Síndrome de Diógenes na terceira idade: o que é?

Síndrome de Diógenes na terceira idade: o que é?


O envelhecimento é um processo que costuma afetar as pessoas de diferentes formas. Dentre as situações que o idoso pode vivenciar, uma delas bem comum é a Síndrome de Diógenes.

Também conhecida como transtorno de acumulação, ela atinge pessoas em toda a fase da vida, mas é mais comum na terceira idade. Segundo um artigo publicado no Jornal Brasileiro de Psiquiatria, a sua incidência anual se dá entre 5 de cada 10 mil indivíduos com mais de 60 anos.

Ela envolve a saúde mental e emocional de quem é afetado, e é uma doença relativamente simples de ser identificada.

No entanto, muitas pessoas talvez nunca tenham ouvido falar na Síndrome de Diógenes, e por conta disso, tem certas dúvidas sobre o que pode ser feito caso o ente querido seja diagnosticado com ela. 

Para te ajudar a entender melhor sobre essa condição, preparamos este artigo completo. Siga a leitura!

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O que é?

A Síndrome de Diógenes foi descrita pela primeira vez em 1975. Ela se caracteriza por apresentar sinais responsáveis por alterar o comportamento da pessoa. 

Entre as principais características, pode-se destacar a negligência no autocuidado, desorganização com o ambiente doméstico e a alta possibilidade de colecionar e acumular objetos sem valor, que podem até mesmo ser encontrados no lixo. Daí o seu nome de transtorno de acumulação. 

A condição tem esse nome em homenagem a um filósofo grego do mesmo nome. Ele não era um acumulador, mas tinha hábitos ruins de higiene e uma personalidade extremamente arrogante, sem aceitar opiniões alheias. 

Ao longo dos anos, o transtorno passou a ser reconhecido pelos profissionais de saúde mental como uma doença. 

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Principais causas

Por ser um distúrbio de origem mental, a Síndrome de Diógenes se desencadeia pela necessidade de suprir uma dependência emocional. 

Até por conta disso, ela é mais comum na terceira idade, pois muitos idosos sofrem com a solidão e até mesmo abandono por parte da família. Mas, pessoas que têm transtornos mentais também podem se tornar acumuladores. 

O transtorno da acumulação começa pela coleta de vários objetos, como se fosse uma coleção. Posteriormente, esses itens se tornam muito preciosos para a pessoa, que não consegue parar com o ato, pois se apega emocionalmente àquelas coisas, pensando que elas serão úteis futuramente. 

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Sintomas

Como dissemos no início deste texto, a Síndrome de Diógenes costuma afetar pessoas que estão na terceira idade. 

Existem alguns sintomas característicos, que podem ajudar a compreender se uma pessoa está sofrendo com a condição. Entre eles:

  • Transtorno obsessivo-compulsivo;
  • Demência;
  • Depressão;
  • Transtornos psicóticos.

Eles desencadeiam outros sintomas secundários. O idoso acumulador simplesmente não consegue se desfazer dos objetos, independentemente se eles estiverem quebrados. Quando o fazem, choram e ficam com um sentimento de tristeza. 

Esses itens, por sua vez, vão ficando cada vez mais espalhados pela casa, e a pessoa não consegue mais organizar o ambiente. Por estar sempre querendo novos objetos, a situação foge do controle. 

A Síndrome de Diógenes é um quadro muito sério, e que pode provocar o isolamento social do idoso que for diagnosticado com ela, pois haverá o sentimento de culpa, medo e vergonha. 

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Diagnóstico

Por ter alguns sintomas e características específicas, não é tão difícil perceber se o idoso está com a Síndrome de Diógenes. No entanto, o diagnóstico é feito após avaliação física e psicológica.

Apenas o psicólogo conseguirá identificar corretamente a situação, e dar o parecer sobre a situação. 

Geralmente, o profissional irá avaliar se o idoso tem dificuldades para descartar os objetos, se há necessidade de guardar esse itens e também, se ele sente angústia só de pensar na possibilidade de fazer o descarte desses itens.  

É importante que a família fique atento a esses sinais, pois o acúmulo desses objetos pode colocar em risco a saúde do idoso, que poderá desenvolver doenças como dermatites, alergias e micoses, além da possibilidade de ser picado por aranhas ou escorpiões, ou ter contato com ratos e baratas.

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Tratamento


A boa notícia é que existe tratamento para a Síndrome de Diógenes! Porém, é preciso ter muito cuidado na hora de abordar o assunto com o idoso, pois é natural que ele tenha dificuldades em aceitar o problema. 

Como já dissemos, esse distúrbio tem origem emocional, e pode surgir como forma de suprir perdas ocorridas durante a vida. 

Assim como outras condições de origem emocional, será preciso realizar um acompanhamento, para que o idoso não venha a ter recaídas. 

A terapia ocupacional é uma boa maneira de ajudá-lo e ter uma melhora na saúde mental, o que refletirá positivamente no tratamento. 

O psicólogo também poderá passar alguns exercícios para estimular o idoso a começar a limpar sua casa, de forma que ele consiga se sentir seguro para se livrar dos objetos acumulados.

Isso pode desencadear em quadros de ansiedade, que em alguns casos, só conseguem ser controlados com o uso de remédios. Neste caso, somente um psiquiatra poderá agir. 

Portanto, não deixe de realizar um acompanhamento com profissionais capacitados, para que o seu ente querido tenha bem estar e qualidade de vida.

O Seniors Club conta com uma equipe de saúde multidisciplinar, que está de prontidão 24 horas por dia, a fim de garantir que o idoso tenha todo o suporte necessário para sua saúde.

Somos o único residencial com presença de médico todos os dias. Agende uma visita e venha nos conhecer!

5 dicas para cuidar da saúde mental do idoso

5 dicas para cuidar da saúde mental do idoso

Todos queremos que nossos entes queridos envelheçam de forma plena e saudável. Para isso, a saúde mental não pode ser negligenciada. 

É extremamente importante falar sobre este assunto. Ele sempre esteve presente no cotidiano das pessoas, mas ficou ainda mais em pauta após o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020.

A solidão já era um problema dessas pessoas antes da crise sanitária mundial, que agravou a situação. A perda de autonomia, o medo e outras limitações interferem diretamente no estado mental do idoso. 

Por conta disso, é muito importante que você saiba cuidar da saúde mental do seu familiar idoso. Para te ajudar, separamos 5 dicas que poderão ser úteis. Siga a leitura e confira!

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Sinais de que seu ente querido está com a saúde mental fragilizada

Nem sempre é fácil identificar que a saúde mental do idoso está abalada. Muitas destas pessoas são mais reservadas, o que, erroneamente, faz os familiares pensarem que isso ocorre por conta do envelhecimento.

Porém, isso está longe de ser considerado normal. Os idosos têm apresentado um perfil mais ativo e autônomo, que contribuem para o envelhecimento saudável. 

Como cada ser humano tem suas próprias individualidades. Por conta disso, é extremamente importante ficar atento a alguns sinais, que podem ser silenciosos, e ajudar a perceber se o seu ente querido está frágil emocionalmente.

Por isso, se o idoso apresentar:

  • Constante irritabilidade;
  • Afastamento social;
  • Repetidas crises de choro;
  • Frequente desânimo;
  • Mau humor e atitudes grosseiras;
  • Queixas sem motivo;
  • Se recusa a levantar da cama.

É importante que você mantenha alguma forma de contato, mesmo que sejam conversas ou mensagens à distância, pois assim, será possível identificar o problema de forma precoce, e intervir precocemente. 

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5 dicas para cuidar da saúde mental do idoso

Como você observou, existem alguns sinais que não são visíveis, e que acabam dificultando para saber se o idoso está com a saúde mental abalada. Por isso, é preciso ficar atento.

Existem algumas atitudes simples que podem ajudar seu ente querido a se sentir valorizado e bem mentalmente. Confira a seguir, 5 dicas que separamos para você:

  1. Incentive a realização de atividades de lazer e outros hobbies

A primeira dica diz respeito à realização de atividades de lazer e entretenimento. Todo mundo gosta de se distrair e se divertir. Isso é importante em todas as faixas etárias da vida, mas faz ainda mais diferença na rotina de pessoas que estão na terceira idade.

A prática de atividades como croché, dominó, baralho, xadrez e demais exercícios lúdicos são extremamente benéficos para manter a saúde do idoso. Além disso, elas também proporcionam a interação social, que também contribuirão para este processo.  

  1. Tenha um tempo para conversar com o idoso

Como citamos anteriormente, é muito importante que você tenha tempo para conversar com o idoso e entender seus pensamentos, emoções e angústias. Mesmo que você more distante dele, ele precisa se sentir amado e valorizado!

Faça ligações, converse por mensagem nas redes sociais, mande cartas… são várias possibilidades. Se você não mora distante do seu ente querido, procure visitá-lo com frequência. Lembre-se que ouvir é diferente de escutar. Tenha paciência, e faça com que ele se sinta acolhido.

  1. Qualidade no sono

Outra dica que irá te ajudar a cuidar da saúde do idoso é em relação ao seu descanso. Proporcionar que ele tenha uma noite propícia de descanso é extremamente importante.

Sabemos que uma pessoa que esteja cansada irá ficar mau humorada e ansiosa, o que acabará afetando diretamente em sua saúde mental. Especialistas dizem que uma pessoa precisa dormir, ao menos, 8 horas por noite, para conseguir realmente descansar.

Faça o possível para garantir que o idoso consiga dormir corretamente. Isso irá contribuir para que ele acorde mais disposto no outro dia, além de prevenir algumas doenças.

  1. Faça um acompanhamento psicológico

As dicas que listamos acima são importantes na manutenção da saúde mental do idoso. Porém, não se pode ignorar o apoio e acompanhamento psicológico, tanto de psiquiatras e psicólogos quanto demais profissionais da área da saúde. 

Em outro texto aqui em nosso blog, falamos sobre a importância da terapia ocupacional para idosos. Ela é capaz de auxiliar pessoas que estejam com dificuldades motoras ou psicológicas, e tem como objetivo, deixar os pacientes mais independentes. 

Ela funciona de forma individual, conforme a necessidade de cada pessoa. Muitos lares de idosos contam esse tipo de recurso, que é fundamental para a promoção da cognição mental.

  1. Trabalhe a autonomia do idoso

Todas as dicas que citamos neste artigo são ótimas ferramentas para auxiliar e cuidar da saúde mental do idoso. Mas, tem uma que talvez seja a principal delas. E por isso, deixamos para o final.

Trabalhe a autonomia do idoso. Garanta que ele seja capaz de realizar seus afazeres de forma independente. Isso irá contribuir para que ele se sinta autoconfiante, e ajudará a manter pensamentos positivos e felizes. 

Obviamente, o processo de envelhecimento diminui a capacidade de alguns idosos realizarem algumas tarefas sozinhos. 

Porém, algumas simples práticas podem ajudá-lo, e servir como apoio para o restabelecimento da cognição. Para isso, você pode contar com a ajuda de fisioterapeutas e psicólogos.

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Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde conhecer algumas dicas, que servem de auxílio para a manutenção da saúde mental do idoso. 

Estar bem mentalmente é um desafio constante para as pessoas de todas as idades. Na terceira idade, isso é ainda mais difícil, por fatores como a solidão e a perda de autonomia, além do processo de envelhecimento, como um todo. 

Garantir que o seu ente querido esteja com a saúde mental em dia é fundamental para que ele tenha bem-estar e qualidade de vida. 

Além das dicas que citamos acima, também é importante que você estimule seu ente querido a adotar hábitos saudáveis em sua rotina, tanto na questão de alimentação quanto na prática de atividades físicas. 

Não deixe para adotar estas práticas quando o seu familiar estiver abalado psicologicamente. É importante identificar os sinais, mas não custa relembrar, que a prevenção sempre será o melhor remédio. Comece agora mesmo, e cuide de quem sempre cuidou de você.

O Seniors Club também pode te ajudar. Somos um residencial para idosos, e referência no serviço de hospedagem temporária ou moradia permanente.

Contamos com uma equipe de profissionais multidisciplinares do mais alto nível, que proporcionam ao idoso, todo o cuidado com a sua saúde física e mental. 
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Como ganhar e não perder massa muscular na terceira idade

Como ganhar e não perder massa muscular na terceira idade

A terceira idade é marcada por ser uma fase única na vida da pessoa, com muitas descobertas. Garantir o envelhecimento saudável é um desafio para muitos idosos, que tem como objetivo, se manter ativos e saudáveis, além de ganhar e não perder massa muscular.

A sarcopenia é a doença responsável por caracterizar a perda de massa e função do músculo esquelético, reduzindo a força da pessoa afetada. Essa condição costuma aparecer após os 60 anos, e é um grande problema na vida do idoso. Em casos graves, ela pode até mesmo levar a quadros de mortalidade. 

Cuidar do corpo é uma atividade que deve ser feita ao longo de toda a vida, para que a pessoa chegue ativa na terceira idade, e consiga ter mais bem-estar e qualidade de vida. 

Porém, algumas pessoas têm dificuldade para ganhar massa muscular, ao mesmo tempo em que têm maior predisposição para perdê-la. 

Por isso, é importante saber o que fazer para que o idoso não sofra destas condições. No texto de hoje, iremos te dar algumas dicas de como o seu ente querido pode conquistar e manter músculos na terceira idade, o que o ajudará a ter mais bem-estar e qualidade de vida. Siga a leitura!

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/disfagia-em-idosos-o-que-e-e-como-tratar/ 

Efeitos no corpo

Como citamos no início deste artigo, a sarcopenia é um grande problema na vida do idoso, e é responsável por muitos problemas de saúde, além da redução da força. Isso pode resultar no aumento do risco de quedas, e também, na lentidão dos reflexos e de alguns movimentos do corpo.

A perda de músculos é mais comum na terceira idade. Uma pessoa jovem, que seja sedentária, perde cerca de 14 gramas de músculo todo dia, enquanto na pessoa idosa, esse índice chega a ser de 95 gramas diários.

O corpo humano é como uma engrenagem, que só conseguirá funcionar corretamente com todas as peças em ordem. Quando os músculos estão fracos, haverá uma crescente dificuldade na realização das atividades diárias, sem falar no risco do aparecimento de algumas doenças como a diabetes. 

A perda de músculos também afeta na flexibilidade e mobilidade do corpo. Com isso, pequenos movimentos se tornam muito difíceis de serem realizados, e podem levar a dores e lesões. 

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Gordura não é o mesmo que músculo

Muitas pessoas podem se equivocar, e confundir músculos com gordura. No entanto, eles são duas coisas totalmente diferentes!

A variação de peso de uma pessoa está diretamente ligada à quantidade de músculos e de gordura que ela tem no corpo. Porém, a gordura ocupa mais espaço, e em geral, costuma ficar mais concentrada na região da barriga. 

O músculo, por sua vez, está ligado à estrutura do corpo humano, e ajuda a proteger os ossos, dando o equilíbrio necessário à pessoa. Eles são extremamente importantes para a saúde do idoso, combatendo dores e outros eventuais problemas de saúde que possam aparecer. 

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Como ganhar massa muscular

Ganhar massa muscular é um problema que muitas pessoas sofrem ao longo da vida. 

Fatores genéticos e bióticos estão diretamente ligados a isto. Idosos que foram ativos fisicamente têm mais possibilidade de adquirir e manter os músculos, se comparado àqueles que levaram uma rotina mais sedentária. 

No entanto, nunca é tarde para começar a mudar os hábitos! Separamos algumas dicas que ajudarão o seu familiar idoso a ganhar massa muscular. Confira:

Rotina de atividades físicas

A primeira delas é uma velha conhecida. A melhor forma de se manter ativo na terceira idade é realizando exercícios físicos. 

É muito importante que o idoso acrescente em sua rotina alguma atividade física, que deve ser praticada de 4 a 5 dias por semana. Inicialmente, pode-se optar por exercícios com menor intensidade e frequência.

Musculação, crossfit, ginástica e pilates são algumas opções de atividades físicas que ajudarão no ganho de massa muscular. Porém, antes do idoso iniciar alguma delas, é importante consultar um médico, que conseguirá verificar se há restrição na realização destes exercícios físicos.

Consuma mais proteínas

A alimentação também está diretamente ligada ao ganho da massa muscular na terceira idade. 

Para isso, alimentos que sejam ricos em proteínas, como ovos, frango, carne vermelha, peixe, leite, queijo, amêndoas, amendoim e soja são excelentes opções de comidas que podem ser ingeridas pelo idoso que deseja aumentar sua massa muscular. 

Tome suplementos alimentares

É natural as pessoas, inclusive idosos, não conseguirem ingerir a quantidade diária certa dos alimentos e nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Isso ocorre devido à correria do dia a dia e também por outros fatores externos, como alergias e intolerâncias a certos tipos de alimentos.

Por isso, os suplementos alimentares são excelentes opções para idosos que desejam ganhar massa muscular, mas que não conseguem se alimentar corretamente. 

No entanto, vale o alerta: os suplementos são um complemento às refeições. Portanto, não deixe de se alimentar de forma correta, e consulte um nutricionista, que conseguirá indicar as melhores opções para o seu ente querido. 

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Como não perder massa muscular

Basicamente, os três tópicos acima servem tanto para auxiliar o idoso a ganhar quanto a manter a massa muscular. 

A alimentação e uma rotina regrada com exercícios físicos sempre será a melhor opção para que seu familiar tenha um envelhecimento saudável. Além deles, também há uma outra atitude que você pode colocar em prática.

Trate as doenças

Algumas doenças, como o diabetes, estão diretamente ligadas ao sedentarismo e a incapacidade do idoso em manter a massa muscular. 

Por isso, é fundamental tratar estas condições, para que o seu familiar tenha qualidade de vida e a disposição necessária para conseguir colocar em prática a rotina de exercícios e alimentação, que ajudarão a adquirir a massa muscular. 

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Conclusão

Ao longo desta leitura, você pôde entender um pouco mais sobre a importância da musculatura para o corpo do idoso. Ganhar e não perder massa muscular na terceira idade é um desafio para muitas pessoas.

Porém, é fundamental que o seu ente querido consiga manter de forma correta os níveis de massa muscular no corpo, o que o ajudará a ter mais bem-estar e qualidade de vida, além de prevenir doenças como a sarcopenia.

A prática regular de exercícios físicos e uma alimentação balanceada são os principais fatores de sucesso para o idoso ganhar massa muscular. Porém, antes da mudança de hábitos, consulte um nutricionista, que conseguirá indicar a melhor opção para as demandas do seu familiar.

No Seniors Club, temos uma equipe completa de nutricionistas e outros profissionais da área da saúde, que trabalham em conjunto, para proporcionar ao idoso a melhor experiência possível.

As alimentações são preparadas de acordo com as necessidades específicas de cada hóspede. Agende uma visita e venha nos visitar!

Xerostomia em idosos: o que é e como tratar

Xerostomia em idosos: o que é e como tratar


O processo de envelhecimento costuma trazer várias alterações no corpo da pessoa. Entre elas, uma que habitualmente ocorre é a xerostomia, que é perigosa para a saúde do idoso.

Alguns estudos apontam que essa condição atinge de 22% a 26% da população em geral. Metade destes números vem de pessoas que estão na terceira idade. Quando não tratada, ela pode trazer muitos problemas à saúde, além de afetar diretamente a qualidade de vida.

Porém, algumas pessoas talvez não conheçam realmente o que é a xerostomia em idosos, e por conta disso, não sabem identificar se o ente querido está com este quadro. 

Por isso, no texto de hoje, iremos contar tudo o que você precisa saber sobre esta condição e o que fazer se o seu familiar apresentá-la. Siga a leitura!

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O que é?

Apesar de ser uma palavra que não é muito conhecida, você certamente já ouviu falar dela em algum momento. Isso porque, a xerostomia quer dizer “boca seca”. Essa condição está relacionada à redução do fluxo salivar, o que acaba gerando mudanças na sua composição 

Em alguns quadros, ela costuma ser temporária, e acontece porque o paciente eventualmente dormiu de boca aberta, ou até mesmo, por não ter consumido a quantidade suficiente de líquidos.

Mas, ela também pode decorrer pelo uso de determinados medicamentos para depressão e diabetes, além de algumas doenças, como Mal de Alzheimer e cirrose. 

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Sintomas

A xerostomia apresenta um sintoma característico bem claro, que é a boca seca. Ela pode ocorrer de forma discreta, moderada ou extremamente grave. Desse modo, a língua também apresenta sinais visíveis ao olho nu, como fissuras.

Esse quadro acaba desencadeando em outros sintomas, que afetam diretamente na qualidade de vida do idoso, como dificuldades na mastigação e deglutição. 

Isso porque os alimentos podem gerar problemas na fala, além de aumentar a possibilidade do desenvolvimento da candidíase oral, o popular “sapinho”. Juntamente com isso, a boca pode apresentar outros problemas, como placa bacteriana e cáries, pela dificuldade em fazer a higiene correta do local.

Ardência na língua, lábios secos e irritação na garganta são outros sintomas apresentados por idosos que têm xerostomia, e que afetarão diretamente a sua autoestima e socialização. 

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Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da xerostomia é fácil de ser feito. Ele consiste na avaliação e identificação dos sintomas. É realizado um exame simples e indolor, conhecido como sialometria, que tem como objetivo, avaliar a quantidade de saliva produzida.

Este exame é feito em clínicas odontológicas, por um dentista. Somente ele conseguirá identificar qual a principal causa da xerostomia. Com isso, será possível aplicar o tratamento correto e mais indicado para o caso do idoso.

Vale ressaltar, que ainda não existe uma cura definitiva para a condição da boca seca. Porém, existem muitos tratamentos que são capazes de reduzir as dores e diminuir o desconforto causado.

No geral, são utilizados medicamentos que aumentam a produção de saliva. Gomas de mascar, sem açúcar, também são uma alternativa para fazer com que as glândulas salivares tenham um maior fluxo. 

Em outros casos, os profissionais receitam salivas artificiais em gotas, que ajudam a prevenir possíveis complicações causadas pela xerostomia.

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Tem como prevenir a xerostomia?

Assim como em outras doenças, a mudança de hábitos de vida é a melhor maneira para prevenir a xerostomia. Deve-se evitar o consumo de bebidas alcóolicas e do cigarro, que diretamente ajudam a diminuir a produção de saliva.

Também é importante fazer a higiene bucal corretamente. É recomendado escovar os dentes, no mínimo, duas vezes por dia. Além disso, sempre que o idoso se alimentar, lembre-o de enxaguar a boca, para evitar que restos de alimentos permaneçam. 

Outras formas de prevenção da xerostomia consistem na dieta. Aumente o consumo de água ingerida pelo seu familiar idoso para, ao menos, dois litros por dia. 

Além disso, evite que ele coma alimentos muito açucarados e apimentados. Deve-se optar por alimentos pouco condimentados. Outras refeições que contenham vitamina E, como óleo de girassol, amêndoas e tomate seco são boas opções para cicatrizar lábios que estejam secos e com fissuras.

No Seniors Club, os hóspedes têm uma alimentação balanceada e de acordo com as suas necessidades individuais. Temos uma equipe de profissionais do mais alto nível, que prestam assistência 24 horas para o idoso.

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Disfagia em idosos: o que é e como tratar

Disfagia em idosos: o que é e como tratar

O envelhecimento provoca muitas mudanças no corpo das pessoas. É um processo natural, e que todos vão passar em algum momento da vida. Essas alterações afetam o ato de deglutir, causando dificuldades na hora de engolir alimentos. Essa condição é caracterizada como disfagia.

O ato de engolir pode parecer um processo simples e mecânico. Mas, envolve vários outros órgãos, como boca, esôfago e estômago. Nas pessoas idosas, a ingestão de líquidos ou alimentos fica ainda mais prejudicada.

Porém, algumas pessoas podem ter dúvidas acerca da disfagia, e o que fazer para que o familiar idoso não sofra com essa condição. No artigo de hoje, iremos falar um pouco mais sobre ela, para que você tire todas as suas dúvidas.

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O que é?

Como dissemos no início deste artigo, a disfagia é caracterizada pela dificuldade de engolir alimentos e líquidos. A pessoa que sofre com o problema tem a percepção da comida ficar “presa” quando ela passa pela garganta, dando a sensação de que machucou a região afetada.

Existem dois tipos de disfagias: esofágica e orofaríngea. Na primeira, há uma sensação do alimento ficar parado na garganta ou no peito, após a pessoa iniciar a deglutição. Já no segundo tipo, há um sufocamento ou tosse ao tentar engolir, dando a percepção de que a comida desceu pela traquéia ou subiu pelo nariz.

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Sintomas

A disfagia possui alguns sintomas característicos, e que são de fácil percepção. Caso o idoso apresentar tosse ou mudanças na voz após se alimentar, deve-se ficar atento e identificar rapidamente o problema. 

Outros sintomas são característicos, como:

  • Pigarros;
  • Dificuldade para engolir líquidos e alimentos;
  • Cansaço ao se alimentar;
  • Alimentos escorrendo pelo nariz;
  • Boca seca ou saliva em excesso;
  • Febre sem motivo aparente;
  • Pneumonias;
  • Perda de peso.

Por que é mais comum em idosos?

Apesar de poder ocorrer em qualquer fase da vida, a disfagia é mais comum na terceira idade. Apesar de não haver estudos que mostram o número exato, estimativas apontam que 15% dos idosos brasileiros sofram com essa condição. Esse dado pode chegar a 30% quando eles estão internados em hospitais.

Isso pode ter uma explicação, pois esta condição ocorre devido a doenças neurológicas que são comuns no envelhecimento, como Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer

De acordo com a revista Dysphagia, oito em cada dez pacientes que têm Mal de Parkinson e dois terços das pessoas com Mal de Alzheimer, sofrem com essa condição, que também pode aparecer em decorrência de tumores. 

Porém, não são apenas as condições neurológicas que são responsáveis pela disfagia. Problemas na boca, fraqueza na língua, garganta ou esôfago também são causas que podem desencadear este problema.

Riscos para o idoso

A disfagia pode trazer muitos problemas para o idoso, afetando diretamente seu bem-estar e qualidade de vida. O principal deles é a desnutrição. Em outro texto, falamos sobre como este quadro de hiporexia é prejudicial para a saúde do idoso.

Quando a pessoa está sofrendo com a disfagia, ela costuma ingerir alimentos pastosos, o que acaba diminuindo a quantidade necessária de proteínas e nutrientes que devem ser consumidas nas refeições. 

Isso influencia diretamente no ânimo do idoso, que deixará de se alimentar corretamente, e não terá mais prazer em apreciar as refeições. Além disso, como citamos anteriormente, quem sofre com essa condição está sempre em risco de engasgar. 

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Como tratar

A boa notícia é que a disfagia em idosos tem cura! Em muitas situações, a condição está no estágio inicial, o que facilita o tratamento, que pode envolver a participação de diversos profissionais, como neurologistas, geriatras, nutrólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Alguns medicamentos ou injeções podem ser utilizados, desde que receitados por um profissional especializado. Por isso, é muito importante que o médico seja consultado, para que o tratamento seja realizado o mais rapidamente possível. 

Algumas mudanças de hábitos podem ser adotadas, de forma a impedir que o idoso não deixe de se alimentar, como:

  • Comer de forma lenta;
  • Mastigar os alimentos;
  • Evitar alimentos que sejam duros;
  • Comer pequenas porções;
  • Não deitar após as refeições.

Caso o idoso esteja desnutrido, um nutricionista pode indicar a ingestão de suplementos alimentares, que podem servir como um bom complemento às refeições. 

Aqui no Seniors Club, os alimentos são preparados de acordo com a necessidade de cada hóspede. Temos uma equipe de profissionais capacitados para prestar todo o apoio necessário à saúde do idoso.

Agende uma visita e venha nos conhecer. Somos o único residencial com presença constante de médicos!

Obesidade em idosos: o que fazer?

Obesidade em idosos: o que fazer?

Ao longo da vida, aprendemos sobre a importância de se alimentar corretamente, e consumir os nutrientes necessários. Porém, a correria do dia a dia faz com que muitas pessoas não se alimentem do jeito certo, o que pode ser um grande problema. Na terceira idade, isso é ainda mais complicado, o que tem levado a um aumento no quadro de obesidade em idosos. 

Segundo um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), entre os anos de 2006 e 2019, o índice de sobrepeso entre os idosos brasileiros aumentou de 53% para 61,4%, enquanto o de obesidade saltou de 16,1% para 23%.

Esses dados são muito preocupantes, pois indivíduos que não estejam no seu peso ideal, podem sofrer com uma série de problemas de saúde. Este é um assunto que não pode de forma alguma ser negligenciado.

Muitas famílias talvez não saibam o que fazer quando seu ente querido está acima do peso. Por isso, no texto de hoje, vamos falar sobre a obesidade em idosos, e o que você pode fazer para evitar que este quadro ocorra com seu ente querido.

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O que é obesidade?

Embora seja um assunto que é constantemente debatido na sociedade, algumas pessoas talvez não saibam ao certo o que é obesidade. Ela é uma condição que ocorre em pessoas que estão com o índice de Massa Corpórea (IMC) maior ou igual a 30kg/m2. 

Basicamente, ela é uma doença crônica, que acontece quando a quantidade de energia ingerida é maior que o gasto energético. 

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Calculando o IMC

Para saber se a pessoa está com o quadro de obesidade, basta realizar um simples cálculo: dividir o peso pela altura ao quadrado. 

Na prática, funciona assim: 

A pessoa pesa 90kg, e tem 1,79m. 

90kg / 1,79 * 1,79 = 28,1 kg/m2.

Isso significa que o indivíduo está com sobrepeso, pois o peso normal de uma pessoa adulta é entre 18,5 e 24,9. Entre 25 e 29,9 caracteriza sobrepeso. Entre 30 e 39,9, significa que a pessoa está com obesidade nível 1. Acima de 40, é obesidade nível 2.

Consequências

A obesidade em idosos é um dos principais problemas de saúde que ocorrem nesta faixa etária. O aumento de peso costuma ocorrer com mais frequência após os 50 anos, e tem consequências que vão além da estética.

As principais delas incluem problemas respiratórios, osteoporose, maior risco de ter um Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de outros problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão.

Ela também pode agravar quadros de doenças como Mal de Alzheimer, Mal de Parkinson, e outras enfermidades demenciais.

Todos estes fatores são extremamente prejudiciais à saúde do idoso, e podem inclusive levar à morte em casos mais severos.

Causas da obesidade

Engana-se quem pensa que somente a má alimentação é a causa principal para a condição de obesidade em idosos. Ela é sim um fator importante, mas não é o único.

A diminuição no ritmo de atividades diárias é outra grave condição que pode desencadear em obesidade. Isso ocorre porque a maioria dos idosos são aposentados, o que acaba diminuindo simples ações diárias como caminhadas até o trabalho e limpeza da casa, por exemplo.

Essa diminuição no número de atividades realizadas está diretamente ligada a outro fator responsável pela obesidade em idosos: o sedentarismo. O envelhecimento acaba deixando as pessoas menos dispostas, e desinteressadas em se exercitar. Isso é muito perigoso para a saúde de pessoas na terceira idade.

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Como tratar esta condição?

Por mais grave que seja o quadro de obesidade em idosos, ele pode ser revertido! Em alguns casos, pequenas mudanças de hábitos já são suficientes. A alimentação é a primeira delas.

Contudo, isso precisa partir da família, que muitas vezes adota hábitos ruins na forma de se alimentar, inclusive pulando refeições. Por isso, é fundamental aumentar a oferta de alimentos saudáveis, e que sejam ricos em vitaminas e nutrientes (vamos te dar algumas dicas mais abaixo).

Outra maneira de evitar que a obesidade ocorra é colocando exercícios físicos na rotina da pessoa. Caminhadas e atividades aeróbicas, como musculação, yoga e pilates são ótimas opções para o idoso colocar em prática. A dança também é uma excelente pedida!

Porém, caso a condição de obesidade seja muito severa, e difícil de se reverter, então é necessário apelar para a cirurgia bariátrica. Contudo, vale ressaltar: apenas um médico pode indicar se o procedimento cirúrgico é indicado, pois as situações variam de pessoa para pessoa. Portanto, não deixe de consultar um médico geriatra regularmente!

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Dicas para alimentação adequada

Agora que você já entendeu sobre a obesidade em idosos, bem como as consequências e possíveis tratamentos para ela, é possível concluir que, com algumas mudanças na rotina, é possível evitar que este quadro ocorra. 

Como citamos anteriormente, por mais que não seja a única responsável, a alimentação está diretamente ligada à manutenção de uma boa saúde. 

Para evitar que seu idoso se alimente de forma inadequada, separamos algumas dicas que podem ser úteis, como:

  • Fazer pelo menos, 3 refeições principais ao dia;
  • Consumir lanches pouco calóricos entre estas refeições;
  • Priorizar o consumo de frutas;
  • Evitar o excesso de doces e comidas industrializadas;
  • Arroz e feijão devem ser consumidos ao menos, 5 vezes na semana;
  • Opte por sucos naturais;
  • Aumente o consumo de salada com verduras cruas.

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O Seniors Club conta com uma equipe de profissionais capacitados e que prestam assistência 24 horas ao idoso. Nossos nutricionistas preparam as refeições de acordo com as necessidades específicas de cada hóspede.

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Medicamentos para idosos: como organizar

Os remédios fazem parte da rotina de várias pessoas, seja para tratamento de doenças ou problemas de saúde. Na terceira idade, esse quadro é ainda mais comum. Por isso, é muito importante saber organizar os medicamentos para idosos, de forma que o tratamento surja o efeito desejado.

Alguns idosos precisam tomar vários medicamentos por dia. Em algumas situações, o número de fármacos consumidos chega a ser de 5 a 10, por exemplo, o que pode ser um fator ainda mais complicado, ainda mais para pessoas que moram sozinhas. 

Saber armazenar os remédios da maneira correta contribui para que eles fiquem mantidos em locais apropriados, e sejam administrados do jeito certo, pois algumas embalagens são muito parecidas, o que pode dificultar a logística.

Porém, algumas pessoas talvez não saibam como organizar os medicamentos para idosos da forma correta. Por isso, no artigo de hoje, vamos te dar algumas dicas que facilitarão este processo. 

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  1. Faça uma lista dos medicamentos

Um jeito bem prático e que facilita na organização é fazer uma lista dos medicamentos utilizados pelo idoso. Essa relação irá servir como um mapa, que conseguirá identificar as informações importantes de forma mais rápida. 

Esse documento pode ser feito tanto à mão quanto de forma eletrônica, que poderá ser impressa e colocada em algum lugar que seja visível. Uma maneira de deixar isso ainda mais fácil é separar os dias por colunas como “café da manhã”, “almoço”, “janta” e “jejum”, por exemplo. 

Com isso, ficará mais fácil ministrar a dosagem que precisa ser consumida, bem como os horários corretos. 

  1. Anote os horários

Outra maneira eficiente de organizar os medicamentos é anotar os horários. Isso pode ser feito tanto na planilha quanto no celular, caso o idoso tenha familiaridade com a tecnologia. 

  1. Divida os remédios por categoria

Outra forma de manter os remédios organizados é dividi-los por categorias, como por exemplo: analgésicos, antiinflamatórios, antibióticos, medicamentos homeopáticos e manipulados. 

É importante que os medicamentos sejam armazenados nas suas embalagens originais, para que não haja confusão. 

Essa dica também serve para produtos de primeiros socorros, como esparadrapos, algodão, curativos entre outros.

  1. Atente para o prazo de validade

Esse também é um item muito importante na hora de organizar os remédios. Muitos deles, em geral, têm validade de um ano. Por isso, é interessante mantê-los em suas embalagens originais, que contenham a data de validade. Obviamente, caso estejam vencidos, deve-se descartá-los no lugar correto. 

  1. Fique de olho em possíveis efeitos colaterais

Outro ponto que precisa de atenção diz respeito aos possíveis efeitos adversos que a utilização dos medicamentos pode trazer. Portanto, quando seu familiar idoso for ao médico, tire todas essas dúvidas. Também é importante ler a bula e evitar pegar informações na internet, pois elas podem confundir ainda mais sua cabeça. 

  1. Remédios somente com prescrição médica!

Por fim, outra maneira de manter organizados os medicamentos do seu idoso é seguir as instruções médicas. Parece ser óbvio falar isso, mas muitas pessoas acabam suspendendo o uso da medicação, o que pode prejudicar o tratamento. 

Outro erro bastante comum, e que todo mundo fez em algum momento da vida, é se auto medicar. Ao fazer isso, a pessoa poderá consumir mais do que a dose recomendada, o que poderá trazer sérios problemas, não só à saúde, mas também, ao organismo.

Por isso, nunca se esqueça. Apenas o médico poderá receitar e prescrever os medicamentos e o tratamento a ser seguido. Além disso, é importante ter um constante acompanhamento, para que essa rotina seja feita de forma tranquila para toda a família. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/residenciais-para-idosos-por-que-pra-quem-e-quando-escolher-esse-tipo-de-cuidado/ 

O Seniors Club contém uma equipe de profissionais especializados na assistência à saúde dos idosos. Temos presença permanente de médicos que garantem a manutenção do bem-estar do seu familiar.

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Idosos e animais: quais os benefícios desta relação?

É difícil encontrar alguém que nunca tenha tido um bicho de estimação, não é mesmo? Presentes em várias fases da nossa vida, eles são parte da família, e compartilham momentos bons e ruins. Isso fica ainda mais evidente na terceira idade, pois a relação entre idosos e animais é uma das mais bonitas que existem. Os animais de estimação fazem a alegria destas pessoas, e também tem uma importante função. 

De acordo com um estudo realizado pela Universidade Estadual de Nova York, em Buffalo, nos Estados Unidos, após passarem a conviver com pets, pacientes que tomavam medicamentos para hipertensão conseguiram reduzir pela metade o aumento da pressão arterial vinda do estresse.

Essa é apenas uma das vantagens da relação entre idosos e animais, mas não é a única. No artigo de hoje, iremos contar outros benefícios que o seu familiar idoso terá ao passar a conviver com um bichinho de estimação.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/saude-mental-dos-idosos-quais-os-impactos-e-cuidados/ 

Por que ter um animal de estimação na terceira idade?

Como citado no início deste texto, o bicho de estimação faz a alegria das pessoas. E isso está diretamente ligado à ciência. Segundo especialistas, a convivência com pets faz com o indivíduo libere o hormônio chamado serotonina, que é responsável por questões comportamentais, como humor e bem-estar, por exemplo. 

Dessa forma, o animal de estimação cumpre um importante papel na vida do idoso, podendo aumentar sua qualidade de vida e também ajudar no tratamento de algumas doenças. 

Os pets desempenham uma grande diferença na vida de pessoas na terceira idade, pois ajudam no combate da solidão. Os animais também acabam influenciando os idosos a cuidarem melhor da saúde, aderindo a prática de exercícios físicos. 

Além destes benefícios da relação entre idosos e animais, podemos citar outros como:

  • Diminuição do sedentarismo;
  • Redução do estresse;
  • Melhora da memória;
  • Aumento do humor;
  • Prevenção de doenças;
  • Auxílio na saúde mental;
  • Maior socialização.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/a-importancia-do-convivio-social-na-terceira-idade/ 

Animais indicados para idosos

Bom, agora que você já sabe alguns benefícios da relação entre idosos e animais, é importante destacar que nem todo pet é indicado para conviver com o seu familiar, pois, ele poderá deixá-lo mais preocupado do que relaxado. 

Por isso, é muito importante ficar de olho na hora de escolher o bicho de estimação do idoso.

Especialistas indicam que gatos, cachorros, tartarugas, periquitos, papagaios e peixes são ótimas opções de animais de estimação para pessoas na terceira idade. 

Os animais que costumam ficar em gaiolas e também os gatos, podem ajudar pessoas que tenham problemas de locomoção, pois eles não precisam levá-los para realizar passeios. 

Já os cachorros, são importantes aliados para indivíduos que eventualmente não tenham o hábito de se exercitar. Além disso, podem ajudar a prevenir doenças como a depressão.

Cuidados necessários

Por fim, e não menos importante, é fundamental que você saiba os cuidados necessários para ter com o pet de estimação. Por isso, antes de você optar por colocar um bichinho na rotina do seu idoso, precisa estar atento a alguns pontos.

Alguns idosos moram sozinhos e conseguem garantir os cuidados básicos na rotina de alimentação e higiene de forma tranquila, porém, outros já não tem essa mesma autonomia, e portanto, além disso, precisarão de ajuda para conseguir cuidar do animal.

Aqui no Seniors Club, o seu pet é bem vindo! Possuímos certificação da Vigilância Sanitária para permitir a presença de animais em gaiola, como pássaros, tartarugas, e também peixes.

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Osteoporose em idosos: como prevenir

A saúde é importante em qualquer estágio, afinal, todo mundo quer ter bem-estar e qualidade de vida, não é mesmo? Na terceira idade, o corpo está mais fragilizado, o que possibilita o aparecimento de doenças. A osteoporose em idosos é um destes quadros mais comuns. 

O ser humano ganha massa óssea até os 20 anos, e sofre perda progressiva dela após os 40 anos. Por conta disso, é bem comum a osteoporose aparecer em pessoas que estão na terceira idade.

A doença tem estimativa de atingir até 10 milhões de brasileiros, e é uma das principais causas das quedas em indivíduos com mais de 65 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. É muito importante que as pessoas saibam mais sobre essa enfermidade.

Por isso, no post de hoje, iremos falar um pouco sobre essa condição e o que pode ser feito para evitar a osteoporose em idosos.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/bem-estar-do-idoso-e-possivel-ter-uma-vida-saudavel-na-terceira-idade/

O que é osteoporose?

Primeiramente, vale explicar sobre o que é a doença. A osteoporose é uma enfermidade que deixa os ossos frágeis e menos densos, o que aumenta a possibilidade de uma série de lesões por estresse ou até mesmo espontâneas.

A osteoporose em idosos é ainda mais preocupante, pois ela pode ocasionar fraturas de quadril, fêmur e costela. 

Embora não seja uma doença feminina, ela é mais comum neste público. Segundo levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 13% a 18% das mulheres acima dos 50 anos, em todo o mundo, têm osteoporose. Ela fica mais propensa durante a menopausa. Nos homens, essa taxa fica de 3% a 6%.

Como citado anteriormente, a doença ocorre a partir dos 40 anos, pois o corpo humano perde massa óssea mais rapidamente. As células osteoblastos, responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea, renovam a estrutura, e para realizar essa atividade, utilizam o cálcio absorvido com a ajuda da vitamina D. 

Quando essas células estão em baixa, a capacidade de renovação do esqueleto humano fica reduzida, o que gera um processo de desequilíbrio, levando ao quadro de osteopenia, que é a primeira etapa do problema. Em seguida os ossos ficam degradados, o que gera a osteoporose. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/4-dicas-essenciais-para-voce-apreender-a-cuidar-de-pessoas-idosas/ 

Sintomas

A osteoporose em idosos, assim como outras condições, é uma doença silenciosa. Até que alguma fratura seja percebida, ela dificilmente apresenta qualquer tipo de sinal. 

Com o avanço da enfermidade, alguns sintomas podem aparecer, como: dor, sensibilidade óssea, diminuição de estatura com o passar do tempo, dor na região lombar, dor no pescoço e postura encurvada.

A osteoporose é uma condição grave que pode limitar a mobilidade do idoso ou até mesmo, aleijar gravemente quem está acometido.

Principais causas

Entre as principais causas da doença, além da idade avançada e da falta de cálcio, estão:

  • Menopausa;
  • Doença renal;
  • Problemas hormonais.

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Fatores de risco 

Alguns fatores de risco são determinantes para a osteoporose em idosos. Histórico familiar, sedentarismo, pouca ingestão de cálcio, alcoolismo, tabagismo, uso exagerado de corticoides, pouca exposição de sol e baixo peso são condições que predispõem o aparecimento da doença.

Por isso, é fundamental ter uma dieta rica em alimentos fontes de cálcio, como leite, queijos e derivados, além de verduras como brócolis, espinafre e couve. Também é importante evitar o consumo excessivo de carne vermelha, refrigerante, café e sal, assim como o fumo e o consumo abusivo de álcool.

Como a falta de vitamina D também é um fator de risco para a osteoporose em idosos, é recomendado tomar sol, ao menos, de 20 a 30 minutos por dia, de preferência pela manhã, entre às 6h e 11h. Também é importante evitar o uso de tapetes soltos e ambientes com pouca iluminação, que possam provocar quedas

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/idosos-desnutridos-o-que-fazer/ 

Tratamento 

Apesar de ser uma condição comum, a boa notícia é que a osteoporose em idosos pode ser tratada. Em caso do aparecimento de algum sintoma, é fundamental que o médico seja consultado, para que possa indicar o melhor tratamento para cada caso.

Nos estágios iniciais, suplementos e refeições que aumentem o cálcio disponível no organismo, são importantes aliados. O consumo de vitaminas e calcitonina, uma substância que aumenta a absorção de cálcio e magnésio, também são importantes, além de banhos de sol regulares e exercícios físicos. 

Aqui no Seniors Club, temos profissionais capacitados para atender às necessidades de cada paciente. Dispomos de serviços de enfermagem e nutrição, que aumentam a qualidade de vida dos hóspedes. 

Agende uma visita e venha nos conhecer! Somos o único residencial com presença permanente de médico!

Benefícios da musicoterapia para idosos

É difícil encontrar alguém que não goste de ouvir música, não é mesmo? Uma boa canção marca momentos e histórias. Ela traz inúmeros outros benefícios, inclusive na terceira idade. A musicoterapia para idosos tem sido utilizada cada vez mais para auxiliar na melhora da qualidade de vida dessas pessoas.

No Brasil, a expectativa de vida aumenta a cada ano. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a estimativa é de que os brasileiros vivam em média 81,2 anos, diferentemente dos 74,9 atuais. 

Em outro artigo aqui no blog, já contamos um pouco sobre como é possível ter uma vida saudável na terceira idade. No post de hoje, iremos abordar sobre os benefícios da musicoterapia para idosos e também algumas dicas de músicas para estas pessoas ouvirem.

O que é musicoterapia?

Primeiramente, vamos abordar sobre o conceito de musicoterapia. Ela é uma técnica que utiliza recursos sonoros com intervenção de um profissional da música em ambientes clínicos, educacionais e residenciais e tem como objetivo um tratamento terapêutico, ajudando na melhora do humor, autoestima e expressão corporal.

É uma técnica que vem desde a antiguidade, quando os egípcios já disseminavam a tese de que a música era importante para aumentar a fertilidade feminina, além de ser fundamental para a mente humana.

No século XX, período das grandes guerras, pesquisadores começaram a investir em técnicas para minimizar os traumas sofridos pelas pessoas que foram afetadas com os acontecimentos. Foi aí que a musicoterapia passou a fazer parte da realidade científica. 

Terceira idade

Como citado anteriormente, a musicoterapia para idosos é amplamente utilizada para melhorar a qualidade de vida destas pessoas. 

Nesta fase da vida, é natural que algumas doenças apareçam. Isso, inevitavelmente, acaba afetando a autoestima e o psicológico dos idosos. 

O uso de medicamentos também pode impactar no abalo emocional destas pessoas, além de outras situações ocasionais, como um falecimento inesperado de algum ente querido, ou até mesmo, a perda do convívio diário com os filhos, quando estes saem de casa. 

São muitas situações que podem ser prejudiciais para a saúde dessas pessoas, por isso, a musicoterapia para idosos pode ser muito útil para indivíduos que passam por essas circunstâncias, ou que, porventura, não tenham tantas atribuições diárias.

Indicações

Assim como em outros tipos de tratamento, a técnica possui algumas contra-indicações, por ser uma atividade exaustiva. Porém, no geral, ela pode ser realizada sem grandes restrições. 

A musicoterapia para idosos é destinada principalmente aqueles com problemas de comunicação verbal, dificuldade de expressar emoções, falta de integração, distúrbios de ansiedade e doenças cardiorrespiratórias.

Vários estudos indicam que os resultados se mostram excelentes, pois a técnica pode reduzir náuseas durante sessões de quimioterapia de câncer, além de diminuir a quantidade de sedativos e melhorar a mobilidade dos doentes com Parkinson. 

Tipos de musicoterapia

A musicoterapia para idosos pode ser dividida em dois métodos: receptivo ou ativo. No primeiro caso, os profissionais tocam para o paciente e observam qual será sua reação. Essa tática é indicada para pacientes que tenham dificuldades motoras.

Já na musicoterapia ativa, os idosos são incentivados a tocarem os instrumentos ou acompanharem as canções da forma que se sentirem à vontade. A técnica é geralmente realizada em grupos, pois é mais eficaz em pacientes com dificuldade de interação e socialização. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/descubra-porque-as-relacoes-sociais-sao-importante-para-idosos/ 

Benefícios da técnica

Bom, agora que já contamos sobre o que é a técnica e também sobre os métodos, vamos listar alguns benefícios da musicoterapia para idosos. 

Anteriormente, citamos que a terapia pode ajudar no tratamento de enfermidades e também ajudar na socialização dos idosos. Além disso, outras vantagens são:

  • Estimulação da fala;
  • Aumento da criatividade;
  • Resgate da memória;
  • Ganho de força e consciência corporal;
  • Libera o hormônio da endorfina, trazendo sensação de felicidade;
  • Reduz os níveis de estresse;
  • Diminui sintomas de depressão.

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/como-e-possivel-desfrutar-da-convivencia-em-um-lar-de-idosos/ 

Músicas para idosos

Um levantamento realizado pelo SeniorLab by Deezer em julho de 2021, apontou que o gênero sertanejo é o mais ouvido por pessoas da terceira idade no Brasil. 

Artistas como Marília Mendonça, Gusttavo Lima e Bruno & Marrone estão entre as preferências musicais deste público, assim como Roberto Carlos e Barões da Pisadinha. Bandas clássicas de rock, como Queen e The Beatles também estão entre as mais ouvidas, assim como músicas religiosas. 

Canções desses artistas podem ser ótimas aliadas na musicoterapia para idosos, assim como outras. Tudo dependerá do gosto e da preferência do paciente, por isso, é importante conversar e descobrir do que ele gosta.

Conclusão

Podemos concluir que a musicoterapia para idosos é uma ótima ferramenta para auxiliar no bem estar desse público, pois ela ajudará a resgatar memórias e sentimentos que trarão felicidade emocional.

Incluir as canções favoritas do idoso no tratamento de enfermidades também é ideal para ajudar na cura das doenças. 

Vale ressaltar, que a musicoterapia não substitui nenhum tratamento. Ela funciona como um complemento a ele. Portanto, é fundamental consultar um médico e ver qual a situação ideal para cada caso.

Aqui no Seniors, contamos com vários serviços de lazer e entretenimento para o idoso, entre elas, a musicoterapia e apresentações musicais e teatrais. Agende uma visita e venha nos conhecer!