Hidroterapia para idosos: o que é e quais os seus benefícios

Hidroterapia para idosos: o que é e quais os seus benefícios


A terceira idade traz muitas descobertas na vida da pessoa. Conseguir garantir um envelhecimento saudável e que dê mais qualidade de vida é de suma importância. Para isso, além de hábitos saudáveis, existem algumas práticas que podem ser seguidas, como a hidroterapia para idosos. 

De forma geral, a fisioterapia já é uma excelente ferramenta para garantir a manutenção da estabilidade e mobilidade do idoso, servindo como auxílio na prevenção de quedas, um dos maiores problemas enfrentados por pessoas que estão na terceira idade.

Segundo um relatório produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% a 60% da população com mais de 65 anos sofre constantemente com as quedas. Esses dados ajudam a dar uma dimensão desse problema, que pode ser evitado. 

Por isso, vale a pena conhecer a hidroterapia para idosos e entender como ela pode ser útil para a rotina do seu ente querido. 

Para te ajudar a compreender mais sobre a técnica e os seus benefícios, preparamos este artigo completo. Siga a leitura e confira!

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O que é?

Antes de começarmos, vale explicar a definição da hidroterapia para idosos. Também conhecida como fisioterapia aquática, ela é uma modalidade terapêutica realizada em ambientes aquáticos, como piscinas aquecidas, pelo fato de ter menos gravidade nestes locais.

Nela, a pessoa realiza alguns exercícios específicos, e que podem ajudar na respiração, relaxamento e fortalecimento muscular. Todo o processo é conduzido por um fisioterapeuta, que ficará responsável por coordenar a prática.

É importante ressaltar que a hidroterapia se diferencia da hidroginástica. Nesta segunda modalidade, a pessoa realiza exercícios físicos na água, de forma a aumentar o seu condicionamento físico. As duas práticas podem trabalhar em conjunto, de forma complementar. 

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Como ela funciona?

Como dissemos no tópico anterior, a hidroterapia para idosos somente pode ser conduzida por um fisioterapeuta, que realizará uma avaliação inicial no paciente.

Com isso, será possível definir quais os melhores exercícios a serem realizados, assim como número de séries, repetições e músculos que serão trabalhados. Esses exercícios são feitos em uma piscina aquecida.

Nela, o fisioterapeuta conseguirá garantir que o idoso faça os exercícios da forma correta e com a postura ideal, para que os movimentos sejam completos. O profissional pode utilizar alguns equipamentos complementares, como boias, pesos e barras de apoio. 

Isso é importante para reduzir a carga desempenhada pelas atividades no corpo do isdoso, permitindo que haja o relaxamento muscular e aliviando possíveis dores. 

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Indicações

A hidroterapia para idosos é realizada de forma individual e personalizada. Por conta disso, ela só pode ser conduzida pelo fisioterapeuta.

Em geral, pessoas que têm algum tipo de problema na pele e na unha, assim como machucados e escoriações, não devem iniciar a prática antes de tratar essas lesões, pois pode haver contaminação tanto para o idoso quanto para outras pessoas que utilizarão a piscina posteriormente. 

A atividade também não é destinada para pessoas que tenham problemas cardiovasculares severos, incontinências ou doenças infecciosas. Porém, a hidroterapia para idosos é indicada para algumas situações mais específicas.

Pessoas que tenham redução de mobilidade, dificuldade de locomoção ou que estejam se recuperando de procedimentos cirúrgicos, podem ter ótimos ganhos ao realizar essas atividades aquáticas. 

Além disso, ela também é essencial para idosos que sofrem de doenças degenerativas como o Alzheimer e o Mal de Parkinson. 

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Benefícios para a saúde

A hidroterapia para idosos traz uma série de benefícios para a vida da pessoa. Assim como a fisioterapia tradicional, ela também é uma atividade física. 

Com isso, é possível combater o sedentarismo, o que contribui para o envelhecimento saudável e possibilita mais bem-estar e qualidade de vida.

Além dessa e das demais vantagens já citadas ao longo deste texto, existem uma série de outros benefícios, como: 

  • Fortalecimento de músculos e articulações;
  • Diminuição de dores nos ossos;
  • Aumento da circulação vascular;
  • Otimização da respiração;
  • Melhora na flexibilidade e equilíbrio;
  • Sensação de humor e bem-estar;
  • Possibilita mais qualidade no sono.

Além desses benefícios, a hidroterapia para idosos também estimula o convívio social. Em outro texto aqui no blog, já falamos da importância do convívio social na terceira idade. 

Infelizmente, é natural que o processo de envelhecimento faça com que muitos idosos fiquem reclusos e se isolem socialmente. Isso é muito perigoso, pois pode desencadear em quadros de ansiedade e depressão.

Ao realizar a hidroterapia, o idoso estará se relacionando com outras pessoas de sua idade e compartilhando experiências de vida e outros sentimentos, mantendo o corpo e a mente ativa, que serão fundamentais para o envelhecimento saudável. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/5-dicas-para-cuidar-da-saude-mental-do-idoso/ 

Conclusão 

Ao longo desta leitura, você pôde conferir um pouco mais sobre a hidroterapia para idosos e como ela é importante para garantir um envelhecimento saudável.

Naturalmente, a água já produz uma sensação única de bem-estar. Isso ajuda a explicar o porquê de muitas pessoas gostarem de ir à praia e dar mergulhos na piscina. Aliar isso à fisioterapia aquática é essencial para a saúde do idoso.

Além disso, a hidroterapia possibilita mais equilíbrio e flexibilidade ao corpo da pessoa, diminuindo o risco de quedas e lesões decorrentes delas. Por conta disso, a hidroterapia para idosos é uma ótima prática para aumentar o bem-estar, a qualidade de vida e a autoestima da pessoa que está na melhor idade.

Antes de iniciar a prática, não deixe de consultar um fisioterapeuta, que conseguirá identificar os melhores exercícios para o seu ente querido. 

O Seniors Club tem uma piscina aquecida, ideal para a prática da hidroterapia. Nossa equipe de fisioterapeutas e demais profissionais multidisciplinares estão sempre à disposição dos idosos, garantindo que eles tenham mais autonomia e independência.

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7 dicas para escolher um ótimo residencial de idosos

7 dicas para escolher um ótimo residencial de idosos

Convencer o ente querido a morar em um residencial de idosos nem sempre é uma tarefa simples. Isso porque, ainda existe um preconceito com esses lugares que atendem a terceira idade. Por conta disso, é fundamental escolher um lugar que atenda todas as necessidades da pessoa. 

Durante muito tempo, a expressão “asilo” era utilizada para se referir a esses ambientes. No entanto, esse conceito não era o mais adequado para descrever as casas de repouso, que são instituições que oferecem serviços residenciais a pessoas que estão na terceira idade.

Esses lugares vão muito além de apenas cuidados básicos à saúde da pessoa, como higiene pessoal, alimentação e assistência médica. O lar de idosos também deve oferecer uma série de outros serviços, que beneficiem o bem-estar e proporcionem mais qualidade de vida ao ente querido.

Existem muitas casas de repouso, com diferentes opções de serviços. Isso pode acabar confundindo a cabeça dos familiares. Para te ajudar, separamos 7 dicas que te auxiliarão a escolher um ótimo lar de idosos. Siga a leitura! 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/qual-e-a-importancia-de-um-ambiente-preparado-para-o-idoso/ 

Por que escolher um lar de idosos?

Que a população está envelhecendo, isso não há dúvidas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, indicou que em 2060, a população brasileira será formada em sua maioria por idosos.

Um ano antes, em 2018, o IBGE também realizou outro estudo, que mostrou que a população com mais de 65 anos cresceu 26% de 2012 até aquele ano, quando foi realizada a pesquisa. Neste período, a população de até 13 anos de idade recuou 6%. 

Esses dados dão uma dimensão, e ajudam a entender que o crescimento da população idosa é uma realidade consolidada no país. Por conta disso, a procura por lares e casas de repouso tem crescido cada vez mais. 

Além desse envelhecimento, muitas vezes as possibilidades dos cuidados em casa não existem mais, por uma série de questões, como compromissos do dia a dia, viagens e até mesmo a autonomia do idoso, que pode estar comprometida. 

Eventuais estresses com cuidadores particulares também é um motivo pelo qual as famílias procuram as casas de repouso. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/cuidar-do-idoso-em-casa-ou-em-um-lar-de-idosos-qual-e-a-melhor-escolha-2/ 

Como escolher o lar de idosos ideal?

A escolha deste local nem sempre é uma tarefa simples. Existem várias instituições no país, cada uma com suas particularidades. 

Algumas delas, talvez, não estejam aptas para receber a hospedagem do seu ente querido. Por conta disso, é necessário estar atento a alguns pontos, para que a escolha seja feita corretamente. 

Para te ajudar nesse processo, separamos 7 dicas de como escolher um ótimo lar de idosos:

  1. Conheça o local

É importantíssimo que você conheça o lar de idosos pessoalmente, para verificar a estrutura do ambiente e se ele está preparado para receber a hospedagem do seu ente querido.

Parece um pouco óbvio, mas a realidade é que algumas pessoas não costumam visitar o local e se baseiam apenas em depoimentos nas redes sociais, sites e opiniões de terceiros. 

É preciso verificar pessoalmente se a casa de repouso possui banheiros, cozinha, enfermeiros, médicos e funcionários à disposição para as necessidades da pessoa. 

Você também pode levar o seu familiar idoso para conhecer o lar. Esse contato inicial é importante para que ele já se ambiente e familiarize ao local, o que acabará sendo essencial para sua adaptação.

  1. O lar está regularizado?

Essa é outra questão que um ótimo lar de idosos deve ter. Ninguém quer que o seu ente querido fique em um local que não esteja dentro da lei, não é mesmo?

Infelizmente, ainda existem instituições que realizam suas atividades sem estarem devidamente regularizadas. Elas fazem isso cobrando mais barato pelas atividades. 

Neste caso, nunca é demais reforçar: o barato pode sair caro, e é uma economia que não vale a pena, pois a integridade física do seu ente querido poderá ser colocada em risco. As casas de repouso precisam seguir todas a legislação que se aplica ao serviço. 

É preciso verificar se o local possui alvará de funcionamento regulamentado, bem como se existem regras internas que indiquem as condições para recebimento do idoso, além de alguns serviços extras, que ajudem o idoso a manter a sua qualidade de vida.

  1. Localização

Muitas pessoas não dão a devida atenção para isso, mas é de extrema importância que o lar de idosos esteja em uma localização privilegiada, próximo aos bairros centrais e com acessos à hospitais, centros médicos, clínicas e farmácias. 

Essas características são necessárias para que se proporcione aos hóspedes uma extensão das suas residências, em um ambiente que seja calmo, tranquilo e garanta o seu bem-estar.

Além disso, o lar de idosos deve permitir que a família faça visitas a qualquer hora do dia, e também dê a possibilidade dele sair para ir a outros locais, como shoppings, praças e parques. 

  1. Demais atividades

Não basta estar bem localizado e contar com uma boa infraestrutura. O lar de idosos precisa contar com outras atividades recreativas e de lazer, que estimulem o seu ente querido a se desenvolver e manter suas funções cognitivas em dia.

O ambiente precisa ser saudável, para que o hóspede estimule a socialização e o raciocínio lógico. Exercícios como danças, leituras, jogos de xadrez, musicoterapia, apresentações teatrais e musicais, incentivo a prática da culinária e de jardinagem são excelentes ferramentas para que o hóspede se mantenha ativo e autônomo. 

  1. Assistência à saúde 

Já citamos em outro tópico sobre a necessidade do lar de idosos contar com assistência médica 24 horas por dia, 7 dias por semana. Mas, nunca é demais reforçar esse ponto.

Alguns idosos estão mais frágeis e propensos a ter mais doenças, além de precisarem contar com uma assistência mais individualizada, até mesmo para realizar atividades rotineiras.

Por isso, é extremamente necessário que a casa de repouso conte com uma equipe multidisciplinar, com enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, assistente social, fonoaudiólogos e demais profissionais, que estejam capacitados para cuidar do ente querido. 

Também é importante verificar quais destes profissionais trabalham na instituição diariamente ou semanalmente, para que a família esteja ciente de que o ente querido estará sendo monitorado constantemente.

  1. Respeito à individualidade

O lar de idosos também deve respeitar a autonomia e individualidade. Isso significa que o local precisa dar a liberdade para a realização de interações sociais, práticas religiosas e outros eventuais hábitos seguidos pela pessoa.

Acima de tudo, a história do idoso deverá ser respeitada, de forma que ele se sinta valorizado e amado, e crie laços verdadeiros com os demais hóspedes e com os colaboradores da casa de repouso. 

  1. Refeições balanceadas

Por fim, e não menos importante: o lar de idosos precisa contar com um serviço que oferece refeições balanceadas, de forma a atender as necessidades individuais de cada hóspede. 

Há idosos que possuem algumas restrições alimentares por conta de doenças como diabetes, hipertensão e certos tipos de demências. Nessas circunstâncias, é necessário que haja uma atenção redobrada com a dieta. 

Alguns profissionais recomendam que sejam realizadas, ao menos, seis refeições diárias (café da manhã, almoço, janta e lanches intermediários entre elas). Mas, o cardápio delas deverá ser preparado somente por nutricionistas.

Além disso, verifique se a instituição segue as normas da vigilância sanitária no preparo das refeições, para que não corra o risco de eventuais contaminações.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/qual-o-custo-x-beneficio-de-um-lar-de-idoso/ 

Conclusão 

Ao longo desta leitura, você pôde conferir um pouco mais sobre a importância da escolha correta de um ótimo lar de idosos. 

Em uma instituição gabaritada, o seu ente querido poderá se beneficiar de várias maneiras, além de ter um ambiente favorável a sua mobilidade e conforto, que garantam a manutenção da sua independência e autonomia, além de proporcionar que haja a convivência social, que é crucial para o seu bem-estar. 

Porém, para que o seu ente querido aproveite a experiência em sua totalidade, o lar de idosos deve contar com uma estrutura adequada, situada em uma boa localização e que tenha serviços de assistência à saúde e também alimentação de acordo com as necessidades do hóspede.

Por isso, se você está à procura de um ótimo lar de idosos, que ofereça o que há de melhor para o seu ente querido, venha conhecer o Seniors Club!

Somos um residencial para hospedagem temporária ou lar permanente, e contamos com uma estrutura moderna e serviços de alto padrão. Nossa equipe é formada por profissionais multidisciplinares, de alto nível, e que prestam assistência 24 horas aos hóspedes. 

Nossa missão é proporcionar um local propício ao idoso, para que ele tenha a melhor experiência possível. Somos parte do grupo Versania e da Keralty, presente em 11 países e que atende mais de 6 milhões de pessoas!

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Síndrome de Diógenes na terceira idade: o que é?

Síndrome de Diógenes na terceira idade: o que é?


O envelhecimento é um processo que costuma afetar as pessoas de diferentes formas. Dentre as situações que o idoso pode vivenciar, uma delas bem comum é a Síndrome de Diógenes.

Também conhecida como transtorno de acumulação, ela atinge pessoas em toda a fase da vida, mas é mais comum na terceira idade. Segundo um artigo publicado no Jornal Brasileiro de Psiquiatria, a sua incidência anual se dá entre 5 de cada 10 mil indivíduos com mais de 60 anos.

Ela envolve a saúde mental e emocional de quem é afetado, e é uma doença relativamente simples de ser identificada.

No entanto, muitas pessoas talvez nunca tenham ouvido falar na Síndrome de Diógenes, e por conta disso, tem certas dúvidas sobre o que pode ser feito caso o ente querido seja diagnosticado com ela. 

Para te ajudar a entender melhor sobre essa condição, preparamos este artigo completo. Siga a leitura!

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O que é?

A Síndrome de Diógenes foi descrita pela primeira vez em 1975. Ela se caracteriza por apresentar sinais responsáveis por alterar o comportamento da pessoa. 

Entre as principais características, pode-se destacar a negligência no autocuidado, desorganização com o ambiente doméstico e a alta possibilidade de colecionar e acumular objetos sem valor, que podem até mesmo ser encontrados no lixo. Daí o seu nome de transtorno de acumulação. 

A condição tem esse nome em homenagem a um filósofo grego do mesmo nome. Ele não era um acumulador, mas tinha hábitos ruins de higiene e uma personalidade extremamente arrogante, sem aceitar opiniões alheias. 

Ao longo dos anos, o transtorno passou a ser reconhecido pelos profissionais de saúde mental como uma doença. 

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Principais causas

Por ser um distúrbio de origem mental, a Síndrome de Diógenes se desencadeia pela necessidade de suprir uma dependência emocional. 

Até por conta disso, ela é mais comum na terceira idade, pois muitos idosos sofrem com a solidão e até mesmo abandono por parte da família. Mas, pessoas que têm transtornos mentais também podem se tornar acumuladores. 

O transtorno da acumulação começa pela coleta de vários objetos, como se fosse uma coleção. Posteriormente, esses itens se tornam muito preciosos para a pessoa, que não consegue parar com o ato, pois se apega emocionalmente àquelas coisas, pensando que elas serão úteis futuramente. 

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Sintomas

Como dissemos no início deste texto, a Síndrome de Diógenes costuma afetar pessoas que estão na terceira idade. 

Existem alguns sintomas característicos, que podem ajudar a compreender se uma pessoa está sofrendo com a condição. Entre eles:

  • Transtorno obsessivo-compulsivo;
  • Demência;
  • Depressão;
  • Transtornos psicóticos.

Eles desencadeiam outros sintomas secundários. O idoso acumulador simplesmente não consegue se desfazer dos objetos, independentemente se eles estiverem quebrados. Quando o fazem, choram e ficam com um sentimento de tristeza. 

Esses itens, por sua vez, vão ficando cada vez mais espalhados pela casa, e a pessoa não consegue mais organizar o ambiente. Por estar sempre querendo novos objetos, a situação foge do controle. 

A Síndrome de Diógenes é um quadro muito sério, e que pode provocar o isolamento social do idoso que for diagnosticado com ela, pois haverá o sentimento de culpa, medo e vergonha. 

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Diagnóstico

Por ter alguns sintomas e características específicas, não é tão difícil perceber se o idoso está com a Síndrome de Diógenes. No entanto, o diagnóstico é feito após avaliação física e psicológica.

Apenas o psicólogo conseguirá identificar corretamente a situação, e dar o parecer sobre a situação. 

Geralmente, o profissional irá avaliar se o idoso tem dificuldades para descartar os objetos, se há necessidade de guardar esse itens e também, se ele sente angústia só de pensar na possibilidade de fazer o descarte desses itens.  

É importante que a família fique atento a esses sinais, pois o acúmulo desses objetos pode colocar em risco a saúde do idoso, que poderá desenvolver doenças como dermatites, alergias e micoses, além da possibilidade de ser picado por aranhas ou escorpiões, ou ter contato com ratos e baratas.

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Tratamento


A boa notícia é que existe tratamento para a Síndrome de Diógenes! Porém, é preciso ter muito cuidado na hora de abordar o assunto com o idoso, pois é natural que ele tenha dificuldades em aceitar o problema. 

Como já dissemos, esse distúrbio tem origem emocional, e pode surgir como forma de suprir perdas ocorridas durante a vida. 

Assim como outras condições de origem emocional, será preciso realizar um acompanhamento, para que o idoso não venha a ter recaídas. 

A terapia ocupacional é uma boa maneira de ajudá-lo e ter uma melhora na saúde mental, o que refletirá positivamente no tratamento. 

O psicólogo também poderá passar alguns exercícios para estimular o idoso a começar a limpar sua casa, de forma que ele consiga se sentir seguro para se livrar dos objetos acumulados.

Isso pode desencadear em quadros de ansiedade, que em alguns casos, só conseguem ser controlados com o uso de remédios. Neste caso, somente um psiquiatra poderá agir. 

Portanto, não deixe de realizar um acompanhamento com profissionais capacitados, para que o seu ente querido tenha bem estar e qualidade de vida.

O Seniors Club conta com uma equipe de saúde multidisciplinar, que está de prontidão 24 horas por dia, a fim de garantir que o idoso tenha todo o suporte necessário para sua saúde.

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Xerostomia em idosos: o que é e como tratar

Xerostomia em idosos: o que é e como tratar


O processo de envelhecimento costuma trazer várias alterações no corpo da pessoa. Entre elas, uma que habitualmente ocorre é a xerostomia, que é perigosa para a saúde do idoso.

Alguns estudos apontam que essa condição atinge de 22% a 26% da população em geral. Metade destes números vem de pessoas que estão na terceira idade. Quando não tratada, ela pode trazer muitos problemas à saúde, além de afetar diretamente a qualidade de vida.

Porém, algumas pessoas talvez não conheçam realmente o que é a xerostomia em idosos, e por conta disso, não sabem identificar se o ente querido está com este quadro. 

Por isso, no texto de hoje, iremos contar tudo o que você precisa saber sobre esta condição e o que fazer se o seu familiar apresentá-la. Siga a leitura!

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O que é?

Apesar de ser uma palavra que não é muito conhecida, você certamente já ouviu falar dela em algum momento. Isso porque, a xerostomia quer dizer “boca seca”. Essa condição está relacionada à redução do fluxo salivar, o que acaba gerando mudanças na sua composição 

Em alguns quadros, ela costuma ser temporária, e acontece porque o paciente eventualmente dormiu de boca aberta, ou até mesmo, por não ter consumido a quantidade suficiente de líquidos.

Mas, ela também pode decorrer pelo uso de determinados medicamentos para depressão e diabetes, além de algumas doenças, como Mal de Alzheimer e cirrose. 

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Sintomas

A xerostomia apresenta um sintoma característico bem claro, que é a boca seca. Ela pode ocorrer de forma discreta, moderada ou extremamente grave. Desse modo, a língua também apresenta sinais visíveis ao olho nu, como fissuras.

Esse quadro acaba desencadeando em outros sintomas, que afetam diretamente na qualidade de vida do idoso, como dificuldades na mastigação e deglutição. 

Isso porque os alimentos podem gerar problemas na fala, além de aumentar a possibilidade do desenvolvimento da candidíase oral, o popular “sapinho”. Juntamente com isso, a boca pode apresentar outros problemas, como placa bacteriana e cáries, pela dificuldade em fazer a higiene correta do local.

Ardência na língua, lábios secos e irritação na garganta são outros sintomas apresentados por idosos que têm xerostomia, e que afetarão diretamente a sua autoestima e socialização. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/descubra-porque-as-relacoes-sociais-sao-importante-para-idosos/ 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da xerostomia é fácil de ser feito. Ele consiste na avaliação e identificação dos sintomas. É realizado um exame simples e indolor, conhecido como sialometria, que tem como objetivo, avaliar a quantidade de saliva produzida.

Este exame é feito em clínicas odontológicas, por um dentista. Somente ele conseguirá identificar qual a principal causa da xerostomia. Com isso, será possível aplicar o tratamento correto e mais indicado para o caso do idoso.

Vale ressaltar, que ainda não existe uma cura definitiva para a condição da boca seca. Porém, existem muitos tratamentos que são capazes de reduzir as dores e diminuir o desconforto causado.

No geral, são utilizados medicamentos que aumentam a produção de saliva. Gomas de mascar, sem açúcar, também são uma alternativa para fazer com que as glândulas salivares tenham um maior fluxo. 

Em outros casos, os profissionais receitam salivas artificiais em gotas, que ajudam a prevenir possíveis complicações causadas pela xerostomia.

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Tem como prevenir a xerostomia?

Assim como em outras doenças, a mudança de hábitos de vida é a melhor maneira para prevenir a xerostomia. Deve-se evitar o consumo de bebidas alcóolicas e do cigarro, que diretamente ajudam a diminuir a produção de saliva.

Também é importante fazer a higiene bucal corretamente. É recomendado escovar os dentes, no mínimo, duas vezes por dia. Além disso, sempre que o idoso se alimentar, lembre-o de enxaguar a boca, para evitar que restos de alimentos permaneçam. 

Outras formas de prevenção da xerostomia consistem na dieta. Aumente o consumo de água ingerida pelo seu familiar idoso para, ao menos, dois litros por dia. 

Além disso, evite que ele coma alimentos muito açucarados e apimentados. Deve-se optar por alimentos pouco condimentados. Outras refeições que contenham vitamina E, como óleo de girassol, amêndoas e tomate seco são boas opções para cicatrizar lábios que estejam secos e com fissuras.

No Seniors Club, os hóspedes têm uma alimentação balanceada e de acordo com as suas necessidades individuais. Temos uma equipe de profissionais do mais alto nível, que prestam assistência 24 horas para o idoso.

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6 funções que os cuidadores de idosos não podem fazer durante o trabalho

6 funções que os cuidadores de idosos não podem fazer durante o trabalho

A terceira idade exige alguns cuidados específicos, pois o processo natural de envelhecimento deixa mais frágil o corpo da pessoa. Muitas famílias contratam responsáveis para cuidar do seu ente querido. 

Eles têm a missão de garantir o bem-estar e auxiliar na rotina do dia a dia. Porém, existem algumas funções que são proibidas para os cuidadores de idosos. 

É até certo ponto comum que algumas pessoas confundam as atividades destes profissionais. Equivocadamente, eles são confundidos com enfermeiros ou até mesmo empregados domésticos. 

Por isso, é muito importante saber que existem tarefas que os cuidadores de idosos não podem realizar. Para te ajudar a entender mais sobre elas, listamos 6 funções proibidas para quem cuida do seu ente querido. Siga a leitura para conferir!

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/dicas-de-cuidados-com-idosos/ 

O que o cuidador de idosos não pode fazer?

Como dissemos no início deste artigo, a principal função dos cuidadores de idosos é zelar pelo bem-estar da pessoa idosa, e ajudá-la a suprir as suas necessidades do dia a dia. 

Basicamente, ele é responsável por auxiliar nas atividades diárias, de modo que o idoso não fique impossibilitado de realizá-las. Porém, estes profissionais não são empregados domésticos, nem encarregados de prestar outros serviços gerais. 

Existem tarefas que os cuidadores de idosos não podem realizar. Confira abaixo 6 delas:

  1. Receitar remédios por conta própria

Esse é um dos pontos que os familiares devem ficar atentos. Todos sabemos que não devemos nos automedicar. Medicação é uma coisa séria em qualquer fase da vida, e não é diferente na terceira idade. 

Sabe aquele remédio para dor de cabeça, dor nas costas, ou relaxante muscular? Somente devem ser receitados por um médico especialista, que saberá a dosagem certa e o medicamento correto para cada situação. 

Os cuidadores de idosos não têm noções básicas e técnicas, pois não são profissionais da saúde. Neste caso, o que eles podem fazer é certificar que o idoso está fazendo corretamente o tratamento que foi prescrito. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/medicamentos-para-idosos-como-organizar/ 

  1. Realizar procedimentos de enfermagem

Esta questão entra na mesma esteira do tópico anterior. Os cuidadores de idosos não são profissionais da área de saúde. Dependendo da complexidade da situação, como aplicação de injeções e vacinas e trocas de curativos em lesões profundas, somente enfermeiros podem realizar os procedimentos.

     3)   Realocar sondas

Esta é outra situação que se relaciona com as demais. As sondas são equipamentos muito delicados, e que devem ser administrados apenas por especialistas, que saberão como lidar com a situação. 

Isso, contudo, não impede o cuidador de idoso de fazer a limpeza do aparelho, para que seja esterilizado da forma correta.

     4)   Cuidar de afazeres domésticos

Este é outro ponto que a família do idoso deve prestar atenção. O cuidador não é um empregado doméstico. Por isso, os afazeres como limpeza da casa não são de sua responsabilidade. 

A sua obrigação em relação à limpeza deve ser manter apenas as coisas e áreas em que o idoso costuma ficar, de modo que o seu conforto seja garantido. Nunca é demais relembrar que as quedas são um dos principais fatores que provocam lesões na terceira idade. Portanto, é necessário evitar que o paciente corra riscos desnecessários.

   5)    Passear com animais de estimação

As famílias não podem pedir para o cuidador de idosos levar animais de estimação ou buscar crianças na escola ou em outros lugares, por exemplo. A função da pessoa será apenas prestar assistência para o paciente. 

  6)    Cuidar de outros idosos que fazem tratamento em casa

Por fim, o cuidador não pode cuidar de outros idosos que eventualmente estejam realizando tratamento médico em casa. 

Essa tarefa é de responsabilidade unicamente de especialistas em enfermagem, pois os pacientes utilizam equipamentos de suporte à vida, e que podem deixar de cumprir sua função se algo não sair como o planejado. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/cuidar-do-idoso-em-casa-ou-em-um-lar-de-idosos-qual-e-a-melhor-escolha-2/ 

Conclusão 

Como você percebeu, ao longo deste texto, não é porque o cuidador de idosos é responsável por assistir o seu familiar que ele pode realizar qualquer tipo de atividade. 

Na hora de contratar uma pessoa para fazer esta função, você deve ter isto em mente, para que no futuro, não haja nenhum problema. A responsabilidade deste profissional é zelar pelo bem-estar do seu familiar, e ajudá-lo nas tarefas do dia a dia.

Em alguns casos, o tratamento em casa pode não ser a melhor solução. Alguns idosos precisam de cuidados intensos, além de um local que tenha estrutura adequada. Neste caso, um residencial pode ser uma boa opção.

O Seniors Club contém uma equipe de profissionais capacitados, que prestam assistência médica 24 horas por dia, proporcionando ao hóspede que ele tenha a melhor experiência possível.

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