Medicamentos para idosos: como organizar

Os remédios fazem parte da rotina de várias pessoas, seja para tratamento de doenças ou problemas de saúde. Na terceira idade, esse quadro é ainda mais comum. Por isso, é muito importante saber organizar os medicamentos para idosos, de forma que o tratamento surja o efeito desejado.

Alguns idosos precisam tomar vários medicamentos por dia. Em algumas situações, o número de fármacos consumidos chega a ser de 5 a 10, por exemplo, o que pode ser um fator ainda mais complicado, ainda mais para pessoas que moram sozinhas. 

Saber armazenar os remédios da maneira correta contribui para que eles fiquem mantidos em locais apropriados, e sejam administrados do jeito certo, pois algumas embalagens são muito parecidas, o que pode dificultar a logística.

Porém, algumas pessoas talvez não saibam como organizar os medicamentos para idosos da forma correta. Por isso, no artigo de hoje, vamos te dar algumas dicas que facilitarão este processo. 

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  1. Faça uma lista dos medicamentos

Um jeito bem prático e que facilita na organização é fazer uma lista dos medicamentos utilizados pelo idoso. Essa relação irá servir como um mapa, que conseguirá identificar as informações importantes de forma mais rápida. 

Esse documento pode ser feito tanto à mão quanto de forma eletrônica, que poderá ser impressa e colocada em algum lugar que seja visível. Uma maneira de deixar isso ainda mais fácil é separar os dias por colunas como “café da manhã”, “almoço”, “janta” e “jejum”, por exemplo. 

Com isso, ficará mais fácil ministrar a dosagem que precisa ser consumida, bem como os horários corretos. 

  1. Anote os horários

Outra maneira eficiente de organizar os medicamentos é anotar os horários. Isso pode ser feito tanto na planilha quanto no celular, caso o idoso tenha familiaridade com a tecnologia. 

  1. Divida os remédios por categoria

Outra forma de manter os remédios organizados é dividi-los por categorias, como por exemplo: analgésicos, antiinflamatórios, antibióticos, medicamentos homeopáticos e manipulados. 

É importante que os medicamentos sejam armazenados nas suas embalagens originais, para que não haja confusão. 

Essa dica também serve para produtos de primeiros socorros, como esparadrapos, algodão, curativos entre outros.

  1. Atente para o prazo de validade

Esse também é um item muito importante na hora de organizar os remédios. Muitos deles, em geral, têm validade de um ano. Por isso, é interessante mantê-los em suas embalagens originais, que contenham a data de validade. Obviamente, caso estejam vencidos, deve-se descartá-los no lugar correto. 

  1. Fique de olho em possíveis efeitos colaterais

Outro ponto que precisa de atenção diz respeito aos possíveis efeitos adversos que a utilização dos medicamentos pode trazer. Portanto, quando seu familiar idoso for ao médico, tire todas essas dúvidas. Também é importante ler a bula e evitar pegar informações na internet, pois elas podem confundir ainda mais sua cabeça. 

  1. Remédios somente com prescrição médica!

Por fim, outra maneira de manter organizados os medicamentos do seu idoso é seguir as instruções médicas. Parece ser óbvio falar isso, mas muitas pessoas acabam suspendendo o uso da medicação, o que pode prejudicar o tratamento. 

Outro erro bastante comum, e que todo mundo fez em algum momento da vida, é se auto medicar. Ao fazer isso, a pessoa poderá consumir mais do que a dose recomendada, o que poderá trazer sérios problemas, não só à saúde, mas também, ao organismo.

Por isso, nunca se esqueça. Apenas o médico poderá receitar e prescrever os medicamentos e o tratamento a ser seguido. Além disso, é importante ter um constante acompanhamento, para que essa rotina seja feita de forma tranquila para toda a família. 

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O Seniors Club contém uma equipe de profissionais especializados na assistência à saúde dos idosos. Temos presença permanente de médicos que garantem a manutenção do bem-estar do seu familiar.

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Síndrome da fragilidade: o que é?

A saúde do idoso é sempre um tema de grande importância, pois, afinal de contas, todos queremos ver nossos entes queridos com bem estar e qualidade de vida na terceira idade. Por isso, é fundamental estar atento a possíveis patologias que possam surgir, entre elas, a síndrome da fragilidade.

Caracterizada pela redução da resistência e força muscular, ela afeta múltiplas funções fisiológicas, que deixam o organismo do idoso mais vulnerável, e suscetível a doenças. 

Por não ser uma patologia tão conhecida, muitas pessoas podem ter dúvidas em relação a essa condição. Por isso, no post de hoje, iremos falar um pouco mais sobre a síndrome da fragilidade e o que você pode fazer caso seu familiar idoso seja atingido por ela.

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O que é?

Como dissemos anteriormente, a síndrome da fragilidade afeta as funções fisiológicas e deixa a imunidade do idoso baixa. Ela é uma condição genética de origem neuroendócrina, que gera maior vulnerabilidade a doenças ou estresses agudos.

O idoso frágil não é necessariamente uma pessoa com idade avançada. É um indivíduo com redução da força e da massa muscular, que apresenta perda involuntária de peso e que tem baixa energia para as atividades diárias, pois ele tem uma carga maior de exaustão.

Essa patologia atinge principalmente os sistemas endócrino, imunológico e musculoesquelético, reduzindo a mobilidade da marcha, do equilíbrio postural, da força muscular e também da cognição e nutrição.

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Sintomas

A síndrome da fragilidade apresenta algumas características específicas. 

Portanto, caso o idoso demonstre alterações como perda de peso não involuntário, fadiga em excesso, diminuição da força muscular e baixa propensão a atividades físicas e cotidianas, o médico deverá ser consultado, para avaliar a situação e fazer o diagnóstico correto, pois esses sinais podem desencadear em outras reações adversas, como queda, declínio funcional e até mesmo a morte.

Possíveis doenças cardiovasculares e crônicas como bronquite, asma, rinite, hipertensão, câncer, diabetes e obesidade tornam o idoso diagnosticado com síndrome da fragilidade ainda mais vulnerável.

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Tratamento

Assim como outras patologias, a síndrome da fragilidade tem as suas particularidades. Porém, a boa notícia é que ela tem tratamento. Pesquisas e estudos indicam que a prática de exercícios é uma grande aliada para os idosos que sofrem com essa condição. 

Exercícios de resistência e que promovam a força muscular, o equilíbrio, a coordenação e cognição podem trazer muitos benefícios aos idosos. Essas atividades devem ser realizadas de duas a cinco vezes por semana, com duração de 45 a 60 minutos por dia.

A administração de suplementos alimentares, que ajudam a amenizar a perda de massa magra também é uma boa opção no tratamento. 

Como cada idoso tem suas necessidades e particularidades específicas, é fundamental que o médico geriatra seja consultado, para que possa descrever a melhor forma para tratar a síndrome da fragilidade, que pode ser via terapia medicamentosa, fisioterapia e nutrição. 

O Seniors Club dispõe de vários serviços de assistência à saúde, como enfermagem, fisioterapia e academia, que atuam em conjunto para atender as necessidades de cada hóspede.

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Osteoporose em idosos: como prevenir

A saúde é importante em qualquer estágio, afinal, todo mundo quer ter bem-estar e qualidade de vida, não é mesmo? Na terceira idade, o corpo está mais fragilizado, o que possibilita o aparecimento de doenças. A osteoporose em idosos é um destes quadros mais comuns. 

O ser humano ganha massa óssea até os 20 anos, e sofre perda progressiva dela após os 40 anos. Por conta disso, é bem comum a osteoporose aparecer em pessoas que estão na terceira idade.

A doença tem estimativa de atingir até 10 milhões de brasileiros, e é uma das principais causas das quedas em indivíduos com mais de 65 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. É muito importante que as pessoas saibam mais sobre essa enfermidade.

Por isso, no post de hoje, iremos falar um pouco sobre essa condição e o que pode ser feito para evitar a osteoporose em idosos.

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O que é osteoporose?

Primeiramente, vale explicar sobre o que é a doença. A osteoporose é uma enfermidade que deixa os ossos frágeis e menos densos, o que aumenta a possibilidade de uma série de lesões por estresse ou até mesmo espontâneas.

A osteoporose em idosos é ainda mais preocupante, pois ela pode ocasionar fraturas de quadril, fêmur e costela. 

Embora não seja uma doença feminina, ela é mais comum neste público. Segundo levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 13% a 18% das mulheres acima dos 50 anos, em todo o mundo, têm osteoporose. Ela fica mais propensa durante a menopausa. Nos homens, essa taxa fica de 3% a 6%.

Como citado anteriormente, a doença ocorre a partir dos 40 anos, pois o corpo humano perde massa óssea mais rapidamente. As células osteoblastos, responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea, renovam a estrutura, e para realizar essa atividade, utilizam o cálcio absorvido com a ajuda da vitamina D. 

Quando essas células estão em baixa, a capacidade de renovação do esqueleto humano fica reduzida, o que gera um processo de desequilíbrio, levando ao quadro de osteopenia, que é a primeira etapa do problema. Em seguida os ossos ficam degradados, o que gera a osteoporose. 

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Sintomas

A osteoporose em idosos, assim como outras condições, é uma doença silenciosa. Até que alguma fratura seja percebida, ela dificilmente apresenta qualquer tipo de sinal. 

Com o avanço da enfermidade, alguns sintomas podem aparecer, como: dor, sensibilidade óssea, diminuição de estatura com o passar do tempo, dor na região lombar, dor no pescoço e postura encurvada.

A osteoporose é uma condição grave que pode limitar a mobilidade do idoso ou até mesmo, aleijar gravemente quem está acometido.

Principais causas

Entre as principais causas da doença, além da idade avançada e da falta de cálcio, estão:

  • Menopausa;
  • Doença renal;
  • Problemas hormonais.

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Fatores de risco 

Alguns fatores de risco são determinantes para a osteoporose em idosos. Histórico familiar, sedentarismo, pouca ingestão de cálcio, alcoolismo, tabagismo, uso exagerado de corticoides, pouca exposição de sol e baixo peso são condições que predispõem o aparecimento da doença.

Por isso, é fundamental ter uma dieta rica em alimentos fontes de cálcio, como leite, queijos e derivados, além de verduras como brócolis, espinafre e couve. Também é importante evitar o consumo excessivo de carne vermelha, refrigerante, café e sal, assim como o fumo e o consumo abusivo de álcool.

Como a falta de vitamina D também é um fator de risco para a osteoporose em idosos, é recomendado tomar sol, ao menos, de 20 a 30 minutos por dia, de preferência pela manhã, entre às 6h e 11h. Também é importante evitar o uso de tapetes soltos e ambientes com pouca iluminação, que possam provocar quedas

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Tratamento 

Apesar de ser uma condição comum, a boa notícia é que a osteoporose em idosos pode ser tratada. Em caso do aparecimento de algum sintoma, é fundamental que o médico seja consultado, para que possa indicar o melhor tratamento para cada caso.

Nos estágios iniciais, suplementos e refeições que aumentem o cálcio disponível no organismo, são importantes aliados. O consumo de vitaminas e calcitonina, uma substância que aumenta a absorção de cálcio e magnésio, também são importantes, além de banhos de sol regulares e exercícios físicos. 

Aqui no Seniors Club, temos profissionais capacitados para atender às necessidades de cada paciente. Dispomos de serviços de enfermagem e nutrição, que aumentam a qualidade de vida dos hóspedes. 

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Benefícios da musicoterapia para idosos

É difícil encontrar alguém que não goste de ouvir música, não é mesmo? Uma boa canção marca momentos e histórias. Ela traz inúmeros outros benefícios, inclusive na terceira idade. A musicoterapia para idosos tem sido utilizada cada vez mais para auxiliar na melhora da qualidade de vida dessas pessoas.

No Brasil, a expectativa de vida aumenta a cada ano. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a estimativa é de que os brasileiros vivam em média 81,2 anos, diferentemente dos 74,9 atuais. 

Em outro artigo aqui no blog, já contamos um pouco sobre como é possível ter uma vida saudável na terceira idade. No post de hoje, iremos abordar sobre os benefícios da musicoterapia para idosos e também algumas dicas de músicas para estas pessoas ouvirem.

O que é musicoterapia?

Primeiramente, vamos abordar sobre o conceito de musicoterapia. Ela é uma técnica que utiliza recursos sonoros com intervenção de um profissional da música em ambientes clínicos, educacionais e residenciais e tem como objetivo um tratamento terapêutico, ajudando na melhora do humor, autoestima e expressão corporal.

É uma técnica que vem desde a antiguidade, quando os egípcios já disseminavam a tese de que a música era importante para aumentar a fertilidade feminina, além de ser fundamental para a mente humana.

No século XX, período das grandes guerras, pesquisadores começaram a investir em técnicas para minimizar os traumas sofridos pelas pessoas que foram afetadas com os acontecimentos. Foi aí que a musicoterapia passou a fazer parte da realidade científica. 

Terceira idade

Como citado anteriormente, a musicoterapia para idosos é amplamente utilizada para melhorar a qualidade de vida destas pessoas. 

Nesta fase da vida, é natural que algumas doenças apareçam. Isso, inevitavelmente, acaba afetando a autoestima e o psicológico dos idosos. 

O uso de medicamentos também pode impactar no abalo emocional destas pessoas, além de outras situações ocasionais, como um falecimento inesperado de algum ente querido, ou até mesmo, a perda do convívio diário com os filhos, quando estes saem de casa. 

São muitas situações que podem ser prejudiciais para a saúde dessas pessoas, por isso, a musicoterapia para idosos pode ser muito útil para indivíduos que passam por essas circunstâncias, ou que, porventura, não tenham tantas atribuições diárias.

Indicações

Assim como em outros tipos de tratamento, a técnica possui algumas contra-indicações, por ser uma atividade exaustiva. Porém, no geral, ela pode ser realizada sem grandes restrições. 

A musicoterapia para idosos é destinada principalmente aqueles com problemas de comunicação verbal, dificuldade de expressar emoções, falta de integração, distúrbios de ansiedade e doenças cardiorrespiratórias.

Vários estudos indicam que os resultados se mostram excelentes, pois a técnica pode reduzir náuseas durante sessões de quimioterapia de câncer, além de diminuir a quantidade de sedativos e melhorar a mobilidade dos doentes com Parkinson. 

Tipos de musicoterapia

A musicoterapia para idosos pode ser dividida em dois métodos: receptivo ou ativo. No primeiro caso, os profissionais tocam para o paciente e observam qual será sua reação. Essa tática é indicada para pacientes que tenham dificuldades motoras.

Já na musicoterapia ativa, os idosos são incentivados a tocarem os instrumentos ou acompanharem as canções da forma que se sentirem à vontade. A técnica é geralmente realizada em grupos, pois é mais eficaz em pacientes com dificuldade de interação e socialização. 

Leia também: https://www.seniorclube.com.br/blog/descubra-porque-as-relacoes-sociais-sao-importante-para-idosos/ 

Benefícios da técnica

Bom, agora que já contamos sobre o que é a técnica e também sobre os métodos, vamos listar alguns benefícios da musicoterapia para idosos. 

Anteriormente, citamos que a terapia pode ajudar no tratamento de enfermidades e também ajudar na socialização dos idosos. Além disso, outras vantagens são:

  • Estimulação da fala;
  • Aumento da criatividade;
  • Resgate da memória;
  • Ganho de força e consciência corporal;
  • Libera o hormônio da endorfina, trazendo sensação de felicidade;
  • Reduz os níveis de estresse;
  • Diminui sintomas de depressão.

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Músicas para idosos

Um levantamento realizado pelo SeniorLab by Deezer em julho de 2021, apontou que o gênero sertanejo é o mais ouvido por pessoas da terceira idade no Brasil. 

Artistas como Marília Mendonça, Gusttavo Lima e Bruno & Marrone estão entre as preferências musicais deste público, assim como Roberto Carlos e Barões da Pisadinha. Bandas clássicas de rock, como Queen e The Beatles também estão entre as mais ouvidas, assim como músicas religiosas. 

Canções desses artistas podem ser ótimas aliadas na musicoterapia para idosos, assim como outras. Tudo dependerá do gosto e da preferência do paciente, por isso, é importante conversar e descobrir do que ele gosta.

Conclusão

Podemos concluir que a musicoterapia para idosos é uma ótima ferramenta para auxiliar no bem estar desse público, pois ela ajudará a resgatar memórias e sentimentos que trarão felicidade emocional.

Incluir as canções favoritas do idoso no tratamento de enfermidades também é ideal para ajudar na cura das doenças. 

Vale ressaltar, que a musicoterapia não substitui nenhum tratamento. Ela funciona como um complemento a ele. Portanto, é fundamental consultar um médico e ver qual a situação ideal para cada caso.

Aqui no Seniors, contamos com vários serviços de lazer e entretenimento para o idoso, entre elas, a musicoterapia e apresentações musicais e teatrais. Agende uma visita e venha nos conhecer!

Idosos desnutridos: o que fazer?

Idosos desnutridos: o que fazer?

Todos sabemos que o bem-estar e a alimentação estão diretamente ligados a qualidade de vida, não é mesmo? Isso fica ainda mais evidente na terceira idade. Porém, é muito comum observarmos vários casos de idosos desnutridos. O que fazer quando isso ocorre?

A carência de nutrientes essenciais para a manutenção da saúde, como ferro, cálcio, vitaminas, potássio, entre outros, pode causar sérios problemas de saúde, como osteoporose, anemia e colesterol alto, além é claro, da desnutrição.

Em outro post aqui no blog, contamos um pouco sobre como evitar que o idoso se alimente de forma inadequada. No artigo de hoje, iremos abordar o assunto de idosos desnutridos, e o que é possível fazer para evitar esse problema.

Hiporexia: o que é?

Primeiramente, vale ressaltar o que é a hiporexia. Você já ouviu essa palavra antes? Ela significa a redução ou falta de apetite, e é muito comum ocorrer em pessoas da terceira idade, devido a mudanças fisiológicas, que levam o indivíduo a perder o interesse nos alimentos.

Isso é muito sério, pois os casos de idosos desnutridos podem desencadear situações de perda de peso, cansaço, anemia e piora em quadros clínicos. O aparecimento da hiporexia está ligado a outros fatores, e pode envolver os sistemas endócrino, digestivo, sensorial e cerebral. 

Fatores

Como citado anteriormente, existem alguns casos que podem fazer com que o idoso perca o prazer em se alimentar de forma correta. Entre eles, pode-se destacar:

  • Alteração nos sentidos (olfato, paladar e tato);
  • Problemas dentários;
  • Uso incorreto de medicamentos;
  • Fatores psicológicos e sociais;
  • Solidão;
  • Depressão.

Por isso, é de extrema importância consultar um especialista caso a pessoa comece a apresentar algum destes sintomas, para que o problema seja rapidamente identificado, os idosos desnutridos possam voltar a se alimentar da forma correta.

Como tratar

A boa notícia é que é possível intervir na situação logo no início, e possibilitar que a pessoa na terceira idade volte a se alimentar da forma correta e tenha uma boa qualidade de vida.

Entre as dicas para que os idosos desnutridos consumam os nutrientes necessários para sua alimentação está a maneira de preparar as refeições. Como assim?

Dicas

Pois bem, a pessoa responsável deve oferecer alimentos fáceis de comer, como sopas e comidas amassadas, tipo purês. Produzidos do jeito certo, eles não perderão nenhum valor nutricional. Investir em alimentos ricos em probióticos, antioxidantes, ferro, vitamina C e fontes de ômega 3 também é uma excelente pedida para evitar a desnutrição.

Outra boa opção é estimular a refeição em família. Atualmente, por questões como rotina apressada ou simplesmente por falta de hábito, as pessoas não se juntam para realizar suas refeições. 

Isso também influencia diretamente na vida do idoso, que pode se sentir isolado. Ao estar junto de seus entes queridos, ele irá se sentir amado e terá mais vontade de comer.

Lembra quando você era criança e sua mãe ou sua professora diziam que uma refeição só estaria completa caso o prato estivesse colorido? O estímulo visual está diretamente ligado ao nosso cérebro, naquilo conhecido cientificamente como “Psicologia das cores”, que é capaz de tornar algo prazeroso devido à cor característica do elemento.

Um prato colorido, com vários alimentos diferentes irá atrair a atenção do idoso, reduzindo a possibilidade de ele perder o interesse na refeição.

Por fim, outra dica é investir no consumo de suplementos nutricionais. No mercado, existem opções complementares que possibilitam o aumento da ingestão proteica e calórica, evitando a perda de peso e massa muscular e ajudando a melhorar o quadro dos idosos desnutridos.

No entanto, cada pessoa tem suas particularidades e necessidades próprias, então, nunca é demais reforçar que um profissional deve ser consultado para avaliar a situação e indicar o tratamento correto para os quadros de idosos desnutridos.

Veja também: https://www.seniorclube.com.br/blog/quais-as-vantagens-de-um-nutricionista-para-a-saude-do-idoso/

Aqui no Seniors Club, temos um cardápio preparado por nutricionistas especializados, que prezam pelas necessidades individuais de cada hóspede. 

Caso tenha interesse e conhecer mais sobre residencial de idosos, entre em contato e marque uma visita.

Fisioterapia pode ajudar no tratamento da incontinência urinária em idosos

A qualidade de vida e o bem-estar das pessoas que estão na terceira idade, não podem ser negligenciados. A incontinência urinária em idosos está entre as maiores queixas desta população, pois ela traz um impacto negativo na saúde das pessoas que são acometidas por esse contratempo. 

A incontinência urinária é a perda involuntária da urina. Ela tem maior incidência em pessoas do sexo feminino, por questões da anatomia do corpo humano, devido a gestações e partos. Porém, os homens também são afetados pelo problema, principalmente quando ocorre um aumento na próstata, clinicamente definido como “hiperplasia prostática”.

Diversas são as causas da incontinência urinária em idosos, como a fraqueza da musculatura do assoalho pélvico, alterações neurológicas, obesidade e tumores que comprimem a bexiga. Além destas, a Doença de Alzheimer também pode levar à perda da capacidade de segurar a urina. 

Porém, existem tratamentos simples e eficazes para ajudar a tratar este problema. Um deles é a fisioterapia, da qual falaremos um pouco no artigo de hoje.

Fortalecimento dos músculos

Independente da idade, é extremamente importante manter os músculos rígidos e fortes, pois o enfraquecimento deles pode levar a inúmeros problemas de saúde, até mesmo nos ossos do corpo. 

O fortalecimento muscular é garantido por meio da musculação, porém, no caso da incontinência urinária em idosos, o tratamento pode ser realizado por outro meio: a fisioterapia. As estruturas musculares que sustentam os órgãos pélvicos produzem a contração da uretra para evitar a perda urinária. 

Tratamento 

Os fatores da incontinência urinária devem ser levados em conta pelos cuidadores ou responsáveis pelos idosos no momento de se optar pelo tratamento, seja ele mais conservador ou até mesmo cirúrgico. 

O uso de diuréticos, ingestão excessiva de água e líquidos, doenças neurológicas ou problemas de locomoção são alguns dos motivos que ocasionam o problema. É preciso estar atento a cada um deles para que o tratamento seja satisfatório e atinja os resultados desejados. 

Fisioterapia ajuda

O procedimento precisa ser realizado de forma multiprofissional, com o acompanhamento de um médico, que deve ser procurado para investigar as possíveis causas do problema. Caso a incontinência urinária em idosos seja uma consequência do envelhecimento, a fisioterapia é uma parte importante do tratamento. 

Aqui no Seniors Club, além de um atendimento médico, que permite aos nossos hóspedes cuidar da saúde do corpo e da mente, também dispomos de fisioterapeutas especializados, que auxiliam nas técnicas do tratamento e fortalecimento dos músculos pélvicos, prevenindo a incontinência urinária.

Agenda uma visita e venha conhecer o Seniors Club. Um residencial para idosos referência em cuidados para a terceira idade. Estamos te esperando!

Por que a Hospedagem Permanente é uma Boa Opção?

O Seniors Club é um residencial de hospedagem permanente para idosos. Além da estrutura moderna, os serviços oferecidos são de alto padrão, com o intuito de oferecer o conforto de um hotel 5 estrelas, o atendimento especializado de uma clínica e os exercícios físicos e as atividades de entretenimento de um clube.

A equipe é formada por profissionais multidisciplinares como enfermeiros, médicos, nutricionistas e fisioterapeutas, que juntos proporcionam aos hóspedes todo o cuidado necessário à saúde física e mental dos idosos, visando o bem-estar completo de cada um. 

Além disso, o Seniors encontra-se em uma região privilegiada da cidade, ao lado do Ecoville e próximo ao centro de Curitiba. Temos também nosso próprio estacionamento. Tudo pensado para facilitar o acesso e a frequência de visitas dos familiares. 

Veja mais: A Importância do Convívio Social na Terceira Idade 

Quais são os Benefícios Oferecidos aos Hóspedes? 

O residencial Seniors Club, foi projetado para ser diferente dos demais. Com isso, oferecemos alguns benefícios. Entre eles: 

– Incentivo ao convívio social com outros idosos;

– Momentos de lazer que proporcionam qualidade de vida;

– Atividades físicas que incentivam a coordenação motora e mantêm o cérebro ativo;

– Estrutura pensada para a independência dos residentes;

– Equipe especializada em cada área que o residente necessita;

– Atendimento médico permanente e sem custo adicional; 

Proporcionar bem-estar e qualidade de vida ao nosso ente querido é o que mais desejamos, certo? Logo, um residencial para idosos é a solução mais indicada nos momentos em que a nossa rotina nos impede de oferecer todo o conforto do qual ele necessita.

Qual é o custo x benefício do Seniors Club?

A estrutura foi pensada para atender de forma completa todas as necessidades do público da terceira idade. O ambiente é adaptado, conta com elevadores, corrimãos, pisos antiderrapantes, além de outras acessibilidades.

O valor das mensalidades é justo e varia de acordo com o grau de dependência do seu familiar. Nesse valor está incluso atendimento médico diário, equipe multidisciplinar, consultas com médico, atividades físicas acompanhadas por profissional especializado, refeições com cardápios montados por nutricionistas, lavanderia e atividades de lazer e entretenimento, para desenvolvimento das habilidade físicas, motoras e mentais.

Optando por um bom lar de idosos, acaba a sua preocupação com a contratação de funcionários e todo o cuidado e burocracia que isso envolve. Além disso, é a confiança de que a pessoa que você ama está em segurança, recebendo o tratamento adequado, tendo acesso à atividades que vão desenvolver e manter as suas habilidades e socializando com outras pessoas. 

Percebeu como vale a pena manter quem você mais ama sob os cuidados de um lar com hospedagem permanente? Optar por hospedar o idoso em um bom residencial é acima de tudo uma prova de amor e cuidado.

Veja mais: Dicas para Convidar o seu Familiar Idoso à Morar em um Residencial 

Caso tenha interesse em mais informações, acesse nosso site ou entre em contato conosco para agendar uma visita. 

Dicas para convencer o seu familiar idoso à morar num residencial

Convencer os pais, avós ou até mesmo outros familiares a morar num residencial para idosos, não é uma tarefa fácil. Afinal, muitas pessoas ainda possuem um certo preconceito com residenciais que atendem a terceira idade. 

Porém, é necessário esclarecer que muitas vezes um residencial especializado pode ser a melhor maneira de oferecer todo o conforto e cuidados que nossos velhinhos precisam, cuidados esses que, com o passar da idade, tornam-se mais necessários e constantes do que nunca. 

Mas com isso, a maioria dos filhos sente dificuldade em conduzir o destino dos pais. Até porque, a inversão de autoridade pode não ser aceita por eles. Pois, mesmo enfraquecidos, os idosos podem impor suas vontades, levando os filhos a desistir de procurar uma solução segura, mesmo estando totalmente convencidos de que seria o mais adequado. Então, como lidar com essas situações da melhor forma possível? 

Veja mais: Como Funciona a Hospedagem Permanente? 

A médica responsável pelo Seniors Club, Dra. Carla Lagomarsino, relatou a importância do diálogo entre familiar e idoso, na hora prévia à busca por um residencial. 

“Eu e meu marido recebemos e conversamos com todas as famílias que vêm nos visitar, à procura de um residencial. Geralmente nos procuram quando surgem sinais que lhes indicam que algo pode não estar bem com as pessoas que amam. 

Apesar de muitas vezes ainda ouvirem discursos coerentes dos seus familiares mais velhos, começam a presenciar repetições de pequenos acidentes, confusões com a medicação, quedas, cenários de isolamento e depressão, emagrecimento acentuado, e começam a preocupar-se com a segurança e o bem-estar dos seus idosos.

E o problema acaba surgindo, na hora de convencer os familiares. Por mais que seja a melhor opção, tanto para a saúde mental, quanto física dos mesmos, as vezes não é fácil aceitar esse fator, emocionalmente falando. Até porque muitas vezes o que o filho quer – segurança – não é o mesmo que o idoso deseja: a autonomia de continuar “mandando na sua própria vida”, destaca a Dra. Carla. 

Por isso, confira algumas dicas para tornar esse momento mais fácil. 

Veja mais: Cuidar do Idoso em Casa ou em um Local Especializado? 

1- Quem deve falar?

Convencer uma pessoa a morar em um lar para idosos, quando sempre morou sozinha, não é tarefa fácil. O melhor é que quem converse seja alguém em que esta pessoa sinta bastante confiança. Às vezes um familiar, um médico, ou até mesmo um amigo. 

A expectativa de mudar radicalmente a sua rotina pode ter um peso muito grande e o ideal é que tudo comece como uma experiência. Sim! Tudo que é definitivo assusta muito. Então por que não começar dizendo que vai ser uma mudança provisória? Até porque ninguém sabe mesmo como vai ser esta tentativa. 

Vai ser com o passar dos dias em um novo lugar que o idoso poderá sentir os benefícios de ter outras pessoas para conviver e se divertir, ter regalias como alguém que prepara as suas refeições, que mantém seu quarto limpo e que o lembra de tomar seus medicamentos na hora correta. 

2- Desmistifique a imagem negativa dos Lares de Idosos

Claro que a escolha do Lar é tudo! Hoje, existem lares bonitos e com pleno conforto, muito bem equipados, onde os idosos podem estar melhor do que em suas próprias casas. 

A entrada em um lar representa uma oportunidade para os idosos fazerem novos amigos, se libertarem de responsabilidades e desfrutarem de uma vida ainda ativa, em um ambiente seguro e assistido.

Importante o idoso compreender que, num local assistido, ele manterá essa autonomia tão necessária. Só não terá que se preocupar com IPTU, manutenção, mercado, empregada, contas de energia, água e internet…. 

Veja mais: 15 Benefícios que Apenas Nossos Hóspedes Possuem

3- Lembre ao idoso que a outra alternativa pode ser a solidão 

Viver só pode ser perigoso durante a terceira idade. Existem riscos de quedas ou de passar mal por algum motivo e não ter ninguém para ajudar. 

Às vezes confiar em uma empregada ou cuidadora que vem por certos períodos pode não ser a solução de todos os problemas, pois tem-se que pensar no período em que ela não está. 

4-  Ajude o idoso a tomar consciência dos riscos que corre

O melhor será, primeiro, refletir calmamente e em conjunto com o próprio idoso sobre a sua real situação. 

A manutenção do idoso em sua casa sem o devido acompanhamento promove a sua insegurança em caso de acidente ou de mal-estar, podendo levá-lo para um estado de maior sofrimento ou mesmo de maior dependência.

A entrada em um lar no momento de crise não permite uma escolha ponderada e dificulta a integração do idoso no mesmo.

5- Fique atento aos sinais de saúde do idoso

Quando o idoso está ficando esquecido, confuso ou repetitivo, são sinais de um possível processo inicial demencial. Pode ser mais complicado aos familiares apresentar razões para a mudança de casa, pois a pessoa se torna incoerente. 

Não consegue entender as razões plausíveis como segurança ou ter cuidados. E até pode colocar-se bastante contra se a família quiser utilizar como argumento algum problema cognitivo. Neste caso, o melhor é convencê-lo a passar um período por outras razões, como uma reforma na casa, férias da empregada, ou o tratamento de um probleminha clínico, uma espécie de reabilitação monitorada para se fortalecer. Ou seja, motivos que não se relacionam ao seu estado de saúde mental.

6- Tenha calma e paciência 

Seja no caso de solidão ou em estado de situação incapacitante por alguma doença, convencer um idoso a sair de sua casa é uma situação muito difícil e necessita muita paciência com a pessoa mais velha. Uma boa sugestão é escutá-lo em caso de recusa e perguntar os motivos de sua escolha. 

A partir daí, é possível tentar convencê-lo baseado em seus próprios argumentos. A maioria das pessoas não deixam os idosos se expressarem ou falarem o que pensam, e muitas vezes essa atitude pode ser a razão da recusa deles em morar com outra pessoa que passará a viver com eles, especialmente aqueles que sempre foram independentes durante sua vida inteira.

Ouvir as pessoas idosas e ponderar com elas de modo calmo e persuasivo sem tentar impor-lhes nada, pode ser uma boa alternativa de convencimento.

7- Proponha um período experimental

Um pouco à semelhança das crianças quando vão a primeira vez para o jardim, os idosos precisam de tempo para se adaptarem. Até que se sinta melhor no lar do que em sua própria casa! 

Se o idoso estiver lúcido, esta jornada pode ser proposta numa perspectiva experimental, envolvendo-o na decisão e na avaliação do lar escolhido.

Veja mais: Descubra Porque as Relações Sociais são Importante para Idosos

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Dicas de Cuidados Com Idosos

Um idoso em casa é a garantia de boas histórias, risadas, sabedoria e bons conselhos. Mas apesar dos momentos agradáveis é muito importante saber que pessoas idosas precisam de cuidados especiais.

Por serem de uma outra época, com outros costumes, eles podem ser um pouco resistentes às mudanças e existe também a dificuldade de aceitar o processo de envelhecimento que tira deles a autonomia e a liberdade. A junção desses fatores pode ser um tanto difícil para todos. Mas com amor, paciência e aceitação, é possível tornar a convivência harmoniosa.

Confira algumas dicas para você aprender a cuidar das pessoas idosas da sua vida.

  • Tenha paciência

Alguns idosos têm um temperamento forte, isso, aliado às mudanças que o processo de envelhecimento causa nas vidas deles, pode influenciar na convivência de toda a família.

É importante praticarmos a resiliência, perceber a necessidade do idoso e compreender as suas limitações, que são típicas da idade. Por isso, paciência e carinho são fundamentais para o cuidado das pessoas idosas.

  1. Incentive os momentos divertidos

As limitações da idade, podem fazer com que idosos que sempre foram muito ativos e independentes, parem de se exercitar e gastar energia, e com isso aparecem problemas, como por exemplo, a depressão.

Por isso, sempre que puder, incentive que ele faça coisas de que gosta e participe desse momento. Isso fará com que ele se mantenha ativo e animado.

Em residenciais modernos como o Seniors Club, os idosos passam o dia socializando com pessoas da mesma idade através de jogos estimulantes e práticas de atividades físicas.

Além de manter o cérebro ativo, os momentos de descontração ajudam na queima de energia e na melhora da qualidade do sono.

  • Preserve a autonomia

Para um idoso que sempre foi ativo e independente, o grande incômodo de ter que ir morar com a família é a perda de independência. Às vezes na ânsia de proteger as pessoas idosas da nossa vida, acabamos tirando a autonomia delas.

Devemos ter atenção com o cuidado em excesso, pois quando fazemos tudo e não deixamos que ela sequer tome suas próprias decisões também estamos o prejudicando.

É necessário adequar ambientes, para minimizar os riscos de queda tão comuns nessa idade e assim fazer com que ele possa continuar suas atividades diárias e só ajudá-lo no que ele realmente tem dificuldade para fazer sozinho.

  • Empatia em primeiro lugar sempre

Essa palavra que está tão na moda, é muito importante no relacionamento com as pessoas idosas, porque empatia é compreender, se identificar e se colocar no lugar do outro diante de uma situação.

Por isso, é importante que você pense como gostaria de ser tratado, caso estivesse na situação da pessoa idosa, como você se sentiria se passasse a ter limitações e a depender de outras pessoas. Esse é o melhor conselho que podemos dar.

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Como Lidar com a Teimosia dos Idosos

A teimosia dos idosos costuma se manifestar principalmente nesses tipos de situações:

  • Recusando a procura por atendimento médico quando necessário e as prescrições de medicamentos;
  • Recusando o conselho de seguir dietas e evitar determinados alimentos;
  • Recusando pedir ajuda em tarefas que podem colocar sua segurança em risco;
  • Não levando em conta a opinião de outras pessoas;
  • Resistindo aos cuidados com a higiene e o banho.
  • Para conseguir lidar com esse tipo de comportamento, é importante procurar entender o que provoca tal resistência e irritação no idoso.

O primeiro motivo da teimosia constante, pode estar ligado à dificuldade pessoal de aceitar o processo de envelhecimento. Com as mudanças que a idade acarreta no organismo, por vezes, a pessoa mais velha precisa conviver com dores físicas e limitações em atividades com as quais tinha bastante facilidade, o que pode afetar seu humor.

Se o idoso foi uma pessoa muito ativa, profissionalmente e nas decisões familiares, a perda de autonomia e independência pode ser muito difícil e dolorosa. Se ele sempre esteve na liderança da família, é natural que seja complicado lidar com a inversão de papéis, vendo um filho assumir responsabilidades que eram suas.

Confira Algumas Dicas para Lidar com a Teimosia dos Idosos

Respeite a opinião

Um detalhe essencial para uma comunicação eficaz com um idoso é nunca se esquecer que ele é um adulto e deve ser tratado como tal. Se o idoso é lúcido, é preciso ter em mente que, por mais que ele precise de atenção e cuidados, também pode opinar a respeito de suas necessidades e vontades, que precisam ser respeitadas.

É normal que a pessoa que cuida de alguém mais velho se sinta no direito de tomar decisões e cuidar da casa e das coisas como lhe convém, mas o idoso deve se sentir incluído e nunca ridicularizado por suas limitações impostas pela idade. 

Faça perguntas

A diferença de idade entre o idoso e seu cuidador pode acarretar problemas na comunicação, já que é bem provável que existam divergências quanto às opiniões e pontos de vista sobre diversos assuntos. Uma forma de lidar com isso é mudar a perspectiva e fazer perguntas, para chegar a informações que permitam compreender melhor o ponto de vista do idoso.

Além disso, fazendo perguntas fica mais fácil entender como a pessoa mais velha se sente em determinadas situações, evitando assim a perda de paciência e a imposição de opiniões e ordens que só vão causar mais irritabilidade e teimosia.

Tenha empatia

Tentar se colocar no lugar da outra pessoa é um exercício válido em qualquer tipo de relacionamento, e com os idosos não deve ser diferente. Para tentar entender por que o idoso está teimando em fazer ou deixar de fazer algo, pense em como você agiria se estivesse na mesma situação que ele e descubra o que faria com que você se sentisse melhor.

Seja um ouvinte ativo do que a pessoa mais velha diz, concentrando sua atenção, fazendo contato visual e demonstrando que valoriza o que ela fala.

Esteja sempre presente 

Os pais costumam ficar mais carentes quando os filhos já são adultos e independentes. Por causa disso, tendem a cobrar atenção de formas diferentes, inclusive sendo teimosos, para demonstrar sua própria independência.

Uma forma de sanar essa carência é se fazendo presente, convidando o idoso para realizarem atividades juntos, mesmo as mais simples, como cozinhar ou fazer compras. Jogos de tabuleiro ou baralho também são uma opção para um filho demonstrar afeto e zelo ao idoso, retribuindo o que foi recebido ao longo dos anos.

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