uma alimentação balanceada também são importantes para manter o idoso saudável e garantir que ele tenha um ótimo envelhecimento.

No Seniors Club, temos profissionais capacitados para atender às necessidades de cada hóspede. Contamos com serviços de enfermagem e nutrição, que ajudam o idoso a ter mais qualidade de vida, para que ele possa viver a melhor experiência possível.

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5 cuidados com a saúde do idoso no verão

O verão chegou! Essa época do ano, tão amada por várias pessoas, traz uma série de particularidades, em especial, as temperaturas mais elevadas. Porém, essas variações no clima não costumam fazer bem ao corpo, principalmente em pessoas mais velhas. Por conta disso, os cuidados com a saúde do idoso precisam ser redobrados.

A resistência dessas pessoas tende a ser menor, devido às condições genéticas características da terceira idade, que acabam deixando o corpo mais fragilizado e propenso a algumas doenças.

Essa menor capacidade de adaptação às altas temperaturas faz com que essas pessoas tenham menor número de glândulas sudoríparas, assim como menor quantidade de água pelo corpo, segundo informa a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

Dessa maneira, é essencial tomar algumas precauções, que ajudem a evitar problemas graves como hipertermia e desidratação, que podem colocar em risco a integridade do ente querido.

Para te ajudar, listamos 5 cuidados que devem ser tomados, para garantir que a saúde do idoso não seja prejudicada com a chegada do verão, permitindo que ele aproveite essa época da melhor maneira possível. Siga a leitura e confira!

Sérios problemas

Como dissemos no início deste artigo, a saúde do idoso costuma ser afetada com as mudanças de temperatura, sejam elas frias ou quentes. Isso não é apenas um senso comum. Pesquisas também indicam esse problema.

Um estudo realizado entre os anos 1992 e 2006, nos Estados Unidos, indicou existir uma relação entre o aumento da temperatura e as entradas em hospitais no país. A pesquisa também apontou que a incidência das internações foi maior em idosos com problemas respiratórios e renais.

Por conta disso, é de suma importância que pessoas com essas condições tomem cuidados especiais nesta época do ano, assim como as demais que estão na terceira idade, pois as temperaturas elevadas podem ser muito prejudiciais à saúde do idoso.

Idosos mais impactados pelo calor

Além daqueles que sofrem com problemas respiratórios e renais, existem outros idosos que são mais propensos a sofrer com os efeitos do verão.

Especialistas da área da saúde indicam que idosos obesos, que tenham problemas cardiorrespiratórios e que tomem medicação diurética também precisam redobrar os cuidados.

Idosos que têm demência também estão entre as pessoas na terceira idade que têm mais chance de sofrer com hipertermia e temperatura corporal excessiva.

São muitos os efeitos do calor no corpo do idoso, como:

Alterações no comportamento;
Agitação;
Confusão mental;
Dor de cabeça;
Tonturas;
Fadiga;
Náuseas;
Vômito.

Esses fatores apenas reiteram aquilo que já falamos em outro tópico: é essencial tomar alguns cuidados para que a saúde do idoso não seja prejudicada com a chegada do verão.

Cuidados com a saúde do idoso no verão

Agora que você conseguiu entender um pouco mais sobre os problemas causados pelas altas temperaturas na saúde dos idosos, é importante que saiba o que fazer para ajudar seu ente querido a aproveitar o verão da melhor maneira possível.

Para te ajudar, listamos 5 cuidados que são essenciais. Confira:

Evitar exposição excessiva ao sol

O primeiro dos cuidados é também um dos mais importantes! Já falamos em outro texto aqui no blog sobre vitaminas essenciais para idosos. Entre elas, está o sol, que é uma excelente fonte de vitamina D, que ajuda a regular a absorção de cálcio e fósforo e mantém ativas as funções cerebrais.

Porém, apesar desses inúmeros benefícios, deve-se evitar a exposição excessiva ao sol. Pelo fato de terem sido expostos ao sol durante toda a vida, pessoas que estão na terceira idade são mais propensas a sofrer com cânceres de pele, devido à radiação solar.

Por isso, é fundamental que o idoso faça suas atividades em horários que o sol não está tão forte, como no início da manhã, antes das 10 horas; e após às 16 horas.

Utilizar protetor solar

Mesmo que o seu ente querido evite os maiores períodos em que o sol está mais forte, ainda assim é essencial proteger a pele, pois como vimos no tópico anterior, é na terceira idade que ocorre uma maior incidência do câncer de pele.

Por conta disso, para que a saúde do idoso seja preservada no verão, não se pode dispensar o uso do protetor solar, pois ele irá proteger a sua pele dos efeitos da radiação, além de evitar queimaduras causadas pelo sol.

Roupas leves

As roupas também são importantes para manter a saúde do idoso em dia no verão. Isso é necessário para evitar que ele transpire e tenha sudorese em excesso, que pode desencadear em quadros de desidratação.

Por isso, deve-se optar por usar roupas leves e que sejam confortáveis, de preferência aquelas feitas de algodão, pois elas permitem que haja uma maior ventilação corporal.

Nada de banho quente!

Outro cuidado essencial para a saúde do idoso no verão é na hora do banho. Apesar de ser relaxante e revigorante, o banho quente não é indicado nesta época do ano.

Além da água quente, que pode descamar a pele do idoso e tirar a proteção natural, ela também pode provocar coceira e ressecamento. Por conta disso, é essencial que os banhos sejam mornos ou frios. De preferência, eles devem ser tomados no final da tarde, para evitar que haja choque térmico da água com o corpo da pessoa.

Hidratação e alimentação

Por fim, mas não menos importante: hidratação e alimentação devem estar na lista das prioridades com a saúde do idoso no verão!

Conforme dissemos no início deste artigo, a desidratação é um dos principais problemas causados pelas temperaturas elevadas. A maioria das pessoas que estão na terceira idade não têm o hábito de tomar água, o que acaba sendo ainda pior nessa época do ano.

Por conta disso, é essencial que ele se mantenha hidratado. Para isso, além da água, outros líquidos podem ser ingeridos, como sucos naturais e chás.

Em relação à alimentação, é fundamental que o idoso tenha uma dieta saudável e balanceada.

Deve-se dar prioridade para frutas, verduras, legumes, cereais integrais e carnes brancas, assim como alimentos que sejam ricos em vitamina D, como peixes e gema de ovos. Refeições “pesadas” e que dificultem a digestão devem ser evitadas.

Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde entender um pouco mais sobre os riscos do verão para a saúde dos idosos, além de cuidados essenciais que devem ser tomados para garantir que eles aproveitem essa época do ano da melhor forma possível.

O verão é a estação mais esperada pela maioria das pessoas. Porém, apesar das suas inúmeras vantagens, é necessário saber se cuidar. E esses cuidados vão além dos que trouxemos no texto.

O Seniors Club é um residencial para hospedagem permanente ou temporária. Somos reconhecidos por nossos serviços de alto padrão, para que o idoso tenha todos os cuidados necessários em todas as épocas do ano.

Temos uma equipe completa de profissionais multidisciplinares, como nutricionistas, fisioterapeutas e enfermeiros, apostos 24 horas, sempre para atender os idosos da melhor maneira possível, respeitando as suas individualidades.

Se você deseja que o seu ente querido viva uma experiência única neste final de ano e também ao longo do verão, agende uma visita e venha nos conhecer!

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Exames para idosos: quais são os principais?

Todas as famílias desejam que seus parentes cheguem na melhor idade com saúde e tendo um envelhecimento ativo. Para isso, é necessário adotar algumas medidas. O acompanhamento médico é essencial, assim como check-ups de rotina e demais exames para idosos, que também são de suma importância.

O número de pessoas com mais de 60 anos no Brasil segue crescendo. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14,7% da população do país é composta por idosos. São 31,23 milhões de pessoas. A expectativa é de que esse percentual siga crescendo nos próximos anos.

Esses dados ajudam a reforçar aquilo que todos sabemos: algumas atitudes devem ser colocadas em prática, pois não basta apenas chegar na melhor idade. É preciso envelhecer com saúde!

Por isso, assim como uma rotina e hábitos saudáveis, os exames de rotina também têm uma importante função nesse processo, pois é por meio deles que é possível identificar e tratar eventuais doenças ou outras enfermidades.

Para te ajudar a entender mais sobre isso, listamos quais são os principais exames para idosos! Confira a leitura e confira!

Check-up: o que é?

Antes de iniciarmos, vale uma breve explicação. Você sabe o que é um check-up?

A expressão tem origem na língua inglesa, e significa “checar”. Trazendo para a linguagem médica, ele tem como objetivo, checar a saúde da pessoa. Isso é feito por meio de exames laboratoriais, clínicos e de imagem.

O objetivo do procedimento é fazer uma análise das condições de saúde da pessoa, para diagnosticar se existe alguma doença ou condição que possa colocá-la em risco.

É importante salientar que os exames para idosos devem ser realizados periodicamente, independente se ele se queixar de alguma dor ou sintoma. Eles devem funcionar como forma de prevenção. Os médicos recomendam que ao menos, uma vez por ano, seja feito o check-up.

Principais exames para idosos

Agora que você entendeu a importância, pode estar se perguntando: quais são os principais exames para idosos?

Existem uma série de procedimentos clínicos disponíveis, e que variam de situação para situação. Porém, alguns deles são indispensáveis na rotina do seu familiar. Vamos falar quais são eles a seguir!

Hemograma completo

Também conhecido como exame de sangue, o hemograma completo é um dos mais importantes exames para idosos!

Por meio dele, é possível identificar inúmeras situações como, níveis de colesterol e glicemia, possíveis diabetes ou anemia, se há alguma anormalidade no coração da pessoa e também se há presença de algum câncer, como a leucemia ou outras doenças auto imunes.

Os médicos recomendam que pessoas com mais de 50 anos, realizem com frequência o hemograma completo, principalmente para verificar o estado de saúde do coração.

Eletrocardiograma e ecocardiograma

Ainda falando sobre o coração, este é outro exame para idosos que o seu familiar precisa realizar periodicamente.

Segundo dados disponibilizados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 17 milhões de pessoas no mundo morrem devido a problemas cardiovasculares.

Essa condição é ainda pior na terceira idade, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Apenas no Brasil, mais de 300 mil pessoas morrem por ano, devido a doenças cardíacas.

Esses dados ajudam a reforçar a importância da realização do eletrocardiograma e ecocardiograma. Eles conseguem identificar doenças congênitas, insuficiência cardíaca, arritmias e também taquicardias.

Teste ergométrico

Este exame para idosos é outro que irá verificar as condições do coração da pessoa. Também conhecido como teste de força, ele ajuda a avaliar o sistema cardiovascular.

Por meio dele, é possível verificar se existe o risco de infarto ou se a pessoa apresenta alguma doença arterial coronariana, além de outras enfermidades que possam afetar o coração. Outro exame complementar a este é o teste de pressão arterial, que ajuda a prevenir derrame e detectar hipertensão.

Perfil lipídico

Finalizando os diagnósticos do coração, o perfil lipídico é outro dos essenciais exames para idosos.

Ele ajuda a identificar os níveis de colesterol no organismo, tanto o bom colesterol, chamado de HDL, quanto o colesterol ruim, conhecido como LDL. O exame também verifica o colesterol total e os níveis de triglicerídeos.

O perfil lipídico também consegue identificar se há possíveis riscos de doenças ou problemas cardiovasculares, que possam desencadear em quadros de Acidente Vascular Cerebral (AVC), que também é uma das principais causas de mortes na terceira idade.

Densitometria Óssea

Em outro texto aqui no blog, falamos sobre como prevenir a osteoporose na terceira idade. Os ossos são fundamentais para que o corpo tenha o equilíbrio e a mobilidade necessários. Por conta disso, a densitometria óssea é outro exame para idosos que é extremamente importante.

Além de conseguir identificar se há a presença de osteoporose nos ossos, ele também ajuda a verificar se há a probabilidade de fraturas espontâneas ou quedas acontecerem.

Em geral, as mulheres sofrem com mais perda óssea do que os homens. Por isso, é recomendado que esse público realize a densitometria óssea após os 45 anos, enquanto os homens devem fazê-lo após os 60 anos.

Glicemia

A glicemia em jejum também é um dos principais exames para idosos. Ele tem como finalidade, medir os níveis de açúcar no sangue.

Com isso, é possível identificar se há o risco da pessoa desenvolver diabetes nível 2. É importante que seja feito por todos os idosos, especialmente aqueles que têm obesidade ou outros fatores de risco.

TSH

O TSH também é outro dos exames para idosos que devem ser realizados pelo seu familiar idoso.

Ele consegue identificar se existem algumas modificações na tireoide, e que eventualmente, precisem de tratamento médico. Isso é importante para verificar se há chance do idoso desenvolver hipotireoidismo, que afeta a produção do hormônio da tireoide e é muito comum na terceira idade.

Outros exames para idosos

Além dos exames que citamos acima, existem outros que também são essenciais para a terceira idade, mas que variam de gênero para gênero.

Para as mulheres, a mamografia e outros exames ginecológicos devem ser realizados, ao menos, uma vez por ano, de forma a prevenir possíveis doenças como câncer de útero e câncer de mama.

Já para os homens, o exame de próstata também deve ser realizado após os 40 anos, para ajudar na prevenção de possíveis cânceres na região.

Existem outros exames para idosos que devem ser realizados por ambos os sexos, como oftalmológicos e radiografia de tórax. Colonoscopia e testes de urina e fezes também são importantes de serem realizados na terceira idade.

Quem pode receitar exames?

Outra questão igualmente importante diz respeito a solicitação dos exames. Somente o médico pode receitar. Algumas pessoas têm a falsa impressão de que basta ir até algum laboratório e pedir o encaminhamento.

Porém, esse procedimento é inadequado. Primeiro, pelo fato do profissional especializado ser o único que conseguirá identificar as necessidades do idoso e receitar o exame correto para cada situação. Segundo, porque pode haver alguma interpretação errada do diagnóstico.

Outros profissionais da saúde, como nutricionistas, fisioterapeutas e educadores físicos têm permissão para receitar alguns exames específicos. Porém, isso varia de caso a caso.

Por isso, é de suma importância que o idoso consulte regularmente seu médico e realize os exames periódicos.

Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde conhecer um pouco mais sobre os exames para idosos, além da importância de realizá-los periodicamente.

Eles são fundamentais para diagnosticar e prevenir doenças que são comuns na terceira idade, como osteoporose, hipertensão e diabetes, além de alguns tipos de cânceres.

Existem uma série de exames que são indispensáveis, os quais citamos alguns durante o texto. Porém, eles não são os únicos. Por conta disso, é de suma importância que o seu familiar idoso consulte o médico regularmente, para que ele tenha um envelhecimento saudável.

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5 cuidados com a saúde do idoso no inverno

O inverno chegou! Essa época do ano tão amada por várias pessoas traz várias particularidades, em especial, o clima mais frio. Porém, as quedas bruscas nas temperaturas não costumam fazer bem ao corpo, principalmente para pessoas mais velhas. Por isso, os cuidados com a saúde do idoso devem ser redobrados.

A resistência dessas pessoas tende a ser menor, devido às condições genéticas que são características desta idade. Com isso, o corpo fica mais fragilizado, e suscetível a algumas doenças.

Isso é ainda mais preocupante em idosos que sofrem de hipertensão arterial ou têm doenças respiratórias, como bronquite, asma ou enfisema pulmonar.

Por isso, é muito importante saber o que pode ser feito para garantir que a saúde do idoso não seja prejudicada com a chegada do inverno. Confira 5 dicas que separamos para você!

Roupas adequadas

A primeira dica para manter o idoso saudável no inverno diz respeito ao vestuário. Jaquetas e moletons devem fazer parte da rotina dessas pessoas, mas não só isso. Os acessórios secundários também precisam ser utilizados.

Os idosos costumam ter as extremidades do corpo mais frias, e com uma dificuldade maior para esquentá-las, devido a pressão sanguínea. Por isso, deve-se utilizar toucas, gorros, luvas, pantufas, mantas e meias grossas. A chamada “segunda pele”, que é um vestuário térmico, também é uma boa opção, pois se adequa facilmente ao corpo e evita o choque térmico.

Hidratação da pele

Outra dica para cuidar da saúde do idoso no inverno é manter a pele hidratada. As temperaturas nesta época do ano costumam ser muito secas, favorecendo o ressecamento e problemas de pele, como alergias, descamações, coceiras e irritações.

Por isso, é muito importante estar atento aos sinais da pele que podem indicar a falta de hidratação. Utilize hidratantes e esfoliantes para o tratamento do ressecamento.

Evite banhos quentes

Essa dica é super importante! Difícil encontrar alguém que não goste de tomar um bom banho quente quando está frio, não é mesmo? Por mais que esse hábito seja bem comum para a maioria das pessoas, ele é prejudicial para a saúde do idoso.

A água muito quente pode tirar a gordura natural da pele que protege o corpo. Isso faz com que haja coceiras e descamações. Naturalmente, não precisa tomar banho frio, mas sim, regular a temperatura corretamente.

Os banhos dos idosos também precisam ser mais rápidos, e se possível, tomados durante a tarde, quando as temperaturas não estão tão baixas. Também é fundamental que o corpo seja seco imediatamente após o banho, principalmente o cabelo.

Vacinas em dia

Outra dica de ouro. É extremamente importante o idoso estar com todas as vacinas em dia, principalmente as da gripe e do Covid-19.

Pelo inverno deixar o clima mais seco do que em outras épocas do ano, o risco de doenças respiratórias aumenta consideravelmente. Isso é muito prejudicial para pessoas que têm rinite, asma, bronquite, enfisema pulmonar e outras comorbidades.

Por isso, é fundamental checar as datas das campanhas de vacinação e deixar a caderneta de vacinas em dia. Abrir as janelas durante o dia e deixar o ar circular também é importante para manter a saúde do idoso.

Alimentação e hidratação

Por fim, mas não menos importante: hidratação e alimentação devem estar na lista de prioridades e cuidados com a saúde do isoso. Pessoas que estão na terceira idade têm o costume de ingerir uma quantidade menor de líquidos do que os mais jovens.

No inverno, acaba sendo um problema ainda maior, pelas baixas temperaturas. Por isso, é fundamental manter o corpo hidratado, mas não apenas com água. Cafés, desde que eles não façam mal ao organismo do idoso, e chás de casca de fruta, como laranja, limão e maçã são ótimas pedidas.

Em relação à alimentação, é fundamental ter uma dieta saudável e balanceada. Deve se dar prioridade para frutas e vegetais crus, pois eles são ricos em minerais e vitaminas que auxiliam no bom funcionamento do organismo. Porém, os alimentos assados também podem e devem ser consumidos.

Outros alimentos que contém vitamina D, como peixes, gema de ovos, bifes de fígado e cogumelos também são ótimas opções. Além disso, deve-se evitar refeições mais “pesadas”, pois o metabolismo levará mais tempo para realizar a digestão. Caldos e sopas de legumes, vegetais e carnes são excelentes aliados.

Aqui no Seniors Club, temos profissionais capacitados e preparados para cuidar da alimentação e da saúde do idoso no inverno. As refeições são preparadas de acordo com as necessidades nutricionais de cada hóspede.

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Infecção urinária em idosos: o que é e como se proteger

A saúde na terceira idade é sempre um tema que merece atenção, para garantir que haja um envelhecimento saudável, e impedir que algumas enfermidades apareçam, como a infecção urinária em idosos.

Embora possa atingir pessoas de todas as idades, essa infecção é o tipo mais frequente na terceira idade, segundo dados disponibilizados pela Sociedade Brasileira de Urologia.

Estimativas apontam que ela afeta 20% das mulheres e 10% dos homens acima de 65 anos. Após os 80 anos, esta incidência praticamente dobra no sexo masculino, quase se equivalendo ao sexo feminino.

Essa ocorrência é maior nessa faixa etária pelo fato da imunidade ser mais baixa, o que acaba deixando essas pessoas mais vulneráveis a algumas doenças.

Por conta disso, é essencial que você saiba o que pode ser feito para evitar que o seu ente querido sofra com essa condição.

Para te ajudar, preparamos este artigo com tudo o que você precisa saber sobre infecção urinária em idosos e também como protegê-lo desta situação. Siga a leitura e confira!

O que é?

Antes de começarmos, vale uma rápida explicação. Você sabe o que é infecção urinária?

Ela é toda e qualquer infecção por micro-organismos que acomete o trato urinário. Dependendo do local atingido, ela tem nomes variados.

Quando atinge a uretra, ela é conhecida como uretrite. Quando afeta a bexiga, é definida como cistite. Por fim, se o rim foi afetado, é chamada de pielonefrite.

Existem vários micro-organismos que podem desencadear num quadro de infecção urinária em idosos, mas o mais comum é a bactéria Escherichia coli, que está presente no intestino e cumpre importante papel na digestão, mas caso chegue até o aparelho urinário, acaba ocasionando a infecção.

Causas

Como dissemos no tópico anterior, essa condição costuma acontecer mais frequentemente devido a presença de um micro-organismo naturalmente presente no intestino e que é responsável por ajudar na digestão.

Por conta disso, a infecção urinária em idosos têm mais incidência quando o sistema imunológico está mais fragilizado, o que possibilita que os micróbios se proliferarem.

No caso das mulheres, a condição é mais frequente devido a anatomia do corpo, que deixa a bexiga mais exposta ao risco. Alterações hormonais, como a menopausa e o enfraquecimento muscular da pélvis, devido a gestações e partos também contribuem para esse quadro.

Já no caso dos homens, a infecção normalmente ocorre por conta do aumento da próstata, mas também pode ser ocasionada pelo uso de sondas.

Quais os sintomas?

Além dos fatores listados acima, existem outros que podem levar a um quadro de infecção urinária em idosos, como diabetes, doenças neurológicas, incontinência urinária e má higiene íntima.

Os principais sintomas da doença são:

Maior vontade de urinar;
Alterações na urina;
Ardência ao urinar;
Pouco volume de urina;
Dores na região da bexiga.

Em casos mais graves, o idoso também pode apresentar febre, calafrios e dores na região lombar.

Riscos para o idoso

Como dissemos no início deste texto, a infecção urinária em idosos é mais comum nesta faixa etária devido ao processo natural de envelhecimento, que acaba deixando o corpo mais vulnerável.

Alguns idosos utilizam fralda geriátrica, o que também acaba sendo um fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Muitos quadros de infecção urinária são silenciosos, o que acaba dificultando para que haja um diagnóstico precoce. Por conta disso, é fundamental que tanto cuidadores quanto familiares estejam atentos.

Caso o idoso apresente sinais como mudanças repentinas de humor, confusão mental, rejeição ao banho, falta de apetite e vontade de urinar mesmo após ter frequentado o banheiro, é preciso agir, e buscar um médico imediatamente.

Além de afetar a qualidade de vida, deixando a pessoa insegura, com medo, e sem vontade para realizar as atividades, a infecção urinária em idosos pode até mesmo ocasionar em isolamento social, desencadeando até mesmo em quadros de depressão.

Tratamento

Uma vez que identificado o problema, é essencial que o tratamento seja iniciado o mais rapidamente possível, antes que o problema se agrave.

Por conta disso, é fundamental realizar um acompanhamento com um médico geriatra ou urologista, que conseguirá identificar a condição e agir da maneira correta.

No geral, o tratamento para infecção urinária em idosos costuma durar, em média, duas semanas, podendo variar conforme a gravidade do caso. Normalmente, são utilizados antibióticos e analgésicos para controlar a situação.

No entanto, nunca é demais relembrar: apenas um profissional especializado conseguirá tratar a doença.

Por isso, não deixe que o seu ente querido vá ao médico e realize todos os exames preventivos. Existem maneiras de prevenir o quadro de infecção. Vamos te falar como no próximo tópico!

Como prevenir a infecção urinária na terceira idade?

Existem algumas medidas que podem ser tomadas, para proteger o idoso e prevenir que ele sofra com a infecção urinária. Além de ajudar na prevenção, elas também contribuem para que o seu ente querido tenha um envelhecimento saudável.

As mudanças de hábitos rotineiros são o primeiro passo. É importante que o idoso consuma bastante líquido, e se mantenha hidratado.

Esse excesso de líquido, naturalmente, aumenta o volume de água no corpo. Incentive-o a não segurar a urina, e ir frequentemente ao banheiro.

As fraldas geriátricas devem ser trocadas regularmente, para que a região sempre permaneça limpa. Além disso, é de suma importância fazer a limpeza íntima de forma adequada, de forma a evitar a proliferação de bactérias e micro-organismos na região.

Também é essencial que seja feito um acompanhamento com um médico geriatra ou urologista, e também, que os exames periódicos sejam feitos com frequência, para verificar se o aparelho urinário está funcionando corretamente.

Por fim, outra dica para prevenir a infecção urinária em idosos é adotar uma dieta balanceada, com todos os nutrientes necessários para manter a pessoa com uma boa imunidade, pois, como vimos neste texto, ela é diretamente responsável por ajudar no aumento dos casos da doença.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/como-evitar-que-o-idoso-se-alimente-de-forma-inadequada/

Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde entender um pouco mais sobre a infecção urinária em idosos, além das suas causas e riscos para a saúde de quem está na terceira idade.

Esta condição é mais comum nesta fase da vida devido ao processo de envelhecimento e por conta da baixa imunidade. Ela afeta diretamente o bem-estar e a qualidade de vida do idoso, trazendo sérias consequências a sua saúde.

Por isso, é fundamental que seja feito um acompanhamento com profissionais especializados, e que saberão como agir caso o idoso seja diagnosticado com infecção urinária.

Deixar a imunidade alta é essencial para que o idoso minimize as chances de sofrer com esse problema. Beber bastante água, não segurar a urina, realizar exercícios físicos e manter uma dieta saudável é de suma importância para evitar os casos de infecção urinária em idosos.

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6 benefícios do pilates para idosos

O envelhecimento provoca algumas mudanças no corpo humano. É natural que nesta fase da vida a mobilidade já não seja a mesma de antes. Por isso, algumas atividades acabam sendo muito importantes para restabelecer e fortalecer os músculos dos idosos. Uma delas é o Pilates.

A atividade física é essencial na terceira idade, para que não haja comprometimento dos movimentos. É muito comum que, durante o passar dos anos, se perca massa muscular, que provoca dificuldade de locomoção.

Por isso, exercitar-se é uma das formas de evitar problemas nas articulações, manter a musculatura e assim prevenir dificuldades de locomoção e quedas, esse último um dos maiores motivos de fraturas em idosos.

Segundo um relatório produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, 28% a 35% das pessoas com mais de 65 anos sofrem quedas. Esses dados ajudam a compreender a importância que um corpo fortalecido tem para o envelhecimento saudável.

Como dissemos antes, uma atividade importante para restabelecer e fortalecer os músculos dos idosos é o Pilates. Continue lendo e saiba o motivo!

O que é o Pilates?

Antes de começarmos, vale uma breve explicação. Você sabe o que é o pilates? Inicialmente chamado de “contrologia”, ele é uma atividade física, que tem como objetivo, buscar o controle dos músculos do corpo, para fortalecer a musculatura e melhorar a flexibilidade.

Além disso, o pilates também possibilita um aumento na força muscular e ajuda a corrigir a postura corporal, sendo uma excelente técnica para melhorar a qualidade de vida de quem a pratica, pelo fato de trabalhar não apenas o corpo, mas também, a mente.

A técnica surgiu em 1914, e foi desenvolvida pelo enfermeiro alemão Joseph Pilates, que passou a experimentar técnicas de exercícios em si mesmo e em outras pessoas. Para isso, ele contava com o auxílio das molas dos colchões, para trabalhar a resistência dos músculos.

Quando inventou o exercício, o alemão estava na Inglaterra, em um campo de concentração, como professor de autodefesa da Scotland Yard, famosa Polícia Metropolitana de Londres.

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, Joseph Pilates retornou à Alemanha e passou a aperfeiçoar a técnica, juntamente com outros profissionais alemães.

Posteriormente, ele e sua esposa, Clara, abriram um estúdio para auxiliar pacientes enfermos. Foi ela quem assumiu o estúdio após a sua morte, em 1967, e seguiu dando prosseguimento ao trabalho e às técnicas do exercício, que levou o nome do seu criador.

Como o Pilates é praticado?

A técnica é composta por vários exercícios realizados no solo ou com a ajuda de equipamentos, sempre com a supervisão de um especialista.

Por ser uma atividade de baixa intensidade e não exigir tanto das articulações do corpo, o pilates é recomendado para idosos.

Os exercícios costumam ser realizados em diferentes posições, sejam elas reclinadas ou sentadas, para fortalecer os músculos da coluna vertebral e desenvolver os músculos do abdômen, promovendo o alinhamento e a reestruturação da postura corporal e diminuindo as dores nas costas.

Por que escolher o Pilates?

Como dissemos no início deste texto, as quedas são um dos maiores motivos das lesões em pessoas com mais de 65 anos. O envelhecimento pode trazer algumas limitações em atividades do dia a dia.

O Pilates é uma atividade de pouco impacto corporal, que pode ser adaptada conforme o limite de cada pessoa e trabalha a mobilidade e flexibilidade. Por isso, é uma excelente alternativa para os idosos, pois

Muitas pessoas confundem o pilates com o yoga, que também é uma ótima opção de atividade para pessoas que estão na terceira idade. Ambas as atividades trabalham a respiração e a postura, mas o foco do pilates é o fortalecimento, enquanto o do yoga é o alongamento.

Além disso, o exercício contribui para recuperar articulações e aliviar dores que são comuns na terceira idade. Por trabalhar os músculos da região pélvica, o pilates também é uma excelente opção para solucionar problemas de incontinência urinária.

Benefícios do pilates para idosos

Como você observou nos tópicos anteriores, o pilates é essencial para aumentar a flexibilidade, resistência e força muscular, por isso é tão bom para idosos.

Mas, engana-se quem pensa que as vantagens param por aí. Existem uma série de outros benefícios que essa técnica possibilita, como:

Melhora da saúde mental

O pilates ajuda a promover uma melhora na saúde mental dessas pessoas, auxiliando a aliviar quadros de ansiedade e depressão.

Por trabalhar com a atenção da pessoa, o exercício também pode contribuir para o bom funcionamento da memória.

Diminui os efeitos da Osteoporose

A osteoporose é uma das principais responsáveis pelas quedas na terceira idade, segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

Sua incidência é muito comum em pessoas com mais de 65 anos, devido ao processo de envelhecimento, que resulta na redução da massa óssea.

Segundo pesquisas, o Pilates contribui para que haja uma melhora significativa da densidade mineral óssea, o que contribuirá para diminuir os riscos de quedas.

Mais qualidade no sono

Outra vantagem possibilitada pelo pilates é a melhoria na qualidade do sono.

Ao mesmo tempo em que precisam ter uma noite de sono bem dormida, alguns idosos têm dificuldades para conseguir dormir. Como o exercício contribui para a liberação da endorfina, que é o hormônio responsável pelo bem-estar, também auxiliará a aliviar o estresse e deixar o corpo mais relaxado, o que será essencial para uma boa noite de sono.

Melhora a respiração

Outra vantagem que o pilates possibilita para os idosos é em relação à respiração, que é essencial para a realização dos movimentos.

A atividade consegue trabalhar na correção da má respiração, ajudando inclusive na redução do cansaço e também contribuindo para uma melhor noite de sono.

Combate a depressão

O pilates também é uma ferramenta que auxilia no combate à depressão, que costuma atingir muitos indivíduos que estão na terceira idade.

Apesar de poder ser realizada de forma individualizada, a atividade também pode ser praticada em grupos, possibilitando que haja interação e socialização entre o idoso e outras pessoas da sua idade.

A socialização é fundamental no combate à solidão, que está diretamente ligada aos casos de depressão na terceira idade.

Alívio de dores

Por fim, o pilates para idosos também ajuda a aliviar dores que são comuns no envelhecimento, como nas pernas, costas e joelhos.

A prática regular e adequada destes exercícios possibilita que essas dores desapareçam, deixando o idoso com mais energia e disposição para realizar as suas atividades cotidianas.

Não há contra indicação para a realização desta atividade, porém, é de suma importância que o idoso conte com a supervisão de um profissional especialista e capacitado, como um fisioterapeuta, que conseguirá coordenar os movimentos da forma correta.

Conclusão

Ao longo desta leitura, você conseguiu entender um pouco mais sobre o pilates e como essa atividade física é importante na promoção de mais saúde e bem-estar, que refletirão diretamente em um envelhecimento saudável.

O Pilates traz inúmeros benefícios para o corpo do idoso, e ajuda principalmente para que haja mais mobilidade, resistência e força muscular. Apesar de não ter nenhuma contra-indicação, é essencial que o idoso faça um acompanhamento médico e que seja atendido por um profissional capacitado.

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Colesterol na terceira idade: como controlar?

A saúde da pessoa idosa é um tema que sempre merece atenção, pois garantir que o ente querido tenha um envelhecimento saudável é uma das principais preocupações dos familiares. Por isso, é fundamental saber controlar o colesterol na terceira idade.

Manter os níveis baixos é um grande desafio para muitos idosos. Porém, é essencial que isso seja feito. Segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, todos os anos, cerca de 360 mil brasileiros morrem em decorrência do colesterol alto.

Uma pesquisa realizada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SBC) indicou que uma a cada 10 pessoas na terceira idade apresenta os níveis altos dessa gordura no sangue, além de outras condições, como hipertensão, diabetes ou má alimentação.

Esses dados são extremamente perigosos, e por isso, é fundamental que você saiba como controlar o colesterol na terceira idade. Para te ajudar, preparamos este artigo completo. Siga a leitura!

O que é?

Antes de iniciarmos, vale uma rápida explicação. Apesar de estar presente em nosso cotidiano, você sabe realmente o que é o colesterol?

Ele é um tipo gordura presente no corpo de todas as pessoas, sendo importante para o bom funcionamento. Esse componente é encontrado no coração, cérebro, fígado, intestinos, músculos, nervos e pele.

O corpo humano utiliza o componente para produzir hormônios como vitamina D, testosterona, estrogênio e ácidos biliares, que ajudam na digestão da gordura.

Em geral, 70% do colesterol é produzido pelo próprio corpo, no fígado, enquanto os outros 30% são decorrentes da dieta. Por conta disso, refeições com muitos nutrientes oferecem riscos à saúde.

No caso do idoso, isso acaba sendo ainda mais perigoso, pois o processo de envelhecimento, naturalmente, acaba deixando a saúde da pessoa mais vulnerável.

Tipos de colesterol

Existem dois tipos de colesterol, que são comumente conhecidos como “bom” e “ruim”: o HDL (alta densidade) e o LDL (baixa densidade).

Vamos explicar como funcionam cada um deles:

HDL: ele é o “bom” colesterol, e serve para remover o componente das artérias e transportá-lo ao fígado;
LDL: ele é o colesterol “ruim”, e acaba sendo responsável por acumular gordura nas artérias, provocando o entupimento;
Colesterol Total: é a soma do HDL e do LDL, e serve para calcular como está o nível de gordura no corpo da pessoa.

Como dissemos anteriormente, o processo de envelhecimento traz uma série de particularidades ao corpo do idoso, e isso acaba refletindo diretamente no controle do colesterol.

Na melhor idade, o corpo já não desempenha as funções da mesma maneira. Isso acaba aumentando o risco de enfermidades, como problemas cardíacos.

Por conta disso, é fundamental estar atento, e conhecer maneiras que sejam capazes de deixar baixo o colesterol do idoso.

Causas e sintomas

Assim como outras doenças, o colesterol na terceira idade é uma doença silenciosa, e que não costuma apresentar sintomas.

Caso haja dor no peito, palpitações ou falta de ar, isso pode ser decorrente de doenças causadas por conta do colesterol alto. Para identificar os níveis de colesterol, é necessário um exame de sangue.

Fatores genéticos também estão relacionados ao aumento no nível desta substância, mas em geral, existem algumas causas que são responsáveis, como:

Sedentarismo;
Obesidade;
Tabagismo;
Álcool.

Como controlar o colesterol na terceira idade?

Como citamos anteriormente, 30% do colesterol na terceira idade é proveniente da dieta. Por isso, para manter os níveis controlados é necessário que haja mudanças no estilo de vida da pessoa.

O sedentarismo é um dos fatores que contribuem para o aumento da gordura no sangue. Por conta disso, é de suma importância que o idoso adote a prática de exercícios físicos, como caminhadas, ginástica e musculação, por exemplo.

Além da realização de atividades físicas, a alimentação deve ser alterada. A dieta da pessoa deve ser rica em “boas” gorduras, evitando o consumo de alimentos industrializados.

Frutas, verduras, legumes, peixes, aveia e soja são ótimas opções de substâncias para manter o colesterol do idoso em bons níveis.

Alimentos ricos em ferro e fibras também desempenham uma função essencial. Em outro texto aqui no blog, falamos sobre a importância de um nutricionista para o idoso. Ele saberá identificar as necessidades individuais e preparar as refeições balanceadas com os nutrientes certos.

Existem medicamentos que são eficazes e ajudam na redução dos níveis de gordura no sangue e na sua melhor absorção. Porém, estas substâncias só podem ser receitadas por um médico especialista. Por isso, não deixe de fazer acompanhamentos periódicos.

Conclusão

Ao longo desta leitura, você conheceu um pouco mais sobre como controlar o colesterol na terceira idade. Manter os níveis baixos é fundamental para que o idoso consiga ter saúde e um envelhecimento saudável.

É essencial que haja um equilíbrio entre o colesterol HDL e o LDL, pois caso o segundo esteja acima do recomendado, o idoso pode sofrer com uma série de problemas, como doenças cardiovasculares, que são extremamente perigosas.

A melhor opção para manter essa gordura controlada é adotar uma rotina saudável, com exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada. É essencial que o seu ente querido faça um acompanhamento com um médico e realize os exames periódicos.

O Seniors Club conta com uma equipe de profissionais multidisciplinares, que está 24h à disposição do idoso, para atender às suas necessidades.

As refeições são preparadas por um chef especializado com a supervisão de nutricionistas, que elaboram os cardápios de acordo com a exigência nutricional de cada hóspede.

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